Sob o título “Trabalho, hierarquia e confiança”, além de outros intertítulos, em coluna que assina no jornal Gazeta do Oeste, o professor-reitor da Universidade do Estado do RN (UERN), Milton Marques, deixou claro no último domingo (6) o porquê da demissão de dois pró-reitores (Severino Neto, Planejamento, Orçamento e Finanças; e Joana Lacerda de Recursos Humanos e Assuntos Estudantís) de sua equipe, há poucos dias.
Ele apóia à sua reeleição o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação – professor Pedro Fernandes.
“Há entre as pessoas que convivem próximas, ou seja, tem um mesmo objetivo, uma mesma meta ou mesma missão, um sentimento que é soberano sobre todos os demais chamado confiança. Esse verniz é tão nobre que uma vez “riscado” não será reposto sem deixar sequelas. É um sentimento surdo e profundamente subconsciente, isto é, está além da consciência. Ser pronunciado: “eu tenho confiança em você” ou “você pode confiar em mim” tem aplicação relativa porque, na verdade, confiança é sentir”, assinalou.
“(…) Entre duas pessoas que trabalham com um mesmo objetivo, por exemplo, cumprir projeto, programa e metas em uma empresa, realizar um trabalho público comum, ou seja, em que uma ação se complementa com a ação do outro, a medida em que entre as partes há quebra de confiança o produto final que perseguem não mais se realizará a contento. A consequência será prejudicial para a instituição ou órgão, a quem os dois haviam se comprometido a oferecer o melhor, a ponto de atingir o ideal. Em outras palavras, o bem maior a ser preservado deve ser sempre o órgão ou instituição pública ou privada, assim como em um casal o bem maior deve ser sempre a família, os filhos”, apontou.
Adiante, ainda arguiu: “Acontece que, às vezes, há outros fatores menores que influenciam na relação das pessoas e se intrometem abalando a tão indispensável confiança entre as duas. Mas deve ser entendido que a confiança, quando existe, ela é soberana a tudo. Resiste todas as intempéries. Não porque deva, por doutrina, conveniência ou coisa assim, mas porque na verdade ela, a confiança, é algo sublime e muito precioso, superior a razão. Não há nada igual na vida.”
Destacou, também, que “numa relação hierárquica, entre dois atores, havendo quebra do vínculo político entre eles, por exemplo, mas permanecendo a confiança, o motivo político não terá a menor importância. O vínculo hierárquico permanecerá autêntico. Os exemplos estão por todo tempo e em diversos lugares. Quando, entretanto, a matriz atingida é a confiança, e sendo esta soberana sobre todos os demais sentimentos há em consequência ações das mais variadas”.
“Atores”, subjetivou bem. O discurso taí.
Convém lembrar que são as relações paradimáticas (mais que qualquer outra coisa) que revelam a íntima relação entre o sentir e o expressar-se. Já o texto … Bom, fica pros atomistas envernizados. O discurso, que subjaz e materializa o texto, tá lá no inconsciente – fica pros linguistas.
É até desnecessária tal materialização.
Deu um tiro no pé, reitor. O fato é discordou saiu, isso não é coerente com o que tentou pregar. Seu afilhado, Pedro, vai ter de se explicar durante a campanha, ponto.
o magnifico reitor esta certo, não merece mais sua confiança, o governo quando se elege colocar as pessoas
de sua confiança dr. milton foi eleito pelo voto ditreto estar mais de que certo.;
A velha política persecutória! A capacidade e a competência nunca foi e nunca serão levadas em conta,não rezou na cartilha vai logo pra degola,não se deve usar desses critérios em uma área tão importante,principalmente no meio universitário,a universidade não é propriedade de reitor,seja lá quem for,dentro de uma Universidade como em todo setor e ducacional é pra ser levado em conta a competência,esse negócio de confiança é nocivo e algo que fica difícl compreenssão,confiança em que e em quem? O cara está desenvolvendo um bom trabalho por que o reitor não confia vai pra guilhotina sumariamente,sem uma explicação nemhuma? E se esses proficionais estão produzindo elevando a qualidade e nome da UERN? O compromisso da Reitoria é com o universitário e não com grupo político nenhum!É só!
O Profº Pedro Fernandes não precisa explicar nada, precisa e vai descutir a Universidade, o Reitor Profº Miltom Marques, está fazendo a Gestão mais Democrática da História da UERN, munca perseguiu ninguém, as greves pela qual a UERN passou nos últimos anos, estam ai para provar isso, ninguém sofreu pressão para voltar ao trabalho, apesar do Reitor, claro, não querer a greve.
o Cargo de Pró – Reitor, é um cargo de total confiança administrativa e política, se é quebrada a confiança em umas dessas matrizes, o Reitor, no caso, não só pode como deve substituir, e foi isso que aconteceu, houve quebra de confiança na matriz política, dois Pró – Reitores iriam apoiar candidatos que iram tentar desconstruir tudo de positivo que foi feito pela Administração da UERN, uma vez que esse é o papel da oposição, pois se as coisas estão a contento não há porque mudar, só há mudança quando as coisas estão erradas, então é isso que a oposição vai pregar na campanha, e os Pró – Reitores em questão iriam apoiar esse discurso. Agora pergunto, como poder você está em um cargo de primeiro escalão e de extrema confiança pregar que tudo que a administração faz esta errado? isso não tem cabimento.
Por analogia, os Pró – Reitores são como Secretários Municipais ou Estaduais, ou ainda como Ministros de Estado, ai pergunto mais uma vez, um Secretário ou Ministro que apoie um candidato contrário ao candidato do Prefeirto, Governador ou Presidente fica no cargo? claro quer não, não seria diferente aqui na UERN.
Todos os Reitores do Mundo, todos os Pré – candidatos a Reitor da da UERN, os dois Pró – Reitores exonerados, e todos os que criticam fariam a mesma coisa, quem disser o contrário está sendo demagógico, está simplesmente jogando para a pláteia.
Agora, como o Reitor Miltom Marques é uma pessoa diferenciada e super democrática, fez o que ninguém faria, ofereceu uma licença de três meses, período da campanha, para os Pró – Reitores saírem do cargo, apoiarem a oposição, falarem mau a vontade da Administração e depois voltarem como se nada houvesse acontecido, mas mesmo assim eles não aceitaram. Não houver outra sdaída, anão ser a exoneração, o Reitor Miltom Marques está certo, e não adianta ninguém querer se fazer de vítima.