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sexta-feira - 01/10/2010 - 15:20h

Rosalba Ciarlini vence eleição – Há quatro anos


Candidata ao Senado, Rosalba Ciarlini (no PFL, hoje DEM) chegou à véspera das eleições de 2006 em empate numérico e técnico com o senador Fernando Bezerra (PTB), tido como favoritíssimo.

Analisando a campanha em si e as últimas pesquisas do Instituto Ibope, eu assinei material analítico no dia 30 de setembro de 2006, no endereço de Blog que anteriormente tinha no ar. Nessa postagem, disseco o cenário e antecipo que "Rosalba tinha motivos para sorrir". Foi eleita com 11.131 votos de maioria.

Veja abaixo o texto que escrevi à ocasião, horas antes das eleições:

Rosalba tem motivos para sorrir

Análise da disputa ao Senado observando as três pesquisas Ibope

Se há alguém com motivos para comemorar os números do Ibope é a ex-prefeita de Mossoró e candidata ao Senado, Rosalba Ciarlini (PFL).

Rosalba saiu de um empate técnico e numérico com Fernando Bezerra (PTB) em 29%, na pesquisa de 23 de agosto, para novo empate agora no sábado, 30, em cima de 41% cada um.

O motivo da alegria, é que na sondagem de 15 de setembro, ela tinha 30% contra 35% de Fernando Bezerra.

Observando-se o comportamento de cada um dos candidatos, em especial Fernando e Rosalba, é fácil identificar que ela reagiu no momento mais necessário. Cresceu 11% em apenas 15 dias.

Enquanto isso, Fernando Bezerra subiu menos, apenas 6% em igual período.

Nanicos

Entretanto, o que também chama a atenção, é que nesse empate, outra vez o Ibope mede uma seqüência de percentuais para candidatos “nanicos” (veja todos os números em matéria abaixo desta) que está fora da realidade. Nesse cumulativo ‘desaparecem’ 4% de intenções de voto. A quem o Ibope teria protegido? Se isso ocorreu, claro.

O instituto lava as mãos da mesma forma que acontece na disputa ao governo (veja matérias postadas abaixo). Talvez não tenha se arriscado a jogar números de vantagem para um dos candidatos, jogando nos nanicos a segurança da ‘credibilidade’.

Quem decidirá a eleição?

O comportamento do eleitorado de Geraldo Melo (PSDB), que pode migrar em parte para Fernando ou mesmo para Rosalba, é um fator particularmente decisivo. É o “voto útil”. É pouco provável que Geraldo mantenha seu rebanho nos 14% que são assinalados pelo Ibope agora.

O percentual de indecisos/nulos/brancos que é de bom porte (7%) também fala alto na avaliação, que carece de mais elementos (dados sobre itens sociais, rejeição etc) para que se possa produzir análise mais segura.

Por último, não deve ser descartada a vitória por gravidade, com o candidato (a) a governador içando seu parceiro (a) de chapa majoritária. Se Garibaldi vencer as eleições, não será estranho que puxe Rosalba. Se for Wilma a vencedora, Fernando teria essa alavancagem a mais.

Temos uma eleição para ser vencida, literalmente, no dia.

Veja clicando AQUI a postagem original, no dia 30 de setembro de 2006.

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Categoria(s): Blog

Comentários

  1. MARCOS PINTO - Do IHGRN e do ICOP. diz:

    Com certeza as urnas derrubarão esta assertiva, posto que, restou comprovado que a candidata do DEM(O) tem sido repetitiva, à exaustão, de um corolário de falácias e milongas intermináveis. Pura e enfadonha (Como sempre!) demagogia!

  2. jose roberto diz:

    TENHO CERTESA QUE O ODIO DO SR. MARCOS PINTO, DO TOMBO DE APODI, E PORQUE DONA ROSALBA TIROU O SR. MARCOS PINTO, DA GERENCIA DO MUSEU DE MOSSORO. MARCOS PINTO TEU PASSADO E ESCURO.

  3. Immanuel Skiller diz:

    Prezado Carlos,

    Não só Rosalba, como os Rosados, “tem motivos para sorrir”. Ao nível das relações políticas, o Clã Rosado privatizou o espaço público, ocasionando a atrofia social. Mossoró, a mais de cinquenta anos, se orienta pela lógica da esfera familiar. Assim, a prática política deste grupo familiar incide nos indivíduos a partir de uma relação parternalista, ou seja, de ajustamento do conjunto social aos ditames do sistema dominante. Através da “política oligárquica”, a família Rosado consolidou sua hegemonia sobre o conjunto da cidade. Assim sendo, a maioria da população local está condenada em face das amarras de um determinado tipo de sistema político (oligárquico) institucionalizado, que tem espoliados pelas imposições dominantes os interesses sociais coletivos. Com isso, para fazer valer seus desejos e interesses, os Rosados conta com o apoio de correligionários e aliados (elites locais que não abrem mão de seus privilégios) para garantir a manutenção do mando.

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