Do Blog Saulo Vale
A reforma administrativa no governo Robinson Faria (PSD), iniciada a partir da saÃda repentina da primeira-dama, Julianne Faria (PSD), deve ter reflexos no segundo maior colégio eleitoral do estado.
O governo, a menos de 13 meses de acabar, peca feio na articulação polÃtica em diversas cidades do interior, com destaque para Mossoró.
Sem apoio de qualquer liderança polÃtica de peso, Robinson tem em suas mãos um PSD fragmentado. Outrora, o partido já teve grande expressão polÃtica em Mossoró, com um prefeito (Francisco José Júnior), com um presidente da Câmara Municipal (Jório Nogueira) e com o reitor da Universidade do Estado do RN (UERN) (Pedro Fernandes).
O primeiro e o terceiro saÃram do partido em demonstrações claras e públicas de insatisfação; o segundo, continua, mas não possui cargo eletivo.
Grupos
Acrescente aà a insatisfação dos três vereadores da legenda – EmÃlio Ferreira, Tony Cabelos e Maria das Malhas – com o governador Robinson Faria. Eles já tentaram chamar atenção com ameaças de debandada da sigla. Sem sucesso.
Só para se ter uma ideia, o governador Robinson Faria tem dificuldades até de escalar alguém do governo em Mossoró para representá-lo em eventos públicos (veja: Robinson ignora polÃticos e militar o representa em evento AQUI).
A última tentativa do governador de reagrupamento de sua base polÃtica na Terra de Santa Luzia foi quando convidou a deputada Larissa Rosado (PSB) para presidir o PSD em Mossoró. Conversas não avançaram. O grupo assumiu discurso forte de oposição de uns tempos para cá.
Já o grupo da prefeita Rosalba Ciarlini, que ainda possui cargos na estrutura do governo estadual (Isaura Rosado – Cultura), também se mostra distante e sem interesse em dialogar politicamente com Robinson.
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