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quinta-feira - 12/04/2012 - 09:53h
Caso dos Precatórios

Rede Globo mostra reportagem sobre quadrilha do TJRN

 

“Investigação do Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte encontra desvio de R$ 11 milhões no Tribunal de Justiça”. Essa a chamada do Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão, em sua edição de quarta-feira (11), que remete o estado potiguar à nova repercussão pública em nível de país.

Veja no vídeo acima, a íntegra do depoimento da quadrilheira Carla Ubarana, ex-chefe da Divisão de Precatórios do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), concedido ao juiz José Armando Ponte, da 7ª vara Criminal, no dia 30 de março de 2012.

Mas antes, tape o nariz.

Veja AQUI o vídeo da reportagem no Jornal Nacional.

Veja AQUI, na íntegra, depoimento de George Leal, marido de Carla Ubarana, outro integrante da quadrilha incrustada no TJRN.

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público

Comentários

  1. Geraldo Fagundes diz:

    Essa mulher é muito corajosa, pena que faça parte da quadrilha. Com todo o seu depoimento, os dois desembargadores, descaradamente, estão falando aos quatro mundo que são inocentes.

    O Brasil, geograficamente, é riquíssimo, lindo por natureza e abençoado por Deus. Lamentável que o povo que aqui vive teime em não ser honesto e queira levar vantagem em tudo. Inclusive quem não precisa
    Uma pergunta que me intriga é, o que faz um desembargador que, tem poder, mordomia, dezenas de humanos servindo-o de capachos e ainda ganhando um salário que chega a 30/40/50 mil reais mensais a entrar num esquema desses? Ganância? Sem vergonhice, safadeza ou porque a corrupção está no DNA de cada um dos brasileiros?

    Outra coisa que me intriga. Esses ladrões até pouco tempo esnobavam riqueza, poder, status; eram paparicados todos os dias, não se curvavam diante de ninguém, não sentem vergonha da maracutaia que fizeram? Com que cara eles entram hoje no Tribunal, sabendo que todos sabem o que eles fizeram? E os vizinhos? Será que eles ainda dão bom dia/tarde/noite aos vizinhos onde moram? E o caseiro da casa de praia? Provavelmente um semi analfabeto, porém honesto. E os garçons dos restaurantes chiques onde eles saboreavam pratos caros? Com que cara os desembargadores enfrentam essa nova realidade?

    Srs. desembargadores, os senhores saíram da nobreza e foram parar na mais suja fossa de Natal onde as fezes, se vivas fossem, rejeitá-los-iam como novos moradores.

    Concluindo, podemos afirmar categoricamente que os três poderes do Brasil estão seriamente contaminados, senão podres. Não temos mais como saber se uma autoridade é honesta ou desonesta. Infelizmente todos são suspeitos. Infelizmente!

  2. Antonio Pedro da Costa diz:

    A grande dificuldade nesse país é ser honesto. Quem rouba milhões e milhões encontra sempre um jeito de continuar com as mordominas que quase sempre já vieram do berço. Jamais souberam o que é a fome, a sede na zona rural, a falta de roupa e de calçados…
    Não sentem qualquer remorso, nem param para refletir que as quantias exorbitantes que acumulam com a apropriação indevida do dinheiro público, resulta em morte de tantas pessoas à mingua da asistência médica, da alimentação, das condições básicas de higiene.
    E ao honesto resta apenas o descrédito da sociedade, inclusive muitas vezes dos próprios familiares, por sua incapacidade de crescer, progredir e participar dos banquetes dos vencedores.
    Somente muita fé em Deus para vencer à tentação, quando se tem oportunidade de se dar bem em detrimento do direito do outro.
    Lembro que numa noite chuvosa, um visinho bateu à porta de minha pobre morada e convidou meu pai para fazer companhia a ele para materem um bode alheio e saciar a fome das duas famílias, que há dias não faziam uma refeição minimamente consistente.
    O homem argumentava para meu pai que seria covardia permanecer vendo os filhos defiando de fome sem partir para aquela atitude extremada.
    Lembro perfeitamente que meu pai lhe respondeu que a depender dele “pegar no allheio” morreriam todos, pois não era da sua natureza roubar nada de ninguém.
    Jamais esqueci esse acontecimento em que pese ter, naquela oportunidade, cinco ou seis anos de idade. Apesar da fome que sentia, na minha inocência talvez, naquela noite, preferi continuar vendo meu pai como um herói e não como um covarde.
    As palavras de meu pai me acompanham por toda a minha vida. Talvez eu seja mais um covarde a quem falta coragem para enfrentar e responer à altura os grandes desafios da vida.

  3. Antonio Pedro da Costa diz:

    A grande dificuldade nesse país é ser honesto. Quem rouba milhões e milhões encontra sempre um jeito de continuar com as mordominas que quase sempre já vieram do berço. Jamais souberam o que é a fome, a sede na zona rural, a falta de roupa e de calçados…
    Não sentem qualquer remorso, nem param para refletir que as quantias exorbitantes que acumulam com a apropriação indevida do dinheiro público, resulta em morte de tantas pessoas à mingua da asistência médica, da alimentação, das condições básicas de higiene.
    E ao honesto resta apenas o descrédito da sociedade, inclusive muitas vezes dos próprios familiares, por sua incapacidade de crescer, progredir e participar dos banquetes dos vencedores.
    Somente muita fé em Deus para vencer à tentação, quando se tem oportunidade de se dar bem em detrimento do direito do outro.
    Lembro que numa noite chuvosa, um visinho bateu à porta de minha pobre morada e convidou meu pai para fazer companhia a ele para materem um bode alheio e saciar a fome das duas famílias, que há dias não faziam uma refeição minimamente consistente.
    O homem argumentava para meu pai que seria covardia permanecer vendo os filhos definhando de fome sem partir para aquela atitude extremada.
    Lembro perfeitamente que meu pai lhe respondeu que a depender dele “pegar no allheio” morreriam todos, pois não era da sua natureza roubar nada de ninguém.
    Jamais esqueci esse acontecimento em que pese ter, naquela oportunidade, cinco ou seis anos de idade. Apesar da fome que sentia, na minha inocência talvez, naquela noite, preferi continuar vendo meu pai como um herói e não como um covarde.
    As palavras de meu pai me acompanham por toda a minha vida. Talvez eu seja mais um covarde a quem falta coragem para enfrentar e responer à altura os grandes desafios da vida.

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