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domingo - 09/10/2016 - 19:14h
Economia

Rosalba precisará correr contra prejuízo causado por Francisco

A prefeita Rosalba Ciarlini (PP), eleita no último dia 2, certamente vai realizar um trabalho instantâneo e que precisará ser ainda lapidado ao longo dos anos, para reconquistar quem o prefeito Francisco José Júnior (PSD) espantou.

Refiro-me aos responsáveis por despejarem na cidade a maior parte da população flutuante de Mossoró: táxis intermunicipais, alternativos etc.

Eles são os modernos comboieiros, os tropeiros dos séculos coloniais e das primeiras décadas da República. Eles ajudaram a construir nossa identidade como civilização, uma comuna acolhedora e terra de oportunidades para todos.

Eles contribuíram de forma decisiva para que Mossoró ganhasse essa dimensão de entreposto comercial, miscigenada, capaz de receber gente das mais diversas plagas para compra, reabastecimento de víveres, busca de serviços e aquisição de bens imóveis, estudos etc.

Meio circulante

Desde a “Grande Seca” de 1877/1878/1789 que Mossoró definitivamente virou cidade polo, de esperança, de oportunidade, quando sua população saltou de pouco mais de 6 mil pessoas para mais de 24 mil.

Em sua gestão caótica, Francisco espantou milhares de pessoas vindas do Vale do Açu, Costa Branca, região Central, Oeste, Vale do Jaguaribe e até sertão paraibano. Produziu uma antipatia generalizada, além de enormes prejuízos financeiros para o município.

Criou impedimentos à circulação dos alternativos e táxis intermunicipais; tratou quem irrigava o meio circulante local como se fosse fora-da-lei. O propósito nuclear seria “organizar o trânsito” no centro da cidade, viabilizando o transporte coletivo urbano. Nem uma coisa nem outra conseguiu.

Chegamos a ponto de testemunhar integrantes da Guarda Civil Municipal (GCM) “invadindo” Governador Dix-sept Rosado para hostilizar taxistas e alternativos (veja AQUI e no vídeo acima).

Os reflexos dessas estupidezes podem ser sentidos no comércio mossoroense.

A população flutuante de Mossoró encolheu drasticamente pela própria conjuntura econômica, além dessa “colaboração” da Prefeitura de Mossoró, que restringiu circulação de quem pretendia desembarcar na cidade.

Segundo pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (FECOMÉRCIO/RN), mais de 90 municípios da Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e outros estados da Federação irrigavam densamente a economia de Mossoró (veja AQUI).

Os próprios segmentos empresariais reagiram às medidas do prefeito, mas não foram ouvidos e chegaram a ficar cerca de dois meses esperando uma simples audiência com o governante. Ficaram com a maior parte do prejuízo e o próprio erário, que tem redução em sua arrecadação direta.

Correr atrás desse enorme prejuízo é urgentíssimo.

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Categoria(s): Administração Pública / Economia

Comentários

  1. Carlos Andre diz:

    A estação das artes é o melhor lugar para receber esses alternativos, tem espaço e fica no centro, falta agora só boa vontade.

  2. Francisco diz:

    Concordo. Tb sempre achei q seria a solução. Poderia inclusive, cobrar uma pequena taxa para a manutenção do local, etc. Todos ganhariam.

  3. Lair Solano Vale diz:

    Certissimos e claro com mensalidade para manutenção e organização do local. Inclusive não sei porque os ambulantes também não possam vir para o mesmo corredor . Só falta vontade política .

  4. João Claudio diz:

    Acontece, Senhores, que a Estação das Artes é palco de Circo, e para se montar o Circo são necessários vários dias. Durante o Cidade Junina então, aquele local passa mais de quarenta dias interditado. Em todo e qualquer evento naquela área, são montados palcos, barracas, postes para iluminação, decoração, etc.

    Durante esses eventos, onde seriam alojados os alternativos?

    Lembrando ainda que teriam que ser construídas coberturas para abrigar os veículos, caso contrario o Sol queimaria tudo e todos. Nunca foi plantado um pé de coentro naquele espaço. Sequer um pé de carnaúba.

    Em assim sendo, o espaço perderia a caraterista circense, e se transformaria em um grande TRC – Terminal Rodoviário Clandestino KKKKKK

    Mossoró merece.

    A ideia é boa, mas é tão fácil por em prática. Existem os agravantes, os pontos negativos, mas… cabe ”recursos” KKKKKKKKKKK Por falar em recursos, Brasilia tem sido o destino final de quase todos. Virou moda, é rotina, desde que o cidadão ou a cidadã tenha ”recur$o$” para pagar os ”recursos”. Muitas vezes o cidadão e a cidadã perdem todos os ”recus$os”, inclusive os cabelos do – sei sabe, né? para pagar os ”recursos”, e ainda perdem a ação. No final de tudo, cês sabem quem fica com os ”recur$o$’ e com o ”cabelo”, né?

    Só brasil, viu? Se melhorar estraga.

  5. Inaldo diz:

    Carlos Santos, muito oportuno. Silveira e os seus poucos simpatizantes insistem em atribuir a sua derrocada à perseguição dos grupos oligarcas. Tem algum fundamento nisso. Mas não fosse o seu talento em cometer desatinos como essa batalha que travou com os alternativos, da forma como travou, talvez tivesse sido melhor visto pela população. Caiu por seus próprios méritos.

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