Sério.
A entrevista retrata o nível de degradação do sistema político e partidário em que vivemos.
Segundo Ronaldo, em face da decisão do Supremo Trtibunal Federal (STF) quanto à fidelidade partidária, o presidente do PMN no estado, deputado Robinson Farias, estaria impedido de mudar de sigla. Mesmo que não encontre uma brecha, ficará de fora para dentro controlando o PP.
Assim, o PP – uma das maiores siglas do país – integraria uma espécie de holding (empresa controlada por outra) partidária do deputado e presidente da Assembléia Legislativa. Uma "inovação" da democracia à la RN.
Nessa arrumação, Ronaldo desponta como capataz. Utilizando nomenclatura mais nobre, ele ganharia a condição de "gerente" do presidente da Assembléia.
Quando a gente espera que a classe política avance, só é possível enxergar isso. Uma busca incessante por brechas e artifícios que ludibriem a lei. A meta é se perpetuar no topo do poder.
Pobre RN.
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