O vereador – e meu xará – Carlos Santos (PR) quer o banimento da cantora-compositora Rita Lee de promoções artísticas bancadas pelo erário, na capital.
Para ele, Ritinha açulou o público no Estádio Machadão, à semana passada, no Festival de Natal, contra a honra do senador Garibaldi Filho (PMDB).
Com todo respeito, mas o vereador está exagerando.
Se tiver acesso ao vídeo do episódio, entenderá que ocorreu uma manifestação natural do público, dividido entre aplausos e vaias. Ela em momento algum teceu juízo de valor que aplicasse ao senador um adesivo moral nefasto etc.
Acho estranho que igual zelo não ocorra, quando o mesmo dinheiro público é usado para "convencer" o artista a exaltar o político que assina o cheque para pagá-lo. Democracia para elogiar com verba chapa branca, pode.
Muito pior, a imprensa da capital não noticiou, foi o constrangimento do prefeito Carlos Eduardo Alves (PSB) à noite do show do paraibano Zé Ramalho. Meio grogue no hotel, o homem do "Avohai" atrasou em mais de uma hora sua apresentação.
Para a platéia irritada, a explicação era de existência de "problema técnico."
O prefeito chegou a agir pessoalmente cobrando a realização do espetáculo, nas coxias do palco.
O Zé parece que tinha exagerado e chegou no "tranco."
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