Despejando sobre o sucessor Allyson Bezerra (Solidariedade) uma trilha de problemas, como rombo previdenciário que poderá chegar aos R$ 180 milhões, atrasos ainda não dimensionados em pagamentos a fornecedores e prestadores de serviços, além de não pagamento de 13º e férias a parte dos servidores, a prefeita não reeleita Rosalba Ciarlini (PP) sairá da Prefeitura Municipal de Mossoró pela porta dos fundos.
É o mesmo atalho que utilizou quando deixou o governo estadual no final de 2014, com problemas muito semelhantes.
Com ela, vai embora um discurso personalista e delirante, carregado de inverdades, com a ideia de “casa arrumada”.
Na prática, deixa para atrás o maior passivo da história administrativa de Mossoró, que só mais adiante será possível sabermos exatamente o tamanho. São números que podem ultrapassar a casa dos 360 milhões, incluindo-se compromisso de pagamento de R$ 147 milhões de financiamento de obras com aposta prioritariamente eleitoreira (veja AQUI). Repete o que já tinha feito em outras gestões municipais e no Governo do RN, priorizando o continuísmo no poder, em vez de iniciativas em prol do bem-estar social.
Transição dificultada por má-fé
Até aqui, faltando um dia para deixar o Palácio da Resistência, Rosalba não permitiu (veja AQUI) que fossem entregues documentos imprescindíveis à transição de governo, para facilitar o início de administração do sucessor. Decisão baseada na má-fé. O rito adotado é do quanto pior, melhor.
O que se vê é desabastecimento nas unidades de saúde, concessões de férias e licenças de servidores desse setor (em plena pandemia e proximidade de endemias do período invernoso), aposentadoria cavilosa para auxiliar de confiança (veja AQUI), agilização em obras viárias para pagamentos a construtoras; aditivos, dispensas de licitações e novos contratos milionários para terceirizadas.
Registre-se também, a decisão de não editar decreto que regulamentasse o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), que vai impedir o novo governo de dispor de algo em torno de R$ 14 milhões logo em janeiro/2021. Também se esquivou de fazer reforma previdenciária, ignorou a necessidade de alterar o Plano Diretor do município e deixa uma máquina pública lerda, tecnicamente ultrapassada e azeitada para servir a poucos, em detrimento do cidadão.
Que situação irônica: Rosalba termina do jeito que sempre condenou e usou imagem do seu antecessor, a quem jocosamente sempre tratou por “Silveirinha” (ex-prefeito Francisco José Júnior). Ela é a sua reprodução mais atual e fiel, apesar de ter passado toda campanha eleitoral tentando impingir ao adversário, Allyson Bezerra, a pecha de ‘cópia’ do ex-governante.
Ao final do seu primeiro ano de governo (2017), essa página já descrevia essa semelhança entre os dois gestores (Leia: Rosalba copia Francisco José Júnior com gestão ‘xing ling’). Ao fim do mandato, tudo se confirma e amplia-se. Não faltam casos de empreguismo, nepotismo, denúncias de corrupção (incluindo visita da Polícia Federal – veja AQUI) e favorecimentos à corriola de aliados.
Quem diria, hein?!
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‘Tadô’ na saída, foi?
Carlos !
Essa alcunha de chamar Francisco José de Silveira que parte da imprensa Mossoroense chama é pra denegri-lo ? geralmente quem é chamado por diminuitivo são pessoas de sua intimidade que assim o tratam .
NOTA DO BLOG – Conheço-o desde início da adolescência ou um pouco menos. Sempre, sempre mesmo, ouvi familiares e amigos o tratando por “SILVEIRA”.
Posso lhe garantir.
Abraços.
Silveira JUNIOR.
L A M E N T Á V E L em qualquer cidade.