Quer a demissão sumária de parentes que exerçam funções de confiança na prefeitura, sem que tivessem acesso pelo concurso público.
O promotor titular da VII Promotoria do Patrimônio Público, Fábio de Weimar Thé, admitiu em entrevista coletiva à tarde dessa quinta (6), que não sabe precisar a quantidade de familiares da prefeita e correlatos, empregados na prefeitura. "É muita gente, mas as ações são voltadas para os casos mais facilmente detectáveis", declarou.
No elenco de atingidos estão irmãos, primos, sobrinhos e até mesmo descendentes diretos, como filhos. Os alvos mais visÃveis são os secretários Gustavo Rosado, chefe de Gabinete da prefeita e Noguchi Rosado, secretário-chefe da Controladoria do MunicÃpio.
"São casos que precisam ser resolvidos o mais rápido possÃvel para se fazer cumprir o princÃpio da moralidade previsto na Constituição Federal. São casos de pessoas que são de conhecimento público e notório de que se trata de parentes e por isso solicitamos esse posicionamento judicial sobre o caso", disse textualmente Fábio Thé na entrevista coletiva.
O Ministério Público admite que não tem sido fácil obter informações da Prefeitura de Mossoró. Há uma gingana judicial, em que a prefeitura usa de todos os intrumentos legais à sua disposição, para obstaculizar o trabalho do MP. Por isso é que até agora, o órgão tem informações ainda imprecisas quanto à quantidade e todos casos de nepotismo.
Não faltam também, exemplos de secretários e detentores de outros cargos de confiança, empregando diretamente seus parentes.
"Cada uma das dez ações atinge de duas a quatro pessoas em média. Existem ainda requerimentos de urgência para que algumas pessoas se apresentem para falar se são parentes ou não. A partir daà poderemos instaurar outros procedimentos", adiantou Fábio Thé.
* Durante todo o dia vou abordar outros ângulos dessa cruzada do Ministério Público pela moralidade administrativa em Mossoró.
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