Sabe da noite passada?
Um pouco dela ficou.
Na poeira das estrelas,
A luz dos teus olhos.
Nas minhas mãos pensas,
O extrato do teu perfume.
Na doída memória,
Aquele abraço não dado,
Para sempre perdido.
Sabe do hoje, querida?
Ele veio como prisão.
As horas badalam-me por ti,
E eu encarcerado nesta solidão!…
Sabe do amanhã, querida?
Fale não, fale não! Minha dor é a consciência
de que não existirá jamais, amiga.
Clauder Arcanjo É poeta e escritor cearense
* Do livro Novenário de Espinhos (lançado sexta-feira, 27, em Mossoró).
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