No âmbito do grupo rosalbista, há um esforço sobre-humano para alcance de três metas eleitorais possíveis em Mossoró, mas muito difíceis, cada uma por suas características, conjuntura e peculiaridades da própria campanha.
1 – A chapa Carlos Eduardo Alves (PDT)-Kadu Ciarlini (PP) vencer o pleito no município, pois em todas as pesquisas publicizadas e de consumo interno aparece em segunda posição, atrás da encabeçada por Fátima Bezerra (PT).
2 – O candidato à reeleição à Câmara Federal, Beto Rosado (PP), empalmar pelo menos 30 mil votos.
3 – Larissa Rosado (PSDB), candidata à reeleição à Assembleia Legislativa, obter 30 mil votos.
Depois traremos mais postagens sobre o assunto, com bastidores e análises.
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Eu espero incessantemente que eles quebrem a cara.
Números modestos, ainda mais se levando em conta que o Rosalbismo e o Rosadismo estão no mesmo palanque. Em Mossoró no pleito de 2010, se somados os votos de Betinho pai e Sandra, chega-se a pouco mais de 57.000 votos. Já em 2014, com o enfraquecimento das candidaturas de Sandra e Betinho filho, por motivos diversos, somadas as votações de ambos, chega-se a mais de 33.000 mil votos. Em 2014, Larissa, com todas as dificuldades que sua candidatura enfrentou, conseguiu a expressiva façanha de tirar das urnas aqui da cidade mais de 24.000 votos, quase um quinto dos votos válidos para deputado estadual. Com Rosalba à frente da máquina administrativa, e a aparente união dos primos, era de se esperar que Larissa e Betinho tirassem mais de 40.000 votos. Mas trabalha-se ‘suadamente’ para conseguir se chegar a marca de 30.000. Risível. E Fátima Bezerra, praticamente sem palanque na cidade, estar à frente de Carlos Eduardo nas pesquisas, é mais risível ainda. Que não se esqueçam os primos, que Robinson conforme as últimas pesquisas divulgadas, está na cola de Carlos na luta pelo segundo lugar. É visível nas ruas, que a oligarquia não consegue mais fechar a porteira de votos em Mossoró. Há uma enxurrada de candidatos a deputados disputando território com Larissa e Betinho. Sinal de que os Rosados estão enfrentando um delicado momento de esgotamento político-eleitoral. Para a Assembleia há oferta de 24 assentos, uma situação um pouco melhor para a reeleição de Larissa. Para Betinho, a situação é delicadíssima, são apenas 8 vagas para a Câmara Federal, com postulantes de pesos que Betinho terá que enfrentar para renovar seu mandato. Caso Larissa e Betinho sejam derrotados, péssimo para a oligarquia. Apenas um dos dois conseguindo êxito eleitoral, não estanca a sangria política. E mesmo que os dois vençam, a aparente não-crise da família será tão somente aparente, porque o clã seguirá desgastado para e eleição de 2020.