A Câmara de Mossoró continua se superando. Esta semana entregou de vez outro patrimônio dos mossoroenses. Depois do Afim, o petróleo.
A maioria governista decidiu que não deveria ser criado um conselho para acompanhamento e disciplinamento dos gastos com os royalties do petróleo. Os caríssimos vereadores governistas entendem que não lhes compete a tarefa de pelo menos criar um organismo com esse papel.
Quanta pouca vergonha!
Projeto igual ao do vereador Renato Fernandes (PR) foi aprovado em Natal, sob a assinatura do vereador Júnior Rodoviário (PT), mas em Mossoró foi ridicularizado.
Engraçado, é que Natal não produz uma única gota de petróleo ou gás natural. Mossoró é campeã de produção em terra no estado.
São milhões que entram no cofre público e se volatizam sem o devido conhecimento da sociedade. Terminam financiado o festim e sabe-se lá mais o quê.
Outro detalhe: o texto e a mobilização partiram de segmentos organizados dos petroleiros, preocupados com esse bem finito. O que sobrará às futuras gerações?
Fez-se um crime de lesa-Mossoró, política da terra arrasada em favor de uns poucos espertalhões.
Como lapidou o gênio Henry Ford, "pensar dá muito trabalho… Por isso que tão poucas pessoas pensam".
Agem por instinto primitivo ou por interesses (alguns inconfessáveis). Ou seria medo? Napoleão Bonaparte considerava "interesse e medo" como alavancas das decisões humanas.
São esses os autênticos representantes do Povo? Que Coisa! Acorda Mossoró, se liberta Mossoró.
Carlos:
Eu sou a favor de em vez de fechar o AFIM, quem tem um cunho social, ambiental e de saúde, deveria se fechar a Câmara Municipal com os serviçais do Palácio da Resistência. Essa Legislatura vai entrar para a história, e ainda tem cara de pau querendo ser presidente sob a suspeita de corrupção em cima de sua cabeça…
Caro Carlos Santos,
Nós do PCdoB estamos trabalhando uma apresentação a sociedade de um modelo de Orçamento Participativo, onde o cidadão possa decidir o que é melhor para ele (democracia direta) e não um pequeno grupo de pseudo-representantes da democracia representativa. Sabemos que iniciativas como estas não serão aceitas naquela casa e muito menos no Palácio da Resistência. Mas o que queremos é mostrar ao povo que quase nada que eles precisam são atendidos. Espero que lá no futuro, quando a população entender que um único dia (eleição) equivale a 1460 dias(4 anos) e que aquela migalha dada pela troca do voto não vale nada, o orçamento participativo poderá ter força suficiente para emparedar esses maus gestores e legisladores mossoroenses, salvo algumas exceções.
Carlos Santos, enquanto os nossos “caríssimos” não aprovaram este projeto, em Brasilia estava ocorrendo a final do PRÉMIO FINEP DE INOVAÇÃO, na categoria tecnologia social estava concorrendo uma entidade chamada SERMARINGA, que poderia nos servir de exemplo no que concerne à aplicação de recursos público.A SER – Sociedade Eticamente Responsável – Maringá é uma associação sem fins econômicos e sem vinculação partidária que visa valorizar a cidadania e a ética. Foi oficialmente lançada em 2004, em Maringá (PR). Os objetivos da associação são estimular o exercício da cidadania pelas pessoas que a compõe; estimular o trabalho voluntário para o desenvolvimento de projetos voltados à responsabilidade social, educação fiscal, educação ambiental, educação para o trânsito e civismo, cultura, esporte e lazer; e elaborar projetos e atividades que estimulem o comportamento ético maringaense.
Fonte:www.sermaringa.org.br