Acompanhando através da Imprensa de Mossoró os últimos acontecimentos políticos envolvendo principalmente o Legislativo municipal e o Executivo.
E analisando os fatos, verificamos que há uma confusão muito grande envolvendo os fundamentos básicos que regem uma Democracia liberal, que é a forma de governo que nos conduz.
Há uma miscelânea de deveres e obrigações entre os poderes, mostrando certa desorientação política daqueles que estão à frente. Desorientação teórica dos fundamentos, vale salientar, pois na prática estão todos se mostrando grandes mestres, ou seja, “cobra engolindo cobra”, com total falta de ética, escrúpulos e respeito entre os pares.
Passando uma péssima imagem para opinião publica.
Diante disso, repassamos alguns tópicos da teoria do filósofo britânico John Locke, cujo pensamento se baseava nos valores da liberdade e tolerância, para que se tenha uma melhor reflexão sobre a participação política dos poderes, e dar continuidade à evolução organizacional da sociedade, e não à politicagem que só acarreta deformação da democracía.
Assim Locke define o poder Legislativo: “O poder legislativo é um poder soberano em toda comunidade civil, (…) o legislativo não pode arrogar para si um poder de governar por decretos arbitrários improvisados, mas se limitar a dispensar a justiça e decidir os direitos dos cidadãos por meio de leis permanentes já promulgadas e juízes autorizados”.
"(…) Confia-se o legislativo a várias pessoas, que se reúnem para legislar e, depois de realizada esta tarefa, ficam sujeitas às leis que criaram: o que garante que façam as leis visando ao bem público”.
Sobre o executivo temos: "(…) Não convém que as mesmas pessoas que detêm o poder de legislar tenham em suas mãos o poder de executar as leis, pois elas poderiam se isentar da obediência às leis que fariam e adequar a lei à sua vontade.”
Não estamos adotando nenhuma facção, ou julgando, mas sim alertando aos políticos de nossa cidade, que façam uma melhor reflexão sobre os reais objetivos de um governo democrático, pelo qual eles são legítimos representantes.
Este é meu pensamento e opinião sobre estes fatos.
Grande Abraço.
Rinaldo Coelho – Executivo da concessionária Potyran (General Motors) em Mossoró
Muito bom, o discurso. Mas foi para isso que eles se candidataram, muito embora nao tenha sido para isso que alguns de nós votamos. Caso contrário, não faria o que fazem e não se despontavam críticas nesse sentido, respectivamente.
A propósito (mas a esse respeito) sugereria ao CS um espaço especial para uma postagem intitulada NOTA OFICIAL sobre um retração na qual se percebe um exemplo clássico de definição de justiça. A nota descreve, numa análise semântica, uma Xangri-Lá ou uma outra La-la-Lândia muito além dos devaneios utópicos do idealismo transcendental e , numa análise discursiva, uma coersão legal muito além do “dente por dente e olho por olho”
Retifiko a okorrência de uma alteração grafêmica devido à natureza fônica idêntica do s pela ç na palavra COERÇÂO. Apenas uma alteração no significante (a parte sensível do signo – sua imagem acústica), porém não houve nenhuma alteração de seu significado (a parte conceitual). Fiz a substituição do grafema logo após sua digitação, mas eskeci de salvar. A retificação ainda se faz necessária porque ainda temos muitos leitores atomistas que compreendem semântica e não o sentido – a essência do discurso.
Grato.