O professor-doutor Pedro Fernandes Neto, nome de um tradicional clã potiguar, reitor da Universidade do Estado do RN (UERN), resolveu: não será candidato à reeleição no pleito marcado para o dia 22 de março deste ano.
Quer concluir seu mandato este ano – iniciado em 2013, para passar o comando da instituição a uma mulher. Aposta na professora-doutora Fátima Raquel Rosado Morais (veja AQUI), como este Blog publicou em primeira mão na última terça-feira (2).

Fernandes diz que sua escolhida "vem a frente de trabalho para autonomia financeira da UERN" (Foto: AL)
Daí, a gente resolve inquiri-lo em nossa seção “Vamos ao que interessa“, jogo rápido, com duas perguntas elementares.
Então…
Vamos ao que interessa:
Por que abrir mão da prerrogativa da reeleição, algo que nunca outro reitor o fez?
– Nós fazemos parte de um projeto impessoal. A Uern está sólida academicamente, graduação e pós-graduação em todas as áreas e reconhecidas pelo Conselho Estadual de Educação e pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), respectivamente. Temos atividades intensas de ensino, pesquisa e extensão indissociáveis. Temos os segmentos com oportunidades de formação. Hoje 80% do corpo docente com Dedicação Exclusiva e 84% de mestres e doutores, sendo os doutores a maioria, apoio aos discentes etc.. Poderia aqui ficar falando muita coisa, porém sei que o espaço é para perguntas e respostas curtas, então reitero uma visão de projeto, um amor institucional e a certeza que a continuidade independe de um protagonista e sim de uma equipe.
Por que apostar na professora-doutora Fátima Raquel para sucedê-lo?
– Ela vem a frente de trabalho para autonomia financeira da Uern. Conseguiu inserir esse tema em duas leis estaduais, do Plano Plurianual, 2016 a 2019, e Plano Estadual de Educação, 2015 a 2025. Também desencadeou a elaboração de um documento para atualizar um estudo sobre autonomia. Além disso, ela sabe como poucos as fontes de financiamento, emendas, projetos e convênios. Mais ainda: conhece a complexidade de gerir um convênio, cumprir prazos e prestar contas. É um nome que considero preparado para essa visão de projeto que citei.
Veja AQUI links para entrevistas anteriores da seção Vamos ao que interessa.
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Se enxugar o trem da alegria na assembleia legislativa do RN, enxugar o MP, diminuir a “poupança” do TJ, e diminuir as boquinhas no executivo estadual, dá para garantir um duodécimo minimo para a UERN e ainda incrementar os orçamentos da saude e segurança, mais as “castas” não querem perder o status quo e as tetas gordas!!!
O povo que se lasque!!!
Cargo comissionado deveria ser somente para assessores de prefeito e vice-prefeito, secretários e uns poucos assessores de secretários.
Agora querem enriquecer todo mundo as custas da viúva, ai não dá!!!