“Cadê a cidade que só se desenvolvia?” A pergunta é feita pela ex-governadora e ex-prefeita Rosalba Ciarlini (PP), em sua inserção no programa do Partido Progressista (PP), que começou a ser veiculada na última quarta-feira (11) em rádio e TV, mas que ainda foi ao ar no sábado (14) e reaparecerá nos dias 17 e 19 próximos.
A participação da ex-governadora faz parte de uma nova fase da sua pré-campanha à Prefeitura de Mossoró. Num primeiro momento, a estratégia era maior comedimento e aparições pontuais na cidade, com certa seletividade em espaços na mídia.
Agora ela sai à luta, focando – mesmo que ainda comedidamente – a gestão municipal do prefeito Francisco José Júnior (PSD).
No plano estadual, mais comedimento ainda. Prudência com as palavras ou silêncio estratégico.
Na verdade, seria até embaraçoso para a governadora ir pro ataque contra o Governo Robinson Faria (PSD), seu ex-vice-governador, depois adversário, mas a quem apoiou de forma implícita na campanha ao Governo do Estado em 2014, onde poderia influir: Mossoró.
Agora, Rosalba vive uma situação paradoxal: é oposição e é governista no plano estadual.
Família e partido divididos, nessa dualidade esdrúxula. Por conflito de conceitos ou por estratégia? Há controvérsia.
O PP participa do Governo Robinson Faria através de alguns cargos, com destaque para a professora Isaura Amélia, cunhada da ex-governadora Rosalba Ciarlini, que foi nomeada à semana passada para dirigir pela terceira vez a Fundação José Augusto (FJA).
Rosalba e Robinson juntos
Isaura já fora auxiliar de Rosalba no Governo do Estado e antes, já estivera na FJA com a então governadora Wilma de Faria (então no PSB).
Importante sublinhar, que na própria campanha de Robinson, o PP fizera parte de sua coligação. Não desembarcou no Governo por acaso.
Ao poupar Robinson em sua primeira aparição pública em ano eleitoral, com conteúdo político-eletivo, Rosalba começa a pavimentar o caminho à corrida municipal, seccionando discurso. Vai procurar fundar sua campanha numa temática local. É como se o Governo do Estado não existisse e ela sequer um dia tivesse ocupado cadeira executiva no Centro Administrativo.
Faz muito bem. É para ser esquecido ou ser muito bem lembrado por seus adversários, digamos.
Seu passado recente a condena. No caso das três gestões municipais que empreendeu, a expectativa é de criar uma aura superior capaz de torná-las paradigma em contraponto ao que é feito pelo prefeito Francisco José Júnior (PSD), principal aliado de Robinson no município.
Mas ninguém descarte na sucessão municipal de Mossoró, o surgimento até do “imponderável de almeida”, personagem criado pelo cronista Nelson Rodrigues e que ele enxergava em jogos de futebol. Era o improvável que virava realidade.
Rosalba e Robinson poderão estar juntos, no mesmo lado, na corrida eleitoral municipal. Se não, ela terá de se esforçar para se dissociar da própria relação que sua família e partido tem com o governante e o Governo.
Enfim, engenharia para marqueteiros, alquimistas e bruxos.
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Polarizar a campanha é o objetivo.
E o que fazem os oposicionistas autênticos?
Se dividem mesmo sabendo que não conseguirão mais do que 4% dos votos.
Tião da Prest decepcionado com a política, calou-se. Mal assessorado e cercado de alpinistas políticos viu seu projeto de uma MOSSORÓ MELHOR se transformar num sonho de uma noite de verão.
E assim Mossoró caminha para escolher entre a mesmice que aí está ou a volta ao passado.
Tinha a candidatura do Tião tudo para decolar. Não decolou. Comeu toda pista e está prestes a bater no muro de contenção, se é que já não bateu.
E tudo podia ser tão diferente. Mas preferiu acreditar nos que ao primeiro sinal de dificuldades o abandonaram. Não ouviu o povo. Não ouviu as sugestões que eu tenho para oferecer a um candidato que tenha a mínima condição de vencer as eleições e esteja compromissado unicamente com Mossoró.
Até quando, Mossoró?
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OS RECURSOS SAL GROSSO SERÃO JULGADOS EM MAIO? AGUARDEM!
QUANDO OS PROFESSORES VÃO APOIAR A PEC 15/20 JÁ APROVADA NA CCJ DA CÂMARA FEDERAL?
Só um pequeno comentário: há pessoas que não deveriam ter partido. Isaura Amélia faz parte do grupo necessário a gregos e troianos e do grupo “mentes que brilham”. Quem for inteligente que a abrace. Corra atrás.
Rosalba parece que esqueceu seus índices de rejeição durante sua gestão no governo do RN. Agora “mais uma vez” ela representa a nova e infalível solução de todos os problemas.
Caberia uma analise quanto a propaganda antecipada/irregular ai, mas como não sou o advogado do partido do prefeito, deixo para que tal o faça.