Quanta dor!
Uma dor por dentro quando brigo com o tempo,
com a morte.
Fuzilo-me,
com uma minúscula esperança
de não mais poder voltar.
A dor é real,
o grito é normal.
Escapo da estação do frio,
do claro que aponta na montanha.
Costuro a boca,
fecho os olhos cerros,
não quero enxergar esta farsa,
este ritual medíocre.
Quanta dor!
Não é fácil não estar no paraíso,
não é fácil morrer.
Sou índia, fui cuspida pelo trovão!
Que mal tem se apaixonar?
Sulla Mino
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