A Prefeitura de Mossoró segue em marcha batida e em ritmo incontrolável na cessão de aditivos contratuais. O que deveria ser exceção, ou seja, excepcionalidade na relação entre empresa e ente público, transforma-se em rotina e regra, com prejuízos multimilionários para o erário.
Só em quatro aditivos publicados numa única página virtual do Jornal Oficial do Município (JOM), com print (cópia) que reproduzimos, a gestão Rosalba Ciarlini (PP) garante quase R$ 2 milhões a mais do que tinha contratado em licitações. O dinheiro que sempre falta para remédios, por exemplo, sobra e é despejado aos borbotões noutra direção – num ano em que as eleições estão aí, batendo à porta.
Os quatro aditivos estão no JOM desse último dia 3, edição 569 (veja AQUI na página 3, se não sair do ar). Totalizam R$ 1.883,746,23 (Um milhão, oitocentos e oitenta e três mil, setecentos e quarenta e seis reais e vinte três centavos).
Ah, está dentro da lei! Sim, claro, tudo dentro da lei! tintim por tintim.
As empresas beneficiadas são a Construtora Luiz Costa Ltda. (CLC),V.M Construções e Serviços Ltda., ECL Construção e Engenharia Ltda. e Poly Construções e Empreendimentos Ltda.
Ainda bem que órgãos de fiscalização da coisa pública seguem vigilantes, severos e com olhar punitivo à toda movimentação. Isso em Bodó, Cruzeta, Água Nova, Jacanã, Japi… Em Mossoró, não. Parece que há uma legislação à parte nesse município.
Não é por acaso que o epíteto de “País de Mossoró” é tão repetido e ecoado no lugar, em tom de zombaria.
Faz sentido.
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Carlos Santos. Enquanto isso amigo, falta a insulina novorapid e as fitas de verificação da gricose para os sofridos diabéticos de Mossoró, como sempre.
NOTA DO BLOG – Boa tarde, Francisco.
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