Setores da imprensa de Natal alimentam a imaginação e fomentam conjecturas, para o futuro da política brasileira, com reflexos no Rio Grande do Norte.
A hipótese levantada nas últimas horas é de que numa eventual saída do prefeito paulistano Gilberto Kassab (DEM), do seu atual partido, ele migraria para o PSB, como ponto de desembarque final.
Em sua trilha iriam dezenas de políticos com mandatos, como a governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
É possível? Claro que é. Não é provável, mas é possível.
Rosalba há muito que tenta se desvencilhar de desgastes do DEM, ex-PFL. Insiste em se converter ao governismo, hoje sob a batuta da presidente Dilma Rousseff (PT).
Quais as implicações dessa aventada mudança, na política nativa?
De imediato, vamos levar o caso para a paróquia, a aldeia dos Rosado.
Rosalba seria correligionária da deputada federal Sandra Rosado (PSB) e de sua filha e pré-candidata a prefeito de Mossoró, deputada Larissa Rosado (PSB).
Com essa reviravolta, podemos imaginar o quê?
Exatamente isso: se uma coisa puxa a outra, o rosalbismo teria uma "candidata pronta" à sucessão da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM). A própria Larissa Rosado.
Arenga entre os dois grupos do clã Rosado não existe. Ocorrem diferenças pontuais.
Desde 2006 que eles mantêm uma relação mais próxima, num pacto de não-agressão que ajudou Rosalba a chegar ao Senado àquele ano e não dificultou sua votação estelar em Mossoró no ano passado, em corrida ao governo.
No plano estadual, uma pergunta: Wilma de Faria (PSB), atual líder suprema do PSB, toparia ser coadjuvante e subordinada de Rosalba? Lógico que não. Tomaria outro rumo, sem se afastar do governo federal.
Bem, mas tudo isso são deduções, comuns no jornalismo político, que não pode ficar assentado apenas em declarações tipo "disse", "afirmou", "comenta", "declara" etc. É fundamental mergulhar nos subterrâneos, tentando antecipar eventuais caminhos e alterações do quadro visto pela maioria.
Bem, mas reafirmo o que salientei acima: não acho – hoje – que deva ocorrer essa mudança, mas não é impossível.
Contudo a simples possibilidade deveria ser um alerta àquela leva de gente, do baixo clero, que insiste em brigar por esse ou aquele político.
Juízo. Deixe de ser trouxa.
Lá em cima o clima é ameno, regado a vinho.
O único remédio para combater a oligarquia ROSADO é a união de todas as facções de esquerda,que tenham como fito único o combate à oligarquia da família político-familiar numerada de Mossoró. O PT deu uma tremenda mancada quando, em 2008, co-protagonizou o cenário político local indicando TÉRCIO PEREIRA como candidato à Vice de Larissa Rosado. Menos de dois anos depois, Sandra/Larissa menosprezaram o mesmo PT que deu forças à candidatura de Larissa, para apoiarem Garibaldi, menosprezando o companheiro HUGO MANSO, companheiro histórico de Lula e da Presidenta Dilma. ACORDEM, COMPANHEIROS!
QUEM GANHA É MOSSORÓ E ACABA DE VEZ A FESTANÇA EM NOME DO PREFEITÁVEL CHICO CARLOS Q JA TÁ COM SEU BLOCO NA RUA EM EFEITO FORMIGUINHA NOS ENCONTROS POLITICOS EM CASA DE APOIADORES COMISSIONADOS LEVANDO ALGUNS A PRESSÂO POLITICA DE TER DE APOIA-LO. AJA FÔLEGO . QUE FAZER C/ESSA PATOTA Q TEIMA EM BRINCARE DE ENTENDER DO RAMO?