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domingo - 03/10/2021 - 07:20h

Réquiem para Chico Rodrigues

Por Marcos Ferreira

Quarta-feira, 29 de setembro de 2021; dez horas e vinte minutos desta manhã de céu azul. Enquanto escrevo esta página de adeus, que há de ser mais de uma, o meu velho e bom amigo Francisco Rodrigues da Costa (o Chico de Neco Carteiro) é sepultado no mesmo túmulo em que há vários anos jaz a sua amada esposa Zezinha. Esta era a vontade do insigne areia-branquense, ele que adotou Mossoró como o seu segundo berço desde a juventude, isto há quase sete décadas.

À noite, coração apertado, eu fui ao velório. Lá permaneci por cerca de hora e meia. Ofereci meus pêsames aos familiares, sobretudo aos netos e bisnetos, visto que as duas únicas filhas do escritor são falecidas. No velório, entre muitos rostos desconhecidos, encontrei apenas dois representantes do universo literário mossoroense: os escritores Raimundo Antônio e Marcelo Almeida.

Charge de autoria do chargista, caricaturista e cartunista Túlio Ratto

Charge de autoria do chargista, caricaturista e cartunista Túlio Ratto

Creio que os literatos ausentes no velório foram ao enterro. Coisa que não fiz. Não reúno condições emocionais para encarar um momento como esse. Despedi-me de Chico Rodrigues, portanto, à noite. Foi o nosso último encontro; ao menos neste plano. Espero reencontrá-lo qualquer dia, quando deste mundo eu também me despedir. Aí retomaremos as nossas longas, quase infindáveis conversas, especialmente sobre literatura, música e inúmeros fatos de Areia Branca.

Ali no caixão, sob o transparente véu que lhe cobria o rosto, Chico Rodrigues estava lívido, com o ar sereno de quem cumpriu a sua jornada com leveza e bonomia, além de muita coragem e resiliência para enfrentar os duros golpes que sofreu ao longo da vida. Agora, após oitenta e oito anos de pé, firme e forte, o apaixonante cronista de Saudades e outros livros do gênero enfim descansa.

Não mais lhe ouviremos os maravilhosos chistes; não mais usufruiremos do seu bom humor por vezes ácido e zombeteiro. Não mais, ao menos por enquanto, testemunharei as suas tiradas, a sua verve espirituosa, estremecendo a barriga protuberante com uma gargalhada muda.

Chico não teve vida fácil, todavia, como poucos, ele sempre soube sorrir com uma facilidade que nos contagiava. Possuía o dom da boa prosa; e não só na oralidade, mas também na sua escrita saborosa.

Além de seu leitor cativo, daí a pouco me tornei seu revisor. Muita coisa que produziu, antes de enviar para publicação, ele confiava ao meu crivo. Daí por diante nossa amizade se tornou mais estreita. Frequentava a minha casa amiúde, bebíamos um cafezinho, ele aboletado em uma rede que eu lhe armava aqui na área da frente. Falávamos de tudo e de todos, no bom sentido, claro.

QUANDO MUITOS ESTAVAM ENTREGANDO OS PONTOS, baixando as cortinas no show da vida, eis que Chico Rodrigues resolveu iniciar a sua admirável carreira de escritor com mais de setenta anos de idade. Eu o conheci por volta do ano de 2004. À época ele escrevia crônicas para o jornal Gazeta do Oeste. Publicou quatro livros de crônicas e dois romances, já viúvo e após ter perdido duas filhas. Tais dissabores nunca foram capazes de contaminá-lo com amargura nem pessimismo.

Chico Rodrigues era (difícil usar o verbo nesse tempo!) um dos melhores escritores memorialistas do Rio Grande do Norte, opinião esta que compartilho com o escritor e crítico literário Manoel Onofre Júnior. Conquistou leitores de diversas partes do estado com suas crônicas eivadas de saudosismo e precisão histórica, sobretudo ao discorrer sobre as memórias de sua poética Salinésia.

Embora fosse um mau leitor declarado, “sem qualquer influência dos clássicos”, como ele próprio costumava dizer, escreveu uma das mais belas obras autobiográficas da literatura norte-rio-grandense, o romance Perdão (o primeiro), lançado em 2014 pela editora Sarau das Letras com prefácio do professor e escritor Aécio Cândido. Julgo importante ressaltar que nesse momento Chico Rodrigues já contava oitenta e um anos de idade, mas demonstrando fôlego de jovem literato.

