Senhores candidatos a deputado estadual e deputado federal no Rio Grande do Norte, tratem de correr atrás desse tal de voto.
Diz a sabedoria sertaneja que ele é um produto sujeito a muitas variáveis. "Quebra mais do que arroz de terceira", ensina-se.
O quociente eleitoral (soma dos votos válidos dividida pelo número de vagas em disputa à Câmara Federal, Assembleia Legislativa ou Câmara de Vereadores) será muito alto.
Em 2006, o quociente eleitoral para deputado estadual foi de 68.387. Somente o deputado reeleito Robinson Faria (PMN) conseguiu votação para ser eleito sem depender de qualquer somatório dos demais candidatos de sua coligação.
Robinson alcançou 70.282, conquistando o sexto mandato consecutivo.
Para federal, o quociente eleitoral foi de 202.986. Ninguém elegeu-se isoladamente.
O mais votado foi o estreante Fábio Faria (PMN), filho de Robinson, que empalmou 195.148.
Conforme mapas eleitorais, restou comprovado que destes 195 mil votos obtidos pelo Fábio Faria, 100 mil votos foram-lhe dados de mão beijada pelo IBERÊ FERREIRA, que transferiu todos os seus redutos eleitorais para ele (Fábio). Vamos só observar a vertiginosa queda na votação do Fábio que, se brincar, não se reelege, mesmo com o marketing da namorada japinha.