O PT do RN vive uma perigosa situação: apenas assiste PMDB, PSB, DEM e outros no blablablá. Fica à reboque.
A estratégica que o partido adota, priorizando a eleição da ministra Dilma Roussef (PT), pode ter efeitos colaterais devastadores. A princípio não terá candidatos próprios a governo e Senado. Contenta-se em reeleger Fátima Bezerra (PT) à Câmara Federal e Fernando Mineiro (PT) à Assembleia Legislativa.
Enquanto praticamente todos os demais partidos priorizam o cotidiano paroquial, o PT/RN ignora essa realidade.
E se Dilma não vencer as eleições? Quais os efeitos do estratagema de olhar nacional, na política nativa do RN?
O partido tem encolhido, apesar do fenômeno Lula e da hegemonia política em dois mandatos presidenciais seguidos.
Nesse ínterim, se enroscou com PMDB e outros adversários históricos, sem conseguir com isso o próprio crescimento.
Exemplo claro desse prejuízo é Mossoró: foi praticamente "arrendado" para a temporada de campanha municipal 2008 pelo grupo rosadista, a quem combatia desde seu advento no início dos anos 80 na cena política mossoroense.
Depois da disputa municipal, o PT ficou com o ônus da união. Já tivera dois vereadores e nomes emergentes à disputa à prefeitura. Hoje nem isso.
Nas próximas eleições caminha para não ter sequer nomes à Câmara Federal e Assembleia Legislativa, originários do município. Definha, encolhe, atrofia mais ainda.
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