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quinta-feira - 02/05/2019 - 17:18h
Estratégia

Rosalbismo pode “bancar” falsa oposição para facilitar vitória

Grupo governista precisa fracionar e fragilizar adversários para uma campanha que tende a ser difícil

Entre as estratégias estudadas pelo Palácio da Resistência para enfrentar a dura campanha sucessória que o espera, no próximo ano em Mossoró, uma hipótese em maturação é a de fomentar (bancar) outras candidaturas na oposição.

O raciocínio dos atuais inquilinos do poder, o rosalbismo, é bastante lógico. Os cardeais Jules Mazzarino e Richelieu entenderiam, como o também célebre cortesão Nicolau Maquiavel.

Precisa ter um fracionamento e pulverização de chapas na oposição para diluir os votos “do outro lado”.

Como Mossoró não tem segundo turno, a missão da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) à reeleição ficaria um pouco menos árdua.

Em 2016, o estratagema foi diferente.

Mesmo diante de um adversário extremamente fragilizado, o então prefeito Francisco José Júnior (PSD, hoje sem partido), com mais de 74 por cento de reprovação logo no início do ano, o rosalbismo não quis correr risco. Fechou uma coligação com sete partidos e tomou outra medida mais cirúrgica.

Atraiu parentes e adversários históricos liderados pela ex-deputada federal Sandra Rosado (PSDB) e sua filha e ex-deputada estadual Larissa Rosado (PSDB), transformando o chamado “rosadismo” em um apêndice/satélite seu. Assim, subtraiu forças da oposição.

Com pesquisas em mãos, o rosalbismo identificou que o grupo de Sandra e Larissa era um estorvo, mas causaria menos prejuízo sob seu tacão do que na fileira adversária, mesmo sem fôlego algum.

Paralelamente, por erro de cálculo, não imaginava que a imberbe chapa Tião Couto (PR, à época no PSDB)-Jorge do Rosário (PR) fosse oferecer maior perigo. Assustou.

Leia também“Efeito Peixoto” pode tornar muito possível vitória de Rosalba;

Leia tambémFátima e Bolsonaro e o peso de cada um nas eleições 2020.

Em 2020, o latifúndio da oposição continuará lá, podendo ser alargado ou retraído, conforme uma série de fatores, como a composição de uma chapa competitiva.

Em suas sequentes pesquisas, o rosalbismo sabe que não é impossível perder as eleições. A avaliação da prefeita e seu governo continua sofrível, além de ter caído bastante (veja AQUI e AQUI) sua aprovação.

Maquinar como superar as dificuldades e garantir o quinto mandato de prefeito da “Rosa”, faz parte da engenharia político-eleitoral do grupo.

A oposição que se cuide e se vire.

Mossoró não é para amadores.

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. Naide Maria Rosado de Souza diz:

    De fato, Mossoró não é para amadores, não é mesmo.
    Todavia ocupar-lhe a prefeitura é algo extremamente cobiçado. Trata-se de cidade apaixonante. Os céus de Mossoró têm mais estrelas. Esse é , apenas, o aspecto romântico, amoroso, dos filhos dessa terra. O lado da importância política é notório. Segundo colégio eleitoral do estado, trampolim para governá-lo.
    Todavia o excesso de candidatos a cobiçar-lhe o trono, dirá, sem muito esforço, quem irá ocupá-lo ou continuará sentado nele.

  2. João Claudio diz:

    Tradução: A Rosa precisa de um ‘tapia’.

    Acertei?

  3. Marcos Pinto. diz:

    Se surgirem os famosos “vendilhões do templo”, oriundos da famigerada ala política denominada de “Esquerda Festiva” , com certeza serão devidamente repugnados/ rechaçados na medida exata de uma estrondosa rejeição popular. Anotem aí.

  4. Alcimar de Almeida Silva diz:

    Mossoró tornou-se enigmática eleitoralmente.

  5. João Claudio diz:

    Te cuida, Los Angeles. Prepara-te, Tokio. Sai de baixo, Nova York. As tuas ‘estrelas’ se apagaram. Elas agora iluminam os céus da ‘romântica e amorosa’ Mossoró que não é para amadores. A cidade é sim, exclusiva para aqueles que nasceram, se criaram e enricaram às custas da política, do suor dos contribuintes. Fato, fato e fato.

    Cuidado com ‘Os dois da moto’. Eles costumam atacar sob a luz dessas mesmas ‘estrelas’.

    A proposito, os rosados já tem data marcada para apresentar ao respeitável público a sua mais nova cria que substituirá politicamente as velhas e manjadas raposas?

    Será o neto(a) ou bisneto(a) de qual numeral francês?

  6. Rui Nascimento diz:

    Mossoró tem DONO…
    Ai de quem ousar “adquiri-la”, mesmo que por pouco tempo! Que o diga “Chico” José Jr., que tava bem quietinho lá no cantinho dele (CMM, de onde não deveria ter saído)! Foi mexer no que não devia, no que “NÃO É PARA AMADORES”, então deu no que deu: sumiu, desapareceu, escafedeu…
    Como diria “Nerso” da Capitinga: Mooorreu! :) :) :)

  7. Carlos diz:

    Mossoró é uma Capitania Hereditária e já passou da hora deste vício acabar !!!

  8. João Claudio diz:

    Quem não presta é o povo e eles sabem disso desde novinhos.

    Logo que abrem os dois olhinhos ouvem os avós, papai, mamãe, titios e primos dizerem:

    Tchutchuquinha. Glu glu glu glu. ‘Bienvenue’ ao nosso reino encantado. A cidade é nossa. Quando você crescer será sua também. Terás muitos servos à sua volta e trabalho nenhum.

    Permita-nos apresentar: Somos a realeza mossoroense. Estamos para o país de Mossoró, assim como a Rainha Elizabeth está para o Reino Unido.

    ‘Je suis désolé’, periferia.

    Tchutchuca, o nosso grito de guerra é:

    ‘Acima de nós, ninguém! Abaixo de nós, os pobres bom de fumo e peia no rabo’.

  9. FRANSUELDO VIEIRA DE ARAÚJO diz:

    Meu Caro Colega Alcimar, efetivamente, não há nenhum enigmatismo…!!!

    O que deveras ocorre, deriva de um longo processo de negação da cidadania à grande parte da população do País de Mossoró, por conseguinte uma realidade de abissal alienação e desinformação política e social que perpassa as relações do cidadão médio do Pais de Mossoró, ao interagir com suia própria e excludente realidade política.

    O fato é que, enquanto o exercício da cidadania for uma miragem, por via de consequência, o conjunto da sociedade mossoroense, não tiver condições objetivas de fazer a real leitura do nosso quadro histórico/político, por conseguinte, se aperceber como protagonista da sua própria história, e , não mero figurante/bobo da corte da Monarquia Rosadus, conforme se faz e se presta durante décadas e décadas a fio, claro, essa realidade perdurará sempre, abrindo contínuos espaços aos manjados e conhecidos estratagemas de continuísmos inerentes à dinâmica política das oligarquias centenária.

    Temos saída….!!!

    Temos sim…!!!

    E essa, se faz perene e a longo prazo, tendo como energia e combustível principal aquilo que denominamos, como: EDUCAÇÃO E INFORMAÇÃO DE QUALIDADE….!!!

    Sem esquecermos da majestática Ponte, chamada LEITURA…!!!

    Um baraço

    FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
    OAB/RN. 7318.

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