A "Operação HÃgia" destina-se à investigação e desarticulação de uma quadrilha responsável por desvios de verba pública, por meio de fraude a processos licitatórios, que resultaram na celebração ilÃcita de contratos de higienização hospitalar e locação de mão-de-obra, bem como celebração de aditivos aos referidos contratos.
Houve também a prática de corrupção de agentes públicos e tráfico de influência, para contratações emergenciais. A quadrilha promovia o desvio de verbas públicas por meio de contratos mantidos pelas empresas investigadas com o Poder Público.
Os contratos eram celebrados e prorrogados mediante o pagamento de vantagens pecuniárias indevidas a servidores públicos, estando configurado também o tráfico de influência exercido por agentes polÃticos da região.
O pagamento das faturas mensais dos contratos ilicitamente celebrados equivale a R$ 2,4 milhões ao mês. Os valores dos contratos fraudados chegam à soma de mais de R$ 36 milhões, em todo o perÃodo investigado.
Os presos poderão responder pelos crimes de falsidade ideológica, peculato, corrupção, prevaricação, tráfico de influência, fraude à licitação, dispensa indevida de licitação, patrocÃnio de interesse privado e prorrogação contratual indevida. As penas cominadas isoladamente variam de 3 meses a 12 anos de reclusão, podendo chegar ao máximo de 65 anos.
Na mitologia grega, Higia era filha de Esculápio. Era a deusa da saúde, limpeza e sanitariedade. Assim, a palavra higiene deriva de hygia = saúde.
* Com informação da Assessoria de Comunicação Social da Superintendência da PF no RN























Carlos Santos, o julgamento pelo Poder Judiciário dos processos de corrupção dessas pessoas que foram presas hoje, é tão fictÃcio quanto a deusa grega HÃgia. Em poucos dias, todos estarão em liberdade e a impunidade, aqui no Brasil, segue tranquilamente o seu rumo, sem ser incomodada por nenhuma autoridade.