Em entrevista hoje em Mossoró, o governador Robinson Faria bradou: “Eu nunca trabalhei tanto”.
E avisou: “Eu não me preocupo com reeleição, mas em cumprir minha palavra”.
Ainda emendou: “Eu prometi ao povo do meu estado que queria governar pensando nas próximas gerações e não nas próximas eleições.”
Quer sair do governo “de cabeça erguida e com a missão cumprida”.
Então, tá.
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Só dói quando eu rio.
NOTA DO BLOG – Minha protusão aliviou bastante após intenso e longo tratamento.
Mas se eu rir muito, ela pode voltar.
Penso, logo, contenho-me.
Estivessem ainda entre nós, Miguel Mossoró ou mesmo o Super Moura estariam liderando com folga as intenções de votos com vistas à sucessão do Zumbi de Botox.
Ainda me lembro. Estava na praça de alimentação do shopping Seaway, em Capim Macio, prestigiando o projeto do produtor musical José Dias.
A tchurma do PT, como sempre ruidosa, se instalara ao centro do aglomerado como quem procurava roubar a cena dos artistas no palco. Na cabeceira da mesa, Fátima Bezerra, candidata a prefeita da capital.
Aí o locutor fez um intervalo para anunciar que Miguel Mossoró acabava de chegar no ambiente. A partir dali, adeus sossego. O alvoroço instalou-se de súbito, todo mundo queria abraçar ou apertar a mão do mais irreverente dos candidatos ao Palácio Felipe Camarão.
Quiseram até que Miguel falasse ao público, porém o locutor explicou o veto imposto pela Justiça Eleitoral. No meio do tumulto, Fátima e sua trupe saíram à francesa, desapareceram. Sabe-se lá se pagaram a conta ao garçom.
Resumindo, Miguel Mossoró encarnou o ‘happy hour’ do evento. E ainda foi mais votado que Fátima Bezerra nas eleições municipais de 2008.