Entre as estratégias estudadas pelo Palácio da Resistência para enfrentar a dura campanha sucessória que o espera, no próximo ano em Mossoró, uma hipótese em maturação é a de fomentar (bancar) outras candidaturas na oposição.
O raciocínio dos atuais inquilinos do poder, o rosalbismo, é bastante lógico. Os cardeais Jules Mazzarino e Richelieu entenderiam, como o também célebre cortesão Nicolau Maquiavel.
Precisa ter um fracionamento e pulverização de chapas na oposição para diluir os votos “do outro lado”.
Como Mossoró não tem segundo turno, a missão da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) à reeleição ficaria um pouco menos árdua.
Em 2016, o estratagema foi diferente.
Mesmo diante de um adversário extremamente fragilizado, o então prefeito Francisco José Júnior (PSD, hoje sem partido), com mais de 74 por cento de reprovação logo no início do ano, o rosalbismo não quis correr risco. Fechou uma coligação com sete partidos e tomou outra medida mais cirúrgica.
Atraiu parentes e adversários históricos liderados pela ex-deputada federal Sandra Rosado (PSDB) e sua filha e ex-deputada estadual Larissa Rosado (PSDB), transformando o chamado “rosadismo” em um apêndice/satélite seu. Assim, subtraiu forças da oposição.
Com pesquisas em mãos, o rosalbismo identificou que o grupo de Sandra e Larissa era um estorvo, mas causaria menos prejuízo sob seu tacão do que na fileira adversária, mesmo sem fôlego algum.
Paralelamente, por erro de cálculo, não imaginava que a imberbe chapa Tião Couto (PR, à época no PSDB)-Jorge do Rosário (PR) fosse oferecer maior perigo. Assustou.
Leia também: “Efeito Peixoto” pode tornar muito possível vitória de Rosalba;
Leia também: Fátima e Bolsonaro e o peso de cada um nas eleições 2020.
Em 2020, o latifúndio da oposição continuará lá, podendo ser alargado ou retraído, conforme uma série de fatores, como a composição de uma chapa competitiva.
Em suas sequentes pesquisas, o rosalbismo sabe que não é impossível perder as eleições. A avaliação da prefeita e seu governo continua sofrível, além de ter caído bastante (veja AQUI e AQUI) sua aprovação.
Maquinar como superar as dificuldades e garantir o quinto mandato de prefeito da “Rosa”, faz parte da engenharia político-eleitoral do grupo.
A oposição que se cuide e se vire.
Mossoró não é para amadores.
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De fato, Mossoró não é para amadores, não é mesmo.
Todavia ocupar-lhe a prefeitura é algo extremamente cobiçado. Trata-se de cidade apaixonante. Os céus de Mossoró têm mais estrelas. Esse é , apenas, o aspecto romântico, amoroso, dos filhos dessa terra. O lado da importância política é notório. Segundo colégio eleitoral do estado, trampolim para governá-lo.
Todavia o excesso de candidatos a cobiçar-lhe o trono, dirá, sem muito esforço, quem irá ocupá-lo ou continuará sentado nele.
Tradução: A Rosa precisa de um ‘tapia’.
Acertei?
Se surgirem os famosos “vendilhões do templo”, oriundos da famigerada ala política denominada de “Esquerda Festiva” , com certeza serão devidamente repugnados/ rechaçados na medida exata de uma estrondosa rejeição popular. Anotem aí.
Mossoró tornou-se enigmática eleitoralmente.
Te cuida, Los Angeles. Prepara-te, Tokio. Sai de baixo, Nova York. As tuas ‘estrelas’ se apagaram. Elas agora iluminam os céus da ‘romântica e amorosa’ Mossoró que não é para amadores. A cidade é sim, exclusiva para aqueles que nasceram, se criaram e enricaram às custas da política, do suor dos contribuintes. Fato, fato e fato.
Cuidado com ‘Os dois da moto’. Eles costumam atacar sob a luz dessas mesmas ‘estrelas’.
A proposito, os rosados já tem data marcada para apresentar ao respeitável público a sua mais nova cria que substituirá politicamente as velhas e manjadas raposas?
Será o neto(a) ou bisneto(a) de qual numeral francês?
Mossoró tem DONO…
Ai de quem ousar “adquiri-la”, mesmo que por pouco tempo! Que o diga “Chico” José Jr., que tava bem quietinho lá no cantinho dele (CMM, de onde não deveria ter saído)! Foi mexer no que não devia, no que “NÃO É PARA AMADORES”, então deu no que deu: sumiu, desapareceu, escafedeu…
Como diria “Nerso” da Capitinga: Mooorreu!
Mossoró é uma Capitania Hereditária e já passou da hora deste vício acabar !!!
Quem não presta é o povo e eles sabem disso desde novinhos.
Logo que abrem os dois olhinhos ouvem os avós, papai, mamãe, titios e primos dizerem:
Tchutchuquinha. Glu glu glu glu. ‘Bienvenue’ ao nosso reino encantado. A cidade é nossa. Quando você crescer será sua também. Terás muitos servos à sua volta e trabalho nenhum.
Permita-nos apresentar: Somos a realeza mossoroense. Estamos para o país de Mossoró, assim como a Rainha Elizabeth está para o Reino Unido.
‘Je suis désolé’, periferia.
Tchutchuca, o nosso grito de guerra é:
‘Acima de nós, ninguém! Abaixo de nós, os pobres bom de fumo e peia no rabo’.
Meu Caro Colega Alcimar, efetivamente, não há nenhum enigmatismo…!!!
O que deveras ocorre, deriva de um longo processo de negação da cidadania à grande parte da população do País de Mossoró, por conseguinte uma realidade de abissal alienação e desinformação política e social que perpassa as relações do cidadão médio do Pais de Mossoró, ao interagir com suia própria e excludente realidade política.
O fato é que, enquanto o exercício da cidadania for uma miragem, por via de consequência, o conjunto da sociedade mossoroense, não tiver condições objetivas de fazer a real leitura do nosso quadro histórico/político, por conseguinte, se aperceber como protagonista da sua própria história, e , não mero figurante/bobo da corte da Monarquia Rosadus, conforme se faz e se presta durante décadas e décadas a fio, claro, essa realidade perdurará sempre, abrindo contínuos espaços aos manjados e conhecidos estratagemas de continuísmos inerentes à dinâmica política das oligarquias centenária.
Temos saída….!!!
Temos sim…!!!
E essa, se faz perene e a longo prazo, tendo como energia e combustível principal aquilo que denominamos, como: EDUCAÇÃO E INFORMAÇÃO DE QUALIDADE….!!!
Sem esquecermos da majestática Ponte, chamada LEITURA…!!!
Um baraço
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 7318.