Ultimamente, entretanto, o mossoroense de Areia Branca vinha acusando o peso da sua longeva existência. A voz suave estava quase sumida, cortada pela asma e pelo cansaço. Emagrecera sobremodo e perdera muito da sua habitual alegria e bom humor. Os olhos globulosos pareciam cada vez mais distantes. Há poucos dias recebi uma ligação dele às três da madrugada. Tomei um susto.

— O que foi, amigo? — indaguei por telefone.

— Nada, poeta. Só achei que estava acordado.

— Não com os remédios que tomo toda noite.

— Escritor de verdade escreve até altas horas.

Não era apenas isso. Insone, acometido por ansiedade, tomando medicação para esse transtorno, Chico carecia apenas conversar com alguém. Não fui o único a quem ele telefonou a horas mortas. A doutora Luzia Praxedes, por exemplo, sua amiga e esposa do escritor Clauder Arcanjo, recebeu algumas dessas ligações.

Sim, o cronista precisava tão somente trocar umas palavras com os amigos. Pareceu-me até que estivesse se despedindo de alguns de nós, inconscientemente.

Assim como o meu pai, muito da cultura de Chico Rodrigues advinha da música, que ele recitava com precisão devido à sua poderosa memória. Ao contrário do meu pai, não era bom cantor. Nem foi de modo algum um literato que viveu debruçado sobre leituras. Escrevia bem e bonito graças ao seu talento inato para contar histórias, especialmente aquelas já bastante recuadas no tempo.

Tinha o hábito de vincular os assuntos que debatíamos a uma determinada música. No meio de uma conversa, de repente, evocava uma letra e compositor para ilustrar seu raciocínio e comentários. Sabia de cor Vicente Celestino, Nelson Gonçalves, Ataulfo Alves, Sílvio Caldas, Noel Rosa, Cartola, Lupicínio Rodrigues, Orestes Barbosa.

Bem-humorado, costumava cantarolar para mim a canção “Quando eu me chamar saudade”, grande sucesso do Nelson Cavaquinho:

“Por isso é que eu penso assim

Se alguém quiser fazer por mim

Que faça agora

Me dê as flores em vida

O carinho, a mão amiga

Para aliviar meus ais

Depois que eu me chamar saudade

Não preciso de vaidade

Quero preces e nada mais”.

Peço desculpas, caro amigo Chico, por não lhe ter oferecido tais flores em vida. Não ao menos assim, publicamente. Os dias e anos vão passando e a gente imagina ter mais tempo. Agora aguardemos o nosso reencontro.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Crônica

Comentários

  1. Amorim diz:

    Muito emocionante suas palavras ao Chico Rodrigues.
    Concordo com voce; como é dificíl reportasse no passado ao AMIGO.
    Tenho um amigo que a muito se foi, que a ele só me refiro no presente.
    Wanderley Martins, lá de Missão Velha.
    Saudades.

    • Marcos Ferreira diz:

      Prezado Amorim,
      Você, que também perdeu um amigo, compreende bem a dificuldade de nos reportarmos a uma pessoa querida usando o verbo no passado. É uma sensação muito estranha. Grato por sua leitura e comentário. Forte abraço e até a próxima.
      Marcos Ferreira.

  2. Amorim diz:

    Muito emocionante suas palavras ao Chico Rodrigues.
    Concordo com voce; como é dificíl reportasse no passado ao AMIGO.
    Tenho um amigo que a muito se foi, que a ele só me refiro no presente.
    Wanderley Martins, lá de Missão Velha.
    Saudades!

  3. Fabiano diz:

    Bela e justa homenagem, a um grande homem e excelente escritor. Tive o prazer de conhecer e confabular com seu Chico de Neco Carteiro. Sua alegria, seu bom-humor, e sua sutiliza com as palavras, como você bem descreve, fazia com que nossas manhãs na redação do Jornal Defato fossem mais prazerosas. Sua amizade com o nosso amigo em comum Augusto Paiva, nos aproximou. Parabéns Marcos Ferreira pela homenagem, ao grande Chico de Neco Carteiro!

    • Marcos Ferreira diz:

      Caro Fabiano Souza,
      Nosso amigo Chico Rodrigues, além de nós dois, conquistou amigos por onde passou. Tinha, entre outras qualidades, o hábito de tratar todo mundo com carinho e respeito. Obrigado por suas palavras.
      Marcos Ferreira.

