A adesão (capitulação, entendimento, união, acordão – você escolhe o vocábulo mais adequado) do grupo da ex-deputada Sandra Rosado (PSB) ao da ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) teve um dia revelador nessa terça-feira (27). Mais claro, impossível.
Em dois momentos, ainda pela manhã, ficou claro que esse consórcio político amarrado para a campanha municipal deste ano, tende a funcionar sob outro formato daqui para frente. Alguma dúvida?
Nada fora do que esse Blog canta em prosa e verso desde sempre, sem precisar ser genial, mas apenas utilizando a lógica política. O rosalbismo não deve ceder espaços vantajosos ao esquema da ex-parlamentar federal, convertido ao grupo apenas em agosto passado.
Câmara e Assembleia
Cedo da manhã, a prefeita eleita-diplomada Rosalba Ciarlini anunciou rol de futuros secretários (veja AQUI) e, entre eles, o nome da filha Lorena Ciarlini à pasta da Ação Social.
Sinalizador de que será preparada (veja AQUI) para ser candidata a deputado estadual, mesma faixa eleitoral de Larissa Rosado (PSB), filha da vereadora eleita Sandra Rosado. Larissa é suplente de deputada, mas assumirá titularidade no início de 2017, devido eleição do deputado Álvaro Dias (PMDB) como vice-prefeito do Natal.
Poucas horas depois, já no final da manhã, era selada definição do nome da vereadora reeleita Izabel Montenegro (PMDB) para ser a candidata do rosalbismo à Presidência da Câmara Municipal (biênio 2017-2018) – veja AQUI.
“À vontade”
A versão espalhada é de que o líder rosalbista, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, deixou os vereadores “à vontade” para definirem o candidato (a). Faz-nos rir.
Quem conhece a natureza centralizadora e diligente de Carlos, sabe que a expressão “à vontade” embute uma voz de comando. É manifestação de escolha implicitamente já conduzida por ele. Ou alguém acredita numa rebelião de vereadores governistas eleitos/reeleitos?
Sandra Rosado esperava ser ungida como candidata do rosalbismo à presidência, no pleito interno do Legislativo no próximo dia 1º de janeiro. Apostava que teria vantagem pessoal, justamente naquilo que conhece bem: a liderança do primo Carlos Augusto.
Ela errou o cálculo, mas não falhou na avaliação sobre o poder do seu líder.
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Se prepare senzala,a casa grande volta em grande forma ocupando tudo.
O grande estrategista, o grande Mestre dos Políticos Mossoroense o supra sumo da Política Potiguar está de volta pra comandar o gado no seu Currau, é o que povo Mossoroense quer e gosta, infelizmente.
Repito: Não precisa ser cientista político e também psicólogo para perceber rasgos de um ranço travoso nas palavras da nobre edil mossoroense. Delineia-se, assim, um sutil quadro de iminente rompimento político, ainda muito imberbe para ser posto em prática. Aguardemos, pois, o soar do gongo.