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segunda-feira - 30/08/2010 - 15:38h

Revista “Veja” mostra crescimento de Mossoró

A revista Veja, em sua mais recente edição, tem reportagem especial em que mostra um novo nicho de crescimento no país, nas chamadas cidades médias.

Revela como tem surgido novos polos de econômicos, no Brasil, colocando nesse rol o município de Mossoró.

Veja abaixo alguns trechos da reportagem, denominada de "A saída é o pós-sal":

"O Teatro Municipal de Mossoró enche de espanto os que visitam a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte. Com 2.500 metros quadrados e 740 lugares, é o maior e mais moderno do estado – e estar longe de ser um elefante branco. Ao contrário: com uma programação intensa, é o eixo da vida cultural da cidade."

"(…) A cidade conta com cinco instituições de ensino superior (duas públicas) e mantém nada menos que 10.000 mil universitários. Mais de 60% deles ocupam vagas nos últimos cinco anos, desde que a prefeitura renunciou aos tributos recolhidos de universidades. Até os anos 80, a economia de Mossoró era temperada pela indústria do sal local, que ainda fornece 60% do produto consumido do país.".

"Naquela década foram introduzidas lavouras de melões, que hoje empregam 60.000 pessoas. No decênio seguinte, foi a vez de os royalties de petróleo mudarem a cidade. Capitalizada, a prefeitura melhorou a infraestrutura urbana. A proporção de lares atendidos pela rede de esgotou saltou de 6% para 85%."

"Com mais dinheiro em circulação, o setor de serviços se expandiu e o comércio ganhou impulso, inclusive com a construção de um shopping Center. Calcula-se que pelo menos 200.000 pessoas de sessenta municípios vizinhos façam compras e consultas em Mossoró. Há dez anos, lá não havia edifícios com mais de três andares. Eles, agora, dominam o horizonte."

"Em 2008, a incorporadora paulista Alphaville lançou um condomínio com 229 lotes para casas de alto padrão. Em cinco horas, todos foram vendidos."

– Já falta até pedreiro –  diz o empreiteiro Gilson Bezerra.

"Nos últimos anos, 23 fábricas se instalaram no seu distrito industrial, atraídas pela oferta de gás natural. A maior delas é a Porcelanatti, do grupo catarinense Itagres, que investiu 110 milhões de reais na construção da maior fábrica de porcelanato da América Latina. Escolheu Mossoró por causa da abundância de minerais usados na produção de cerâmica, da enorme oferta de energia à base de gás e da localização, próximo a dois portos exportadores: o pernambucano Suape e o cearense Pecém."

Perfil de Mossoró

– 244.000 habitantes
– 2,7 bilhões de reais de produto interno bruto
– 11.500 reais de renda per capital anual
– Motores da economia: petroquímica e fruticultura
– Perspectiva: em processo de industrialização, ambiciona tornar-se pólo cerâmico.

Nota do Blog – Leia clicando AQUI, artigo produzido por este Blog há alguns meses, em que disserto sobre esse quadro, mostrando fatores que concorreriam para a pujança de Mossoró.

Em síntese, a Veja praticamente ratifica o que fora escrito aqui no dia 31 de maio último, às 10h56, sob o título "Além dos limites de Mossoró".

Entretanto a revista comete deslizes gravíssimos de informação, como atestar que Mossoró possui 85% de área urbana saneada; cita um museu que na prática está sucateado e se desmanchando etc., além de nominar erroneamente alguns Rosado. 

De qualquer modo, é um material positivo, mesmo com esses pecados e outros que podem ser anotados. Ajuda a despertar interesses externos por novos investimentos em Mossoró, que cresce apesar da mentalidade tacanha de sua elite política – com raras exceções.

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Categoria(s): Pensando bem...

Comentários

  1. ze roberto diz:

    Quanto custou ?

