O grupo governista estadual dá outra demonstração do penduricalho em que transformou o suplente de deputado federal Rogério Marinho (PSDB).
Pela segunda vez, este ano, o titular do mandato – deputado federal Betinho Rosado (DEM) – afasta-se do cargo de secretário estadual da Agricultura, para assumir seu lugar na Câmara Federal (veja postagem AQUI).
Com seu retorno a Brasília, por pouquíssimos dias, Rogério é descartado num momento crucial para o próprio mandato parlamentar: período de confecção de emendas ao Orçamento Geral da União (OGU).
Betinho retoma a cadeira para comandar pessoalmente a articulação de lobby para fixar emendas do seu interesse, baseado em cobranças de grupos que o apoiaram na campanha passada.
Vale lembrar, por exemplo, que setores ligados à agropecuária, que deram endosso à sua candidatura em 2010, preferiam que ele mantivesse mandato em Brasília, em vez de estar na Agricultura do Estado.
Quanto a Rogério, sua posição é sempre instável. Sempre sujeito ao humor do titular e do grupo governista estadual, haja vista não ser dono do mandato.
Carlos Santos,
À Maioria da população brasileira sempre fica perplexa quando assiste e ler esses troca-trocas de mandatos eletivos ora vigente em nosso Brasil. Ultimamente, assistimos e lemos trocadilhos de ministros na esfera federal motivada por escândalos (Corrupções). Pois bem, fazia algum tempo que não se lembrava desse remanejamento, ou seja, um detentor do mandato de deputado federal afastar-se de sua função por bastante tempo e claro, automaticamente o 1º suplente assume a cadeira do mesmo. Ai, em um piscar de olho o mandatário volta às entranhas do poder somente para beneficiar a si e provavelmente a seus mais próximos.
Ou parte da constituição vagabunda se for o caso.
E o povão rezando que se aproxime a campanha eleitoral para brandir: É ele ou não é?
Revoltante…