Fechado em si, com seus problemas também domésticos, o governador Robinson Faria (PSD) surpreendeu a todos no dia passado. Anunciou de surpresa uma “reforma política e administrativa”.
Segundo ele, “para alinhar a gestão com as novas medidas e com todos os esforços necessários para a sua implementação.”
Horas antes, pela madrugada, mais surpreendente foi sua mulher Julianne Faria (PSD), ao proclamar a própria saída da Secretaria de Estado do Trabalho, Habitação e Ação Social (SETHAS).
A “Nota à População”, publicação oficial do Governo do RN para informar das mudanças, foi um atestado da barafunda em que está metido o governador e seu grupo: um emaranhado de informações e desinformações exposto em texto colegial, com destaque para um “recado” à própria mulher do governador, como se a coisa pública fosse um negócio de família.
De verdade, não houve reforma alguma. Ocorreram remanejamentos de gente de um lado para outro do próprio governo e assunção de peças que pouco devem acrescentar à engrenagem combalida do governo.
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As acomodações revelam racha muito mais familiar do que político, arengas resolvidas por impulso, sem enxergar essência e de fato priorizar o interesse público. O Estado, nota-se, é tratado como “empresa familiar”, por gente que “nasceu em berço de ouro”.
O RN não está imerso nessa crise por acaso e dela não sairá resolvendo pendenga conjugal, diferenças familiares e priorizando projetos eleitoreiros seja lá de quem for.
Pobre RN Sem Sorte!
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