  4. Fátima Feitosa diz:

    Parabéns pelas deliciosas palavras Marcos!
    O Chico de Neco Carteiro tinha uma mente privilegiada.
    Amo o trabalho dele!
    Tive o privilégio de recebê-lo em minha casa.
    Ele cumpriu bem sua missão terrena. 🙏

    • Marcos Ferreira diz:

      Querida Fátima Feitosa,
      Quem teve o privilégio de conviver com Chico, assim como você, sabe que se trata de uma pessoa muito querida. Deixará muitas saudades. Obrigado por seu depoimento. Abraço e até a próxima.
      Marcos Ferreira.

  5. Sayonara Amorim diz:

    Marcos, a cada linha que leio do que você escreve, fico tentando encontrar uma palavra para definir a sua capacidade criativa e a sua harmonia com as letras. Esse é um casamento, realmente invejável. Cada leitor precisa saber que ao ler Marcos Ferreira, vai se deparar com uma escrita rica e simples ao mesmo tempo. Fugir da emoção lendo você, Marcos, é, sem dúvida, uma tarefa impossível.

    • Marcos Ferreira diz:

      Querida Sayonara Amorim,
      Que palavras lindas você escreveu aqui. Muitíssimo obrigado! Espero contar com a sua presença neste espaço mais vezes, por sua inteligência e sensibilidade. Forte abraço e até a próxima.
      Marcos Ferreira.

  6. Cristiane dos Reis Braga diz:

    Guardo na lembrança a poesia recitada de cor na noite não menos poética em que bons amigos de diferentes gerações aventuraram um belo banho de mar à noite entre floreios e confusões. A vida é feita de momentos assim, espere por mim meu bom amigo.

    • Marcos Ferreira diz:

      Querida Cristiane dos Reis,
      Concordo com você. Guardemos na lembrança os bons momentos que tivemos o privilégio de dividir com o nosso querido amigo Chico. Momentos inesquecíveis. Grato por seu depoimento. Forte abraço e até a próxima.
      Marcos Ferreira.

  7. ROZILENE FERREIRA DA COSTA diz:

    Texto emocionante… eu o li quatro vezes ( somente agora) e senti a leveza do conteúdo, contemplada em uma linda e justa homenagem, que advém de duas memórias: a familiar e a coletiva. Parabéns, meu nobre e amigo, Marcos.

    Bom dia a todos.

    • Marcos Ferreira diz:

      Querida amiga Rozilene,
      Obrigado por sua leitura e depoimento. Nosso amigo Chico Rodrigues é merecedor de todas as homenagens. Tanto em vida quanto depois. Um grande abraço para você e Edu.
      Marcos Ferreira.

  8. Zilene Medeiros zilene@tcm10.com.br diz:

    Como é grandioso ter um AMIGO. Sua crônica eleva sentimentos em preces, q traduz música, envolve emoções, traz lembranças e leva saudades. Sr Chico Rodrigues, também amido de Milton, tomou cafezinho em nossa casa. Feliz reencontro no cêu.

    • Marcos Ferreira diz:

      Querida Zilene Medeiros,
      Obrigado por suas palavras. Milton e Chico eram bons amigos e agora essa amizade continuará no plano superior. Fazem uma falta imensurável, mas aqui ficamos com as saudades e as boas lembranças de ambos. Um grande abraço para você até a próxima.
      Marcos Ferreira.

  9. Rachel Gurgel Rodrigues Pereira diz:

    Com propriedade posso afirmar que os amigos conquistados após essas perdas também foram peças essenciais para o vigor e alegria que demonstrava nosso Teuchico (Avô amado).
    Os dias se tornaram mais leves.

    Dentre alguns, você: Marcos Ferreira foi um bom amigo!
    Registramos nossa gratidão ao que fez por ele, com sua companhia, atenção e conversas.

    • Marcos Ferreira diz:

      Amiga Rachel,
      Você, assim como os seus familiares, sabe o quanto Chico era uma pessoa querida de todos nós. Com o seu carisma irresistível, ele fazia amigos e conquistava admiradores por onde passava. Tanto como ser humano quanto pelo seu enorme talento enquanto homem de letras. Amigo inesquecível, nos deixa muitas saudades e ótimas recordações. Que Deus conforte você e todos os familiares.
      Marcos Ferreira.

