O Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) tem uma “taxa de mortalidade de 60 por cento na UTI.” Ou seja, de cada dez pacientes, pelo menos seis morrem.
A constatação é de um relatório técnico feito pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseccional de Mossoró.
O documento apresentado hoje, por comissão encabeçada pelo advogado e médico Elsias Nascentes Coelho Neto, traz um relato aterrador do funcionamento do HRTM, tanto para pacientes, como para servidores.
Segundo o médico Nascentes, o índice de mortalidade em estruturas de excelência chega a 5,4% e algo em torno de “33 por cento para as piores”.
Mas no caso do Tarcísio Maia, o percentual atinge um nível espantoso.
Sem perspectiva
Falta de medicamentos, equipamentos e pessoal concorre para esse quadro.
Assusta, que 70 % dos óbitos no hospital são de causas desconhecidas. Desconhecida? Sim.
O trabalho da comissão foi iniciado no dia 26 de fevereiro e concluído no último dia 1º de junho.
Para Elsias Nascentes, a situação está ruim e “a gente não tem perspectiva de melhora”.
“É um descaso com a Saúde, por parte da maioria dos gestores”, disse ele, assinalando que o HRTM chega a atender pacientes de 64 municípios, sendo até mesmo de estado vizinho, como Icapuí no Ceará.
O HRTM foi inaugurado em maio de 1986.
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Infelizmente Mossoró e região não são vistas como merecem. Não as cidades, mas a população. Aqueles que não tem condições de pagar planos de saúde ou mesmo ser atendido em um serviço particular. O HRTM está desde Novembro de 2015 sem aparelho de tomografia, isso é inadmissível. Se fosse em Natal isso já teria sido providenciado. Pode ser que em 2017 essa situação acabe. Robinson Faria, faria isso, faria aquilo e Faria naaaaada……. Triste