A Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (SESAP/RN) e secretarias municipais da capital ao interior precisam rastrear e monitorar a crescente migração reversa de potiguares para seus municípios de origem.
Em alguns municípios de pequeno porte, já é possível identificar o retorno de muita gente advinda de São Paulo, principalmente, em face do crescente desemprego e expansão da Covid-19 naquele estado.Sem maiores perspectivas de recolocação do mercado, apreensivos com a própria doença, muitos voltam e podem trazer consigo o novo vírus.
A reaproximação física com familiares e a ânsia de rever amigos fazem dessa imigração um perigo ainda maior de explosão da Covid-19, sobretudo nas pequenas comunas do interior, onde assistência médica é ainda mais sofrível.
Migrações
O auto-estabelecimento de quarentena e outros cuidados, preventivos, são muitas vezes ignorados.
Pernambuco, Sergipe, Rio Grande do Norte e Paraíba foram os estados nordestinos com maior retorno de migrantes, com índices superiores a 20%, na primeira década deste século, mas por razões de perspectivas econômicas alvissareiras – segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na Região Metropolitana de São Paulo, 60% dos que deixaram a região entre 2000 e 2010, eram migrantes de retorno.
Migrações intrarregionais provavelmente devem se acentuar por aspectos sanitários e econômicos.
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