O Tribunal de Contas do Estado (TCE) está às voltas com problema sério: nepotismo. Mas não envolve qualquer organismo público estadual que fiscaliza por dever de ofÃcio. O problema é na própria "carne".
O Ministério Público do Estado ajuiza ação civil pública, para expurgar do TCE um rol de parentes de conselheiros do órgão. A lista associa a parentada a cinco membros do TCE, incluindo um auditor.
O juiz Luiz Dantas Filho da 5a Vara da Fazenda Pública, já fez a citação dos nove beneficiados e do Estado, representante legal do TCE. O MP pede a concessão de liminar, para que se promova a demissão dos parentes.
Eis a lista e seus respectivos padrinhos caseiros:
Neusa Maria Mesquita (Conselheiro Valério Mesquita); Raimundo Silvino da Costa Neto (Conselheiro TarcÃsio Costa); Sara de Medeiros Costa (Conselheiro TarcÃsio Costa); Vidalvo Silvino da Costa Filho (Conselheiro TarcÃsio Costa); Hortênsio Alves da Nóbrega (Conselheiro Getúlio Alves da Nóbrega); Josivam Gomes de Lima (Conselheiro Getúlio Alves da Nóbrega); CÃcero Antônio Moreira Torquato de Almeida (Conselheiro Alcimar Torquato de Almeida); Jaime de Araújo Sales Neto (Conselheira Maria Adélia Arruda Sales Souza); e Danielle Montenegro Pires de Oliveira (Auditor Marco Antônio de Moraes Rego Montenegro).
Nota deste Blog: qual a autoridade do TCE ao fiscalizar a casa alheia (prefeituras, câmaras etc), se a sua está maculada por uma praga abjeta como o nepotismo? Quando os agentes públicos finalmente vão entender que "cargo de confiança" é definido assim por crédito técnico, não por relação familiar?
Faça um Comentário