• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
sexta-feira - 14/02/2014 - 07:52h
Opinião

Reflexão da mídia

Por Bruno Barreto (O Mossoroense)

Interessante ver a solidariedade de setores da mídia mossoroense ao cinegrafista Santiago Andrade, morto por marginais travestidos de manifestantes. O caso realmente merece a revolta de qualquer cidade.

Curioso mesmo é vê gente que se omite quando o colega do lado é alvo de armações ou tem o direito ao exercício da profissão cerceado por setores autoritários da nossa classe política.

Isso só expõe o quanto as questões políticas limitam os relacionamentos entre os colegas da mídia que em alguns casos estão mais preocupados com o próprio umbigo.

Esse é um dos fatores da classe jornalística de Mossoró e do RN ser uma das mais fracas do país, uma desmobilização só. Resultado: salários de fome.

Nota do Blog – Suas palavras precisam ser colocadas como pauta no sindicato de classe, academia e botecos em que jornalistas, professores, sindicalistas e estudantes de comunicação circulam.

Conheço bem e sinto na pele a discriminação, o isolamento, o desdém e até os ataques sujos a meus filhos de gente que adora se apresentar como jornalista, mas serve apenas como jagunço de poderosos de ocasião.

Nos piores momentos de cerco odioso a mim, quando tentavam me desmoralizar e me calar, a maioria dos meus “colegas” ficou silente, fez de conta que nada acontecia ou prestou solidariedade na surdina.

Obrigado àqueles que não se intimidaram e fizeram questão de se pronunciar, como  jornalistas de renome nacional, que não me conheciam, mas sabiam que a defesa do meu direito de falar, era a defesa da própria liberdade de expressão – com ou sem diploma.

Mudam os poderosos, eles não mudam o jeito e a prestação do serviço sujo, atacando até mesmo o “colega” do lado. Uma pena.

Mas há esperança que avancemos pelos bons exemplos. E eles existem.

Valeu, Brunão!

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Categoria(s): Comunicação

Comentários

  1. Inácio Augusto de Almeida diz:

    “Curioso mesmo é vê gente que se omite quando o colega do lado é alvo de armações ou tem o direito ao exercício da profissão cerceado por setores autoritários da nossa classe política.”
    OU O DIREITO AO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO.
    Se isto acontece neste momento?
    O que você acha, Bruno Barreto?
    Interessante, digo eu, que clamei aqui pelo apoio dos colegas jornalistas para o meu proceso de adoção de duas crianças que comigo vivem há mais de cinco anos, sendo eu casado com a mãe destas crianças, crianças cujo pai já é falecido há mais de 8 anos.
    A juíza achou por bem, na primeira audiência, que a avó paterna fosse consultada, apesar de não sabermos se esta avó paterna sequer é viva, já que NUNCA teve contato com as crianças. E para isto deu um prazo de 10 dias sob pena de extinção do processo.
    Tive que contratatar uma competente advogada que evitou a extinção do processo.
    Quantas vezes aqui eu solicitei o apoio da imprensa mossoroense?
    NENHUM apareceu para abrir qualquer espaço em rádio ou jornal.
    E isto não fizeram porque desagradariam aos poderosos de plantão que eu tanto criticava e critico. Critico e continuarei criticando, mas sempre mostrando FATOS.
    NÃO ME RECORDO, BRUNO BARRETO, DE TER RECEBIDO SEQUER UM TELEFONEMA SEU DE SOLIDADIREDADE.
    A única pessoa que me ligou se solidarizando comigo foi a senhora NAIDE MARIA ROSADO DE SOUZA, que do Rio de janeiro telefonou e me disse palavras de conforto e fez votos de que tudo se resolvesse o mais rápido possível.
    O processo está concluso desde AOGOSTO DE 2013 aguardando apenas que a audiência seja marcada.
    Por que você, Bruno Barreto, não ajuda este seu colega de profissão, meu registro profissional é o de número 303 – DRT- CE.
    E faça isto, seja solidário comigo neste momento tão difícil que eu estou enfrentando.
    Tenho 68 anos, caso venha a falecer, como ficará a situação destas crianças?
    Pense nos seus filhos, sobrinhos.
    Pense em Deus e se solidarize comigo.
    Como?
    Enttrreviste a Juíza da Vara da Infãncia para que ela exponha as razões de tanta demora numa adoção em que o adoante já convive com as crianças há mais de 5 anos, casado com a mãe das crianças, processo concluso desde AGOSTO DE 2013 e a audiência não é marcada.
    Faça isto e Deus saberá como lhe recompensar.
    Mas faça sabendo que isto irá desagradar muitos poderosos que eu critico.
    Encerro agradecendo ao Carlos Santos que sempre abriu espaço para que eu abordasse este problema.
    Que Deus nos proteja.
    /////
    NÃO EXISTE INJUSTIÇA MAIOR DO QUE AQUELA QUE É PRATICADA EM NOME DA PRÓPRIA JUSTIÇA.
    Inácio Augusto de Almeida

    • Antonio Augusto de Sousa diz:

      Inácio, não sabia que vc estava passando por isso. Não consigo entender tamanha maldade dessa juíza. Não entendo se ela agiu assim por incompetência, ou se, por maldade mesmo. Não sou advogado, nem entendo de querelas jurídicas, mas entendo de sacanagens!. Ao Sr. meu respeito e minha solidariedade. Que Deus nos proteja.

