Na cozinha, além daquele aroma atraente, o amor à culinária e o necessário sabor e conhecimento de todos os ingredientes, é preciso saber o “ponto.” É o time, aquele patamar de preparo em que a comida está pronta e perfeita à mesa e ao paladar.
Nem menos nem mais. Passou disso… passou do ponto.
Na política potiguar contemporânea, o ex-deputado federal Rafael Motta, presidente estadual do PSB, submete-se a novo teste em que saberemos se o seu plano de ser prefeito de Natal passou do ponto ou não. Em 2022, queimou possibilidade de reeleição à Câmara Federal e terminou apenas em terceiro lugar na corrida ao Senado.
A cúpula nacional do PSB ainda tentou empurrá-lo goela abaixo (veja AQUI) como candidato do então presidenciável Lula (PT) e da governadora Fátima Bezerra (PT).
Com postulação ‘certa’ à reeleição, Rafael Motta resolveu desmanchar planejamento de campanha e foi à disputa ao Senado, como alternativa ao ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT, hoje no PSB) e ao oposicionista Rogério Marinho (PL). Sem lenço, sem documento, em faixa própria, não vingou e criou arestas no governimo, além de deixar o PSB sem uma vaga na Câmara dos Deputados.
“Eles, não” – pregava Motta (veja AQUI). Mas, Lula e o governismo estadual já tinham escolhido Carlos Eduardo e lutavam para derrotar Marinho. No mínimo, Rafael Motta demorou, passou do tempo, para se oferecer como uma opção em relação ao ex-prefeito natalense. Virou um estorvo.
Dividiu votos ao Senado no campo governista e concorreu firmemente à eleição de Rogério Marinho.
Agora, sai abruptamente – veja AQUI – do secretariado do prefeito natalense Álvaro Dias (Republicanos), onde aportou como um ‘corpo estranho’, para tocar pré-candidatura sucessória sozinho, além de não ter qualquer sinalizador de espaço na oposição petista-lulista. Por lá, a deputada federal Natália Bonavides (PT) está definida à corrida eleitoral.
Seguindo em frente, Rafael com certeza não será candidato do prefeito, não será do petismo-governadora Fátima Bezerra e precisará outra vez superar o status de azarão (veja AQUI). À sua frente estão nomes que despontam em vantagem em pesquisa recente (veja AQUI e AQUI), como o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves, Natália Bonavides e o deputado federal Paulinho Freire (União Brasil).
O ex-deputado pode queimar de novo seu capital e comprometer uma carreira vista, por muitos, como promissora.
Veremos.
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Como em tudo na vida, a ousadia tem seu preço…
Na política…
Mais ainda…
Portanto…
Comentário mais que assertivo…
Assim sendo, conferido, carimbado e assinado embaixo…!!!
Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos; cada pessoa deve arcar com as consequências das escolhas dela …..
Cumpre um roteiro já vivido por tantos outros, o da pressa por ter algo que organicamente não consegue construir. “Se me ajudarem eu consigo”, deve pensar, mas na política não é assim. A cada pulo que dá, larga um pedaço do seu capital político. A trajetória de Rafael é conhecida. Felizmente é jovem e terá a oportunidade de fazer boas escolhas para a longa vida ainda a viver.
Nao adianta , a lei da natureza é implacavel . A personalidade é uma combinacao do temperamento , da indole que sao ligadas a genetica que nesse caso ele herdou do pai , com o carater , esse determinado pelo ambiente no qual ele conviveu . O resultado nao poderia ser diferente . As leis humanas cabem interpretacao , as da natureza nao .
dizer que ele é medroso, ninguém pode dizer isso dele.