O Brasil deve ganhar em 2026 uma versão digital do Real, chamada Drex. Apontado como o “Pix 2.0”, o projeto do Banco Central vai modernizar o sistema financeiro brasileiro, tornando operações mais rápidas, seguras e programáveis. Diferentemente do Pix, que é um meio de pagamento, o Drex será uma nova forma de dinheiro, abrindo caminho para transações mais complexas e automatizadas.
Segundo Estelamaris Reif, coordenadora do curso de Ciências Contábeis da Uniasselvi, o Drex representa uma revolução. “É essencialmente a versão digital da nossa moeda, o Real. O objetivo principal é modernizar o sistema financeiro brasileiro, tornando as transações mais rápidas, seguras e eficientes”, explica.
‘Tokenização’
Ele funcionará através de uma plataforma que permite transações seguras com ativos digitais e o uso de contratos inteligentes, o que possibilita automatizar pagamentos quando as condições pré-definidas forem cumpridas. O mecanismo funcionará como a base para a ‘tokenização’ de ativos, ou seja, a transformação de bens como imóveis, veículos ou títulos em representações digitais negociáveis. Além disso, permitirá a execução de contratos inteligentes, que são acordos programados para se autoexecutarem quando certas condições são cumpridas.
A expectativa é de que o Drex reduza custos e aumente a agilidade nas operações, além de dificultar a vida do submundo. “Transações complexas, como compra e venda de ativos, poderão ser automatizadas e liquidadas quase instantaneamente”, afirma a professora. Para a contabilidade, os ganhos incluem automação de lançamentos e maior transparência. “Os registros das transações serão imutáveis, o que facilita auditorias e a gestão do fluxo de caixa”, acrescenta.
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