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domingo - 15/08/2021 - 06:30h

Saudades do Menino do Poré

Por Marcos Ferreira

Quando meu pai e minha mãe morreram, exatamente nesta ordem, ele com apenas cinquenta e quatro anos de idade e ela com sessenta e dois, demorei alguns anos até conseguir escrever umas linhas (versos, aliás) sobre a partida e a ausência de ambos. Uma ausência irremediável e nunca confortada.

Senti algo semelhante, no sentido de me ver bloqueado, sem palavras, por ocasião do passamento dos mestres Dorian Jorge Freire, Raimundo Soares de Brito e Vingt-un Rosado. Pois é. Foram estes os três primeiros indivíduos de grande representatividade nos meios intelectuais de Mossoró que enxergaram o meu então microscópico talento naqueles começos da minha aparição nas letras.O Menino do Poré - livro

Raimundo Soares de Brito (carinhosamente sintetizado Raibrito) recortava todas as poesias e croniquetas que eu publicava aos domingos no caderno de cultura do Jornal O Mossoroense. “Você precisa publicar um livro com essas produções”, disse-me ele uma vez. Algum tempo depois, com apoio financeiro de Vingt-un, lancei o meu primeiro livro, Um Poema de Presente. Isto em 1996.

Dorian Jorge Freire, por mais de uma vez, brindou-me com notas de estímulo à minha escrita em sua coluna dominical na Gazeta do Oeste. Até que um dia, quando a Petrobras se ofereceu para relançar um livro de crônicas do emérito estilista, Os Dias de Domingo, o próprio Dorian fez este pedido a Clauder Arcanjo, então gerente da Base-34: “Quero que Marcos Ferreira seja o revisor”.

Ou seja, uma demonstração e tanto de prestígio, uma enorme honra e carinho para com um ex-sapateiro e Dom Pixote da literatura. Que me perdoe o prezado leitor Amorim, que há poucos dias me deu um carão aqui no Canal BCS (Blog Carlos Santos) por eu haver me autoproclamado Dom Pixote.

Todo este nariz de cera, chamemos dessa forma, é para evocar a memória de outro grande homem, filantropo e mecenas da cultura mossoroense, embora sempre discretíssimo nas suas ações: Milton Marques de Medeiros, o Menino do Poré, falecido aos 22 de abril de 2017, “a pouco menos de três meses de completar 77 anos”, conforme noticiou o Blog Carlos Santos no último 3 de julho.

A exemplo de Vingt-un, Raibrito e Dorian Jorge Freire, o Dr. Milton Marques não tardou a conquistar minha admiração e benquerença. Sobretudo após nos tornarmos mais próximos devido à nossa participação enquanto articulistas da Papangu, no início de 2004. Milton assinava a coluna Entrelinhas.

Assim como Dorian Jorge Freire, o Menino do Poré confiava a mim a revisão dos escritos que enviava, por e-mail, à revista do Túlio Ratto: “Ferreira, dê uma olhada aí, por favor. Escrevi meio à pressa. Deve ter algum escorrego”, dizia-me, vez por outra, algo desse tipo em telefonema para a redação da Papangu. Dificilmente eu encontrava qualquer escorrego. Texto limpo, de boa sintaxe.

Um pouco antes, véspera da minha estreia na Revista Papangu, Milton me convidou a entrevistar, junto com ele e o jornalista Marcos Antônio, da Rádio Rural, o professor João Batista Cascudo Rodrigues, de saudosa memória, para o canal TCM – TV Cabo Mossoró. Foi uma das seis primeiras entrevistas do marcante programa “Mossoró de Todos os Tempos”, apresentado por Milton.

Imaginem uma coisa dessas, prezado leitor e gentil leitora. Eu, um tímido incurável, que nunca ousara pedir uma música no rádio, súbito me vi diante de uma câmera de televisão. Era manhã, 22 de novembro de 2003. Ouvimos o entrevistado na Fundação Ozelita Cascudo Rodrigues, situada no Centro.

O depoimento de João Batista, impelido pela boa atuação dos outros dois entrevistadores, eu entrei mudo e quase saí calado, foi de uma riqueza ímpar. Sobretudo pela vasta cultura de João e por sua enorme capacidade de juntar o passado com o presente, num belo desfile de experiências e recordações.

Transcorridos vários anos, no finzinho do primeiro semestre de 2016, os papéis se inverteram e passei à condição de entrevistado do “Mossoró de Todos os Tempos”. Uma noite, ao nos reencontrarmos num evento cultural nesta urbe, Milton me convidou. E lá fui eu, de novo, para diante das câmeras.

Houve outras oportunidades em que Milton demonstrou atenção e carinho para com a minha pessoa e meu exercício literário. Foi desse modo enquanto atuei como editor de cultura, durante três anos, à frente do caderno Universo, em O Mossoroense, como também durante os mesmos três anos que passei ajudando a editar a brava Revista Papangu, ora de volta em plataforma eletrônica.

Ainda em 2016, ao me envolver na arriscada aventura de realizar a edição comemorativa de dez anos do meu livro de poemas A Hora Azul do Silêncio, que em 2005 conquistou o primeiro lugar nos “Prêmios Literários Cidade de Manaus”, sendo lançado no ano seguinte pela editora da Universidade Federal do Amazonas, Milton tocou