Mais uma semana vai se dissipando na polÃtica do Rio Grande do Norte, sem que um balaio de interrogações seja desfeito. Terminará pior do que o fim da semana anterior.
Há uma barafunda, confusão de vozes e muito mais incertezas do que supremas garantias e insofismáveis decisões. Crise babélica, que se diga.
Os movimentos de rotação e translação dos personagens que formam esse enredo, apenas denunciam que eles estão em parafuso. A maioria bóia, está à deriva; uns poucos que detêm poder de decisão não conseguem decidir.
Hoje, quase ninguém pode trombetear que possui eleição segura. E quanto maior o patamar de disputa, como governo e Senado, maiores as dificuldades.
São passageiros de uma agonia coletiva, na luta pela sobrevivência polÃtica e da espécie. Como não existe lugar para todos no topo, teremos expurgos. É o medo da "desova" das urnas que causa tanto estresse.
Testemunhamos uma espécie de "prévia" das eleições de 2010. Nessa etapa, o importante não é vencer, mas acomodar interesses e se ajustar às amarras impostas pela legislação. Sair-se bem agora pode determinar desempenho a seguir.
A mentalidade é aquela da sabedoria multissecular dos chineses: "Não existe inimigo pequeno". A essa máxima se junta a sabedoria polÃtica sertaneja: "Feio é perder".
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