• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
segunda-feira - 31/08/2009 - 13:37h

Rosalba vê crise apenas como financeira em Mossoró

Sobre a crise que abala a Prefeitura de Mossoró – onde a prefeita Fátima Rosado (DEM) decretou uma série de cortes no custo da máquina pública, a senadora Rosalba Ciarlini (DEM) resolveu finalmente falar. Com escapismo, mas falou.

“A prefeita teve que tomar medidas amargas. Tem que cortar na carne, é melhor do que deixar de pagar funcionário ou faltar serviços essenciais”, afirmou hoje pela manhã ao Jornal da 96 pela FM 96 do Natal.

Reforçou o raciocínio com um lugar-comum: todas as prefeituras passam pelo mesmo problema.

Disse ainda que o projeto do seu partido é "majoritário", voltado para todo o RN, e não apenas de Mossoró. A corrosão financeira e moral da gestão de Fátima, a "Fafá", que ela ajudou a eleger e reeleger, não abalaria seus planos para 2010.

Saiba mais AQUI.

Nota do Blog – A senadora adotou discurso da generalização para justificar algo específico e localizado. É notório que não há crise financeira.

A Prefeitura de Mossoró está diante de uma "crise de gestão", como este Blog já provou em várias matérias, com embasamento de especialistas (AQUI).

Claro que do ponto de vista político, Rosalba não iria mexer na ferida. Ela não quer dar motivos para que a facção de Fátima mude de lado. Mesmo implodida, a prefeitura é um ótimo cabo eleitoral.

* Saiba mais sobre os bastidores do DEM quanto à pré-candidatura de Rosalba, com detalhes exclusivos, ainda hoje à tarde.

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Comentários

  1. Hugo diz:

    Câmara aprova medida provisória que garante R$1 bilhão para socorrer municípios que estão no vermelho por causa da crise financeira mundial. O Plenário da Câmara aprovou em 18/08/2009 o texto principal da medida provisória que libera recursos para os municípios.
    O foco da medida provisória era a liberação dos recursos para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Os recursos vão ajudar as prefeituras a enfrentar a crise financeira.
    Também foi aprovada uma emenda que permite que o Governo libere dinheiro para os municípios por decreto. Ou seja: a partir de agora, essa liberação não vai mais depender da aprovação do Congresso.
    Dois destaques ao texto foram rejeitados. Um deles estabelecia a renovação automática das concessões dos portos. Segundo o relator, a medida traria segurança jurídica aos investidores privados.
    Esse é o último texto aprovado com assuntos diferentes do tema principal da MP. A partir de agora, emendas que fujam do assunto principal serão rejeitados.
    Amanhã o Plenário continua a votação dos outros destaques à Medida Provisória 462.

    FONTE:
    //www2.camara.gov.br/internet/tv/chamadaExterna.html?link=//www.camara.gov.br/internet/tvcamara/default.asp?selecao=PESQUISA&codVeiculo=1&assunto=Contains%28m%2E%2A%2C%27%22fpm%22%27%29

  2. Daniel Dantas diz:

    Eu desconheço que alguma prefeitura de médio porte como Mossoró esteja passando por grave crise financeira como a nossa cidade. Cidades como Parnamirim, Campina Grande, Olinda, Crato, Juazeiro do Norte e etc estão cumprindo com suas obrigações sem ser necessário penalizar nenhum serviço e muito menos os seus servidores municipais. O que ocorre aqui é pura incompetência administrativa.

  3. Rui Nascimento diz:

    “Todas as prefeituras passam pelo mesmo problema”. Só um detalhe: poucas prefeituras tem o volume de recursos que a de Mossoró, eis esta pequena diferença a qual não vejo nenhum “analista econômico” levar em consideração. Portanto, a crise que atingiu , por exemplo, a prefeitura de Almino Afonso, jamais poderia ser comparada com a crise na prefeitura de Mossoró (que é de gestão). Compare as fontes de arrecadação das duas prefeituras. Qual outra prefeitura, que entre outras fontes de renda, tem os Royalties como a principal, e que está passando por crise parecida? Por que só a de Mossoró sentiu tanto a queda desses royalties? Por que, diante de tamanha crise no mundo inteiro, a nossa prefeitura não se preparou para a inevitável queda de arrecadação? Será que subestimou a crise, achando que não chegaria por aqui? Todas as explicações dadas até agora pela “área econômica” da prefeitura são, no mínimo, evasivas. A crise mundial completa um ano este mês, e em todo o mundo dá sinais de recuperação, enquanto isso aqui, ela parece estar apenas começando. Justifique, então, tamanho atraso. Será que a cidade foi fazer turismo em outra galáxia ou seria incompetência mesmo?? Não entendo nada de economia, apenas leio jornais, blogs e revistas e assisto noticiários dos mais diversos em todos os canais de televisão e também no rádio. Por isso me permito fazer esse comentário, afinal a crise é para todos.

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