  10. Aluísio Barros diz:

    Bom dia, MF.
    Chico Rodrigues agora vira estrela e personagem nas memórias amigas.
    Em África, se diz que uma pessoa Chico Rodrigues quando se vai, é como se uma biblioteca inteira fosse consumida pela fogueira (os africanos cultuam esse hábito do corpo morto sendo tomado pelo fogo, enquanto a canoa segue o caminho mar do rio).
    Ontem, fui ao São Sebastião me despedir de uma amiga… muitos conhecidos bons já moram naquele condomínio q anda repleto de gatos. Que coisa!!!
    Aqui, nos Pintos, o Sol tá preguiçoso. Q suba logo para q possamos gozar esse dia.

    • Marcos Ferreira diz:

      Querido poeta Aluísio Barros,
      Obrigado por suas sensíveis e oportunas palavras sobre nosso amigo Chico. Usando sua metáfora, foi mais uma vasta biblioteca humana que nos deixou. Que Deus o tenha em bom lugar.
      Marcos Ferreira.

  11. Amorim diz:

    “Caro Guia Turítico”, muito incherimento né?
    Pois bem fui ao laçamento do Livro “O Apanhador de Histórias e Saudade”; e enquanto esperava pela dedicatória fui lendo.
    Não que na pagina 27 é confirmada minha versão do Alto do Louvô.
    Art Nouveau.
    Em tempo; Prima Jacinta voce botou prá quebrar.
    Que tem de bom? Não vou encher com minhas baboseiras, vou ler O Apanhador, devagar prá não acabar hoje!
    Ponto final!
    Um abraçaço.

  12. Rocha Neto diz:

    Qualquer comentário que se fizer inerente a Chico Rodrigues, torna-se pouco diante ao grande homem que foi.
    Conheci o casal Chico Rodrigues/Zezinha, em uma grande festa no dia 14 de agosto de 1977, nos salões do Ivipanim Club na cidade de Areia Branca, desde esta época sempre que nos encontrávamos as reminiscências históricas era nosso deleite.
    Nosso universo humano ficou mais empobrecido com sua grande perda.
    Que Deus o ilumine na mansão celestial.
    Caro amigo Marcos, parabéns pela homenagem ao grande Chico de Neco Carteiro. Era assim que ele gostava de ser reconhecido.

    • Marcos Ferreira diz:

      Caro Rocha Neto,
      Nosso amigo Chico de Neco Carteiro, como ele realmente gostava de ser chamado, era um saudosista de primeira linha, dono de uma memória extraordinária, conforme todos nós sabemos. Adorava revolver as reminiscência. E se encontrasse um interlocutor como você, aí ele se esmerava. Dava gosto ouvi-lo contando suas histórias e de sua Salinésia. Bom saber que vocês também eram próximos. Forte abraço e até a próxima.
      Marcos Ferreira.

  13. VANDA MARIA JACINTO diz:

    Boa tarde, Marcos!
    Belíssima homenagem ao nosso amigo Chico de Neco Carteiro! Nossa amizade teve início e se fortaleceu na Confraria Café &Poesia.
    Nós deixa como alento, a saudade, permeada dos bons momentos…

    Abraços

    • Marcos Ferreira diz:

      Olá, amiga Vanda.
      O que nos resta agora do amigo Chico é isso: saudade e ótimas recordações de sua convivência e amizade com todos nós. Além do seu admirável talento enquanto escritor, foi um craque na arte de fazer amigos. Obrigado por sua leitura e depoimento. Abraço e até a próxima.
      Marcos Ferreira.

  14. João Bezerra de Castro diz:

    Parabéns, Caro Marcos Ferreira!
    Uma homenagem rica, sincera e comovente.
    Chico Rodrigues?
    Presente!

    • Marcos Ferreira diz:

      Caro João Bezerra de Castro,
      Chico era um amigo muito querido em nosso meio literário e fora dele. Conquistava as pessoas por onde passava. Deixa-nos muitas saudades e ótimas recordações. Obrigado por sua leitura e depoimento. Abraço e até a próxima.
      Marcos Ferreira.

  15. RAIMUNDO ANTONIO DE SOUZA LOPES diz:

    Pois é, meu caro Marcos Ferreira. Estivemos, sim, no velório de CNC, prestando-lhe nossas últimas homenagens. Como você disse, Chico foi para o andar de cima, mas deixou um legado. Isso, com certeza, o imortaliza (se foi o homem, porém sua obra permanece viva entre nós). Vou lembrar sempre do seu humor, de suas tiradas e de como ele gostava de cutucar “a fera com vara curta”. Marcos, bonita e apropriada crônica em homenagem ao grande CNC.