  2. Daniel Dantas diz:

    Fiquei espantado em saber que a ITAGRES veio para Mossoró por causa do gás, da abundância do material usado para a fabricação de cerâmica e a proximidade de dois portos. Pensava que a mesma teria vindo pelo belos olhos de nossa prefeita Fafá Rosado, que faz o sol nascer a toda manhã em nossa cidade.

  3. MARCOS PINTO - Sócio-Correspondente do Arquivo Nacional "Torre do Tombo" - Lisboa (Portugal). diz:

    Com certeza esta reportagem custou uma fábula aos cofres do município de Mossoró. Como reflexo da ressaca/ derrota eleitoral da SENADORA NÃO BOLSA FAMÍLIA e do Deputado Songamonga de olhar bovino, haverá,segundo fontes da própria prefeitura, atraso no pagamento do funcionalismo público municipal. Quanto aos fornecedores, já estão sentindo na pele, posto que estão há dois meses sem ver a cor do dinheiro. É nisso que dá votar em componentes da família oligárquica numerada de Mossoró.

  4. itamar de sousa diz:

    entenderam porque a refinaria nao veio para o RN? aqui se diz,que os investimentos aportaram em MOSSORO,POR A CIDADE ESTAR ENTRE DOIS PORTOS EXPORTADORES!!!QUAIS?PECÉM…CE,E SUAPE …PE!!!!VCS ACHAM QUE A VENEZUELA ,PARCEIRA DA REFINARIA,ACEITARIA LULA LEVA~LA PARA PERNAMBUCO,POR QUESTAO DE TER NASCIDO NAQUELE ESTADO?ABRE OS OLHOS RN,ABAIXO ESSES POLITICOS MENTIROSOS!!!DETENTORES DE CANAIS DE COMUNICAÇAO QUE SÓ SERVE PARA MENTIR E DESINFORMAR,DEPOIS EU VOLTAREI A FALAR SOBRE UMA INFORMAÇAO DETURPADA E MENTIROSA ,SOBRE A VINDA DE LULA A MOSSORO,PARA UNIVERSALIZAR A ESAM,TRAZENDO VARIOS INVESTIMENTOS ,TRANSFORMANDO~A EM UFERSA,…DISSERAM QUE LULA VEIO INAUGURAR UM MURO,E POR INCRIVEL QUE PAREÇA AINDA TEVE GENTE QUE ACREDITOU.,,…….SE BURRICE MATASSE !!!!!!
    CARLOS SANTOS TENHA UMA NOITE BOA.

  5. Emerson Rallison c. da Silva diz:

    Natal tinha mais condiçoes de pagar uma materia dessa em nivel nascional mas nao o fez ,porque sera?Mossoro teve essa oportunidade porque teve quem plantasse uma semente e hoje ja esta colhendo os frutos.Natal administrada 3 vezes por Vilma, todo o governo do estado nas maos e mesmo assim Mossoro e a unica do RN a mostrar maior crescimento!

  6. nubia galdino da silva diz:

    O QUE ME DEIXA TRISTE COM TUDO ESSE APARATO É SABE QUE O UNICO HOSPITAL PEDIATRICO DE MOSSORÓ VAI FECHAR SUAS PORTAS EM OUTUBRO E OS PODERES PUBLICOS NADA FAZEM COM O DINHEIRO QUE PAGARAM ESSA MATERIA DEVIAM TER FEITO ALGUMA COISA POR HOSPITAL.

  7. Marcellus Luiz diz:

    Relamente nossa cidade cresceu muito…mas a classe trabalhadora (povão) continua pobre!! O dinheiro de nossa cidade continua na mão de poucos privilegiados.

  8. MARCOS PINTO - Sócio-Correspondente dos Arquivos Nacionais "Torre do Tombo" (Lisboa/Portugal). diz:

    Essa matéria da veja foi elaborada por DIANA MOTA, irmã do Deputado Ricardo Mota, militante/apoiador da Senadora que é contra o BOLSA FAMILIA E O PROUNI, portanto, com indícios de superfaturamento no pagamento à Editora que publica a revista “VEJA”.

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