“A saúde não é tudo, mas, sem ela, o resto é nada.” (Schopenhauer)
Carlos Santos,
Para os governantes, medicamentos continuam a ser considerados como bens supérfluos por aqui! Somente de ICMS, o principal imposto, o consumidor paga entre 17% e 19% sobre o preço final.
É um escândalo que o mesmo ICMS sobre diamantes e esmeraldas seja 0%, sobre helicópteros seja 4% e sobre cavalos puro-sangue seja de apenas 7%.
Uma absurda inversão de valores contra a qual temos de lutar sempre.
De acordo com a Alanac (Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais), em média, 35,7% do preço que o consumidor paga na farmácia são impostos. Henrique Tada, diretor técnico executivo da entidade, diz que em muitos países a tributação varia entre zero e 5%.
Fernando Steinbruch, diretor do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), destaca que o ICMS corresponde à metade do total de impostos que incidem sobre os medicamentos. Mesmo com preços altos, o Brasil é um dos países que mais consomem remédios.
O Relatório Mundial sobre Drogas da ONU (Organização das Nações Unidas), divulgado mês passado, aponta um alto consumo, principalmente de analgésicos, que podem causar dependência.
O clínico médico Claudio Miguel Ruffino, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), diz que o preço não tem relação direta com o consumo abusivo e que, de fato, os valores são muito altos.
– No Brasil, nós perdemos muitos pacientes por causa dos preços. Muitos nem iniciam os tratamentos ou os abandonam no meio.
João Bosco Souto – Webleitor
Nota do Blog – E no Rio Grande do Norte, desde segunda-feira (1º), decreto do Governo Rosalba Ciarlini (DEM) torna ainda mais difícil a vida de quem precisa comprar remédio (Veja AQUI).
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