      Antonio Augusto de Sousa

  2. Bruno Barreto diz:

    Meu caro Inácio,

    Não o conheço nem muito menos sabia da sua história. Portanto não tinha como lhe ligar para prestar solidariedade. Sou jornalista, não adivinho. Entendo que o sr age no calor da emoção e nessas horas sempre caímos nas garras de praticar a injustiça (no caso querer me imputar uma situação contraditória). Estou à disposição para ajudar na sua história. Meu e-mail é o barreto269@hotmail.com, Twitter @barreto269 e se quiser meu telefone faça um contato por um desses endereços que lhe digo. Sua história me sensibilizou mesmo com a injusta cobrança de um telefonema que não teria como dar por não conhecer a sua história.

    Saudações

    • Inácio Augusto de Almeida diz:

      Caro Bruno
      Referi-me a você porque quando da MARCHA POR MOSSORÓ um jornalista veio até a minha casa e publicou uma matéria sobre o evento que eu tentei realizar.
      Ele se apresentou como BRUNO e a matéria saiu assinada por BRUNO.
      E como o nome Bruno não é tão comum como José ou Antônio…
      Creio que você sempre lê este blog.
      Por mais de uma CENTENA DE VEZES eu apelei para os colegas de imprensa, inclusive para o SINDICATO DOS JORNALISTAS.
      Nunca tive nenhuma resposta, nunca recebi nenhum apoio.
      Fica difícil entender você desconhecer este assunto.
      MANDEI COMO SUGESTÃO DE PAUTA PARA A GAZETA DO OESTE SOBRE ESTE ASSUNTO.
      Quando uma vez liguei para a Rádio Tapuyio e perguntei ao Dr, Evânio alguma coisa relacionada a adoção, tão logo o apresentador do progama percebeu que se tratava de Inácio Augusto de Almeida, praticamente interrompeu a fala do Dr. Evânio.
      Esta é a solidariedade que eu recebi da imprensa de Mossoró.
      Coloco-me à sua disposição para quaisquer outros esclarecimentos.
      Hoje estive no escritório da advogada e ela me disse que, PROVAVELMENTE, em maio a audiência será realizada.
      Nem ela mesmo sabe quando esta audiência será realizada.
      Será que em maio eu estarei vivo?
      Esta matéria, se bem aproveitada pode se tornar assunto nacional, já que um adotante, CASADO COM A MÃE DAS CRIANÇAS, JÁ COM ESTAS CRIANÇAS CONVIVENDO HÁ MAIS DE 5 ANOS, encontra tanta dificuldade para conseguir adotá-las, imagine um cidadão qualquer que vai numa creche e resolve adotar uma criança.
      Talvez esta materia sirva de motivo para que uma LEI seja criada dando direito a todo aquele que se case e o cõnjuge já tenha filhos possa adotá-los fazendo uma simples declaração de vontade.
      Como sou jornalista e tenho alguma experiência, se quiser trocar alguma ideia sobre esta que pode se transformar numa grande reportagem, inclusive modificando a LEI DE ADOÇÃO, meu telefone é 91397139.
      Meu endereço é Teresa Leite, 16, entre o Pitsburg e a Praça Duodécimo Rosado.
      Que Deus nos proteja
      /////
      O SENTIMENTO E O AMOR QUE SE TEM NO CORAÇÃO SÃO AS ÚNICAS COISAS REALMENTE DE VALOR.
      Inácio Augusto de Almeida

  3. naide maria rosado de souza diz:

    Carlos.
    Com certeza, nessa época, nós não nos conhecíamos. Com certeza, aquela espécie de cola que me gruda às pessoas que admiro ainda não existisse. Lastimo que tenha passado por isso. Todavia, todo mal traz um bem. Talvez seja esse o motivo de sua maturidade ou envelhecimento cultural e existencial precoce. Excelente jornalista é você. As notícias que divulga são sempre fundamentadas e as opiniões que manifesta têm prumo.
    Isso sem falar na correção espetacular de seu português. Acredito que tais qualidades possam causar desconforto em quem não as possui.. Daí uma revolta, amigo “velho”.
    Quanto ao sr. Inácio, realmente, essa demora na adoção das crianças a quem devota tanto amor e quer deixá-las amparadas, como um bom pai, até me angustia. Vejo a luta e não tenho como ajudar. Apresento a minha solidariedade, mas acho pouco. No dia em que ele conseguir adotá-las, ” MEU CORAÇÃO VAI DAR UMA FESTA”.
    Quanto à triste morte do cinegrafista Santiago Andrade, de fato, resultou numa comoção generalizada. Vi gente chorando, rezando. A cidade ficou de luto. Talvez por conta de nossa vulnerabilidade diante de tanto barbarismo, talvez por vê-lo , no momento em que trabalhava ,ser atingido por aquele rojão assassino, de forma nítida…Muita dor, muita dor.

