Por Marcos Ferreira
Escriba mau-caráter, sem-vergonha,
Também difamador da pior marca.
No entanto eis que essa víbora bisonha
Pretende-se um poeta qual Petrarca.
Não fez nunca um soneto, como sonha,
Porque o seu intelecto não abarca…
O quengo inteiro inchado de peçonha,
A inspiração é sempre muito parca.
Raquítico qual tudo quanto escreve,
Não raro esse esqueleto ainda se atreve
A difundir calúnia e pabulagem.
É um tipo bem malhado nesta aldeia,
Um pulha descarado e bom de peia,
Que arrota valentia sem coragem.
Marcos Ferreira é escritor
Querido Marcos,
Enfocando a crítica social ou a beleza da natureza e do amor seus sonetos são impecáveis, embora, eu prefira, como romântica que sou, o enleio da poesia que envolve a natureza, o canto dos pássaros e os sentimentos que afloram em nosso ser.
Grande abraço!
Bom dia caro Poeta; inspiração a todo vapor.
A quem colocou esta carapuça , levou uma cacetada.
Quem que bom que se recuperou da covid.
” viver e não ter vergonha de ser feliz ”
Um abraçaço!
Ômi !
Diga logo o nome desse escriba não me mate de curiosidade.
O bom de ser poeta é que pode chingar os desafetos de forma educada e bonita.
Tessitura exata. O celebrado Padre Lopes Gama, famigerado Autor de “O Carapuceiro” ficou na poeira. Quem vestirá a carapuça ?. Essa é de lascar a taboca de beira de estrada.
Valeu poeta! Senta a pua!