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quarta-feira - 19/06/2013 - 06:57h
Protestos

Rondando a Bastilha

A Bastilha fica em que endereço mesmo?

Manifestantes ainda não escolheram endereço ideal à tomada.

Protejam-se, engravatados.

E nada de brioches, por favor!!

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Categoria(s): Gerais / Opinião da Coluna do Herzog

Comentários

  1. Inácio Augusto de Almeida diz:

    Por aqui não teremos brioches.
    Teremos leite que é o que mandarão o povo tomar quando a seca deixar o povo totalmente sem água.
    Notícia de hoje:
    “Saques e chamas em novo protesto acirram tensão em São Paulo
    19/06/201304h53
    A onda de protestos que tomou conta das ruas de cidades brasileiras espalhadas por todas as regiões do país registrou um novo capítulo na noite de terça-feira, quando novas manifestações foram realizadas em pelo menos 12 Estados.”
    Lendo esta notícia, apelo para que todos os manifestantes de sábado aqui em Mossoró não cometam nenhum ato de violência contra pessoas ou contra o patrimônio público ou privado.
    Que não permitam a presença de bandeira de nenhum partido político.
    Que não permitam nenhum político na chamada “COMISSÃO DE FRENTE”.
    Neste local devem estar os organizadores do evento e pessoas do povo.
    Acredito que será impossível limitar os protestos apenas à falta de segurança.
    Temas como Educação e Saúde certamente se farão presente.
    Mas que tenham sempre em mente que o movimento deve ser pacífico.
    Tem que ser pacífico.
    Certamente os que torcem pelo fracasso da passeata irão tentar infiltrar entre os manifestantes alguns baderneiros para depois poderem criticar a manifestação.
    Muita atenção aos tipos que irão aparecer tentando descaracterizar este movimento.
    ///
    CUSCUZ COM OVO SEM CAFÉ É SERVIDO NA MERENDA ESCOLAR.
    O UNIFORME ESCOLAR AINDA NÃO FOI DISTRIBUÍDO EM MOSSORÓ.

  2. jose de freitas neto diz:

    A frase comer brioches, dita pela guilhotinada rainha da frança contra o povão,em 1792,ficou para a posteridade e na memória dos povos como sinonimo desprezo.No brasil,essas manifestações contra a bandalheira, certamente não chegará a tanto,Assim espero.

  3. Carlos Andre diz:

    A FIFA HJ TEM MAIS PODER QUE A CONSTITUIÇÃO FEDERAL, VEJAMOS O QUE O ÓRGÃO MAXIMO DO FUTEBOL MUNDIAL DIZ A RESPEITO AS MANIFESTAÇÕES:

    A Fifa e o COL (Comitê Organizador Local) proíbem protestos dentro dos estádios das Copa das Confederações. Foi o que informou a entidade nesta quinta-feira ao UOL Esporte, ao reafirmar a regra que proíbe manifestações políticas ou ideológicas dentro de suas competições. Mas não haverá flexibilidade para o atual evento, que ocorre em meio a onda de movimentos de rua no país.

    “Fifa e o COL respeitam o direito de livre expressão e o direito das pessoas de protestar. Dentro do estádio, há um código que se aplica, como escrito nos ingressos e no guia dos torcedores”, afirmou a assessoria da Fifa. “Esse código é similar em grande eventos e há procedimentos padrão adequados para serem tomados em relação a esse item.”

    No código de conduta dos torcedores, o artigo 5.6 é explícito ao dizer que não está autorizado que qualquer torcedor promova qualquer “mensagem política, indeológica ou causa de caridade”. Só poderá ocorrer no caso de uma permissão excepcional dada pelas autoridades da Copa das Confederações, o que não aconteceu.

    ISSO SÓ PODE ACONTECER NA TERRA DO FUTEBOL.

  4. Francy Granjeiro diz:

    VAMOS PRA RUUUUUAAAAAAAAAAA MOSSSSSOOOOOORRRRROOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!
    //www.engenhariae.com.br/colunas/lista-de-cidades-que-terao-manifestacoes-durante-essa-semana/

  5. RC 50 diz:

    Um pouco além dos protestos

    Os protestos pegaram o mundo político de calças curtas.
    Comecemos pela oposição.
    Depois de passar a última década procurando convencer a população a sair às ruas com base num moralismo falso e seletivo, a oposição reagiu de acordo com o reflexo condicionado do conservadorismo brasileiro.
    Sua primeira atitude foi clássica: dar porrada nos protestos e na mobilização popular. Tratou todo mundo como baderneiro e aplaudiu balas de borracha. No momento mais difícil, vangloriou-se do que fazia.
    Ao perceber que os “vândalos” e “baderneiros” poderiam ter uma função útil caso fossem instrumentalizados para combater o governo Dilma, a oposição procura promover uma transmutação política.
    Quer entrar no vácuo da luta contra os 0,20 centavos e encontrar novos aliados em sua guerra eleitoral para 2014.
    É por isso que muitos observadores e comentaristas insistem em dizer que a luta envolve bandeiras maiores e mais amplas. Receosos de entrar num terreno perigoso, o das reivindicações populares, a tática é criar um guarda-chuva ideológico.
    Tenta-se diluir um compromisso que interessa à maioria da população, para criar um atalho para 2014.
    Vamos combinar.
    Para quem perdeu três eleições presidenciais desde 2002 e arranca os cabelos diante das pesquisas eleitorais disponíveis para 2014, até uma insólita aproximação com o anarquismo e práticas autonomistas se tornou uma esperança.
    E se pelo menos uma fatia dessa juventude resolver engrossar o bloco de oposição no ano que vem?
    É este o exercício que o conservadorismo brasileiro decidiu experimentar.
    Resta saber se será bem-sucedido neste canto de sereia – ou não.
    Em vez de seguir o tratamento de “vândalos” pré-criminosos, eles foram repaginados, tomaram um banho de butique ideológica e agora são apresentados com bons moços, herdeiros das melhores lutas políticas de um país onde, mais uma vez, se diz que “tudo” precisa mudar.
    (Na real, este “tudo” consiste em revogar as principais conquistas sociais instituídas de 2003 para cá e dar um jeito de tirar essa discussão sobre tarifa de ônibus da frente…)
    Mas a mobilização também pegou o PT e seus aliados no contrapé.
    Os protestos revelaram a distancia entre um partido que tem um histórico na melhoria do transporte público, a começar pela criação do Bilhete Único, e os militantes independentes que há anos se dedicam a esse combate, preferindo seguir uma direção própria, com métodos próprios de organização e reivindicação.
    Há anos que o MPL denuncia o preço das passagens nas principais capitais do país. A história lhe deu razão.
    Centro das manifestações em função de um aumento de 0,20 centavos, a prefeitura de São Paulo perdeu uma ótima oportunidade para negociar.
    Durante três dias, Fernando Haddad fez companhia a Geraldo Alckmin, o governador que tem imposto um ambiente de Estado Policial a São Paulo toda vez que é colocado diante de mobilizações de caráter político.
    Não vamos esquecer. Neste período foram feitas dezenas de prisões arbitrárias e vários militantes foram enquadrados em crimes absurdos e inaceitáveis para quem exerce o direito legítimo de defender seus direitos – como formação de quadrilha.
    Neste jogo delicado, incerto, pode-se resolver um trunfo importante da campanha de 2014.
    Todos estarão atentos e cada movimento pode ser decisivo.
    Ninguém é bobo embora muita gente goste de se fazer de ingênuo.
    PAULO MOREIRA LEITE

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