    • Marcos Ferreira diz:

      Caro Raimundo Antônio,
      Obrigado por sua leitura e depoimento. Chico de Neco Carteiro, como ele gostava de ser chamado, merece esta e muitas outras homenagens. Além de saudades e ótimas recordações, deixa-nos uma obra literária de grande valor. Que sua memória seja sempre cultivada. Abraço e até a próxima.
      Marcos Ferreira.

  16. José Anchieta de Albuquerque diz:

    Parabéns Marcos! Bela homenagem.

  17. Rizeuda da Silva diz:

    Olá, Marcos Ferreira!
    Você ofereceu mais que flores em vida, poeta. Ofertou sua amizade sincera, seu ombro amigo, e foi um bom ouvinte. Talvez fosse tudo que ele necessitava, do querido amigo que ele confiava. Fique emocionada com sua bela e honrosa homenagem. Meus sinceros sentimentos, amigo!
    Um abraço carinhoso das bandas do Norte.
    👏👏👏👏👏🌷

    • Marcos Ferreira diz:

      Querida Rizeuda da Silva,
      Obrigado pela leitura e depoimento. Chico Rodrigues foi um bom amigo, um ser humano especial, merecedor de toda a nossa atenção e carinho. Deixa-nos muitas saudades e ótimas recordações. Um abraço para você aqui das bandas do Nordeste.
      Marcos Ferreira.

  18. Emocionante, uma grande reflexão, nos faz valorizar as boas amizades, cutivs - las, dizer hoje, eu te amo! Parabéns. diz:

    Muito boa sua crônica.

  19. Airton Cilon diz:

    Belo tributo a memória do escritor Chico Rodrigues, pessoa amável e gentiu. Tive pouco contato com ele, mas me recordo do seu espirito forte e jovial… Abraços meu caro poeta e escritor Marcos ferreira!

    • Marcos Ferreira diz:

      Caro poeta Airton Cilon,
      Obrigado por sua leitura e depoimento. Nosso Chico Rodrigues, além de bom escritor memorialista, possuía um talento imenso para conquistar a simpatia das pessoas. Você sabe bem disso. Forte abraço e até a próxima.
      Marcos Ferreira.

  20. Valdemar Siqueira Filho diz:

    Meus pêsames. O bonito em algumas pessoas é que os fatos da vida não os abatem, é preciso que a saúde lhes falte, então mudam a velocidade da vida até que ela se encante em uma nova história.
    Forte abraço

  21. Simone Martins diz:

    Caro poeta!
    Quão feliz é aquele que pode chamar alguém de amigo!
    Há amigos mais chegados que irmãos!
    Que maravilhosa homenagem! Belas, carinhosas, fraternas e saudosas palavras que nos mostram como é importante cultivar boas amizades, regá-las com muito amor, abraços, beijos, atenção, respeito, carinho.
    Parabéns, grande Marcos Ferreira!

    • Marcos Ferreira diz:

      Querida Simone Martins,
      Muito obrigado por sua leitura e sensível depoimento. Forte abraço e até a próxima.
      Marcos Ferreira.

  22. Tulio Ratto diz:

    Grande Chico. Travei ao saber de sua partida. Só agora tive coragem de chegar em Carlos Santos e ler a Crônica de Marcos Ferreira, que me avisara antes da homenagem merecida do domingo ao nosso Chico. Nunca será fácil se despedir de uma pessoa tão especial como seu Chico. Ainda estou travado, meu amigo. Que Deus o tenha em bom lugar.

    • Marcos Ferreira diz:

      Caro Túlio Ratto,
      Realmente, amigo, essas coisas nos impactam muito. Chico era uma pessoa muito querida de todos nós. A gente fica mesmo travado e as palavras demoram a sair. Obrigado por sua leitura e depoimento. Forte abraço e até a próxima.
      Marcos Ferreira.

  23. Marcos Aurélio de Aquino diz:

    Apesar da tristeza pela perda do amigo, sua escrita nos conforta pela grandeza, delicadeza e qualidade. Abraço

    • Marcos Ferreira diz:

      Caro Marcos Aurélio de Aquino,
      Muito obrigado por sua leitura e depoimento. Chico de Neco Carteiro merece essa e muitas outras homenagens. Forte abraço e até a próxima.
      Marcos Ferreira.

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