Dando continuidade à nova fase que tenta implantar, na relação com os servidores do Estado, feita em cima do diálogo em vez da distância onipotente que imperava até bem poucas semanas, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) recebeu nesta segunda-feira (28), representantes sindicais.
Estiveram em seu gabinete na Governadoria nomes do Sindicato da Educação (SINTE); Administração Indireta (SINAI); Sindicato dos Servidores Técnicos da Secretaria Estadual de Tributação (SINTERN) e representantes do Detran e Fundação José Augusto (FJA). Trataram do enquadramento, implantação e pagamento dos Planos de Cargos Carreira dos servidores.
“Uma mesa permanente de negociação é muito importante para debater essas questões”, afirmou a governadora Rosalba Ciarlini.
Na próxima reunião marcada para o próximo dia 12 de dezembro, será discutido o formato do conselho de negociação permamente.
O Consultor Geral do Estado, José Marcelo, irá analisar a criação do núcleo permanente de negociação junto aos sindicatos e associações representativas.
Também participaram da reunião o secretário de Estado da Tributação, José Airton; Anselmo Carvalho, da Administração e Recursos Humanos e Obery Rodrigues Júnior do Planejamento.
Nota do Blog – Há meses, desde o princípio do governo, que já começou oscilando entre a frieza da distância e a arrogância em relação aos servidores, que este Blog tem afirmado: a governadora tem condições de virar o jogo.
Entretanto, como escrevi incontáveis vezes, precisa mudar mentalidade e métodos. Vale lembrar uma máxima que não paro de assinalar: “O Estado não é a Prefeitura de Mossoró e o Rio Grande do Norte não é Mossoró”.
Tem que descer do pedestal de deificação que muitos insistem em colocá-la, para a planície das relações que exigem respeito para ganhar respeito e, quem sabe, a própria admiração dos administrados.
O que significa que o Carlus Augustus e a Rosalba Rosado estão seguindo à risca as sensatas e contextuais ponderações do Carlos Santos, o que desde logo o habilita para o pomposo cargo de Conselheiro-Mór, que, com certeza, o Carlos declinaria do convite, por razões que o tutelam e o encaminha para a esquiva.