  4. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Caro Carlos Santos
    Um caso como este meu, que pode ganhar repercussão nacional, e nenhum editor por ele se interessar.
    Em que outro lugar do mundo, fora Mossoró, acontece de uma família legalmente constituída, que um dos cônjuges tem dois filhos, filhos de um pai já falecido há oito anos, e o outro cônjuge deseja adotar as crianças para que passem elas a gozar de todos os direitos e a adoção é protelada?
    Protelada porque a juíza entendeu que a avó paterna devia ser ouvida, avó que sequer o casal sabe se ainda está vivia e que com as crianças nunca teve qualquer tipo de contato?
    O pior é que deu um prazo de 10 dias para que a avó paterna fosse localizada e ouvida sob pena de extinção do processo.
    Felizmente a advogada conseguiu evitar a extinção do processo, processo que está concluso desde AGOSTO DE 2013 e a nova audiência não se realiza, apesar do adotante já contar 68 anos.
    Se isto chegar às páginas dos jornais ganhará uma dimensão incalculável.
    Mas ninguém se interessa por uma matéria como esta.
    Estivesse eu num jornal e soubesse que um caso como este estivesse acontecendo em Apodi, no lombo de um jumento eu iria a Apodi fazer esta matéria.
    No lombo de um jumento, mas iria.
    O Governo Federal gasta milhões em campanhas tentando motivar casais a fazerem adoção de crianças, mas se esquece de dizer as dificuldades que encontrará quem se atreve no Brasil a adotar uma criança.
    Será que estão proibindo que a matéria seja feita porque eu critico os poderosos de plantão?
    Na minha época, um caso como este acontecendo com um colega, o SINDICATO DOS JORNALISTAS se faria presente e exigiria dos jornais espaço para divulgação.
    Mas a minha época foi outra.
    Época em que não ficávamos na redação esperando chegar a hora de ir embora. Tínhamos hora para chegar, mas não tínhamos hora para sair. E esta hora de chegar era mais flexível do que a hora de chegada dos profissionais de saúde nas unidades básicas de Mossoró.
    E se estivéssemos já indo para casa, quase sempre de madrugada, e ouvíssemos no rádio do carro uma notícia de última hora, voltávamos à redação e no outro dia bem cedinho a notícia estava nas páginas do jornal.
    Hoje a turma está mais para funcionários cumprindo expediente do que para jornalistas.
    Culpa dos garotos?
    Não!
    Culpa do tal jornalismo empresa que subordina a opinião do jornal aos interesses do departamento comercial.
    Daí a queda assustadora na vendagem.
    O rádio jornalismo inexiste em Mossoró.
    Na verdade as emissoras de rádio foram transformadas em amplificadoras a serviço de grupos políticos.
    Não existe o rádio cidadania.
    Não existe o rádio participativo no qual o cidadão possa colocar a “boca no trombone”, como dizíamos naqueles velhos tempos. Há o medo de que a crítica feita pelo ouvinte desagrade a quem está transitoriamente ocupando um cargo de destaque na política.
    E com isto a audiência despenca.
    Aonde chegaremos com este tipo de imprensa?
    Coloco-me à disposição de qualquer veículo de comunicação para relatar o que vem acontecendo com este meu processo de adoção que se arrasta já por quase dois anos.
    Que deus nos proteja.
    ///
    SOMENTE NOS MOMENTOS DE CRISE É POSSÍVEL AVALIAR A ESSÊNCIA DE UMA PESSOA.
    Inácio Augusto de Almeida

  5. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Os dias se passando e NENHUM jornalista se mostrou solidário nesta minha verdadeira luta pela adoção das minhas duas filhas afetivas.
    COBRAR SOLIDARIEDADE É FÁCIL.
    DIFÍCIL É SER SOLIDÁRIO.
    Principalmente quando o ato de solidariedade pode desagradar aos ocupantes de cargos importantes.
    Mas não vou desistir, SOZINHO continuarei a estrebuchar para que um dia o TRIBUNAL DE JUSTIÇA, CNJ, AMB, OAB ou qualquer outra instituição se interesse pelo mesmo caso.
    Aos que pensam em adotar uma criança, que saibam da dificuldade que existe no Brasil para a realização deste desejo.
    Se algum colega se interessar em divulgar este caso, meu telefone é 91397139.
    Pode ser de Mossoró, Natal ou de qualquer outra cidade.
    O que está acontecendo comigo pode servir para que uma mudança na Lei de Adoção seja tentada, principalment no caso do adotante ser casado com a mãe da criança, quando ao invés de um processo de adoção ter que ser feito, tudo se resolva com uma simples declaração de intenção de adotar o filho do cônjuge.
    Quantos csasais se livrariam de estarem expondo suas vidas na redes sociais?
    O quento isto desafogaria as varas de família?
    Mas vivemos no país onde dificultar é o que interessa, até porque a vida do cidadão tem que ser infernizada ao máximo.
    ////
    NÃO EXISTE INJUSTIÇA MAIOR DO AQUELA PRATICADA EM NOME DA PRÓPRIA JUSTIÇA.
    Inácio Augusto de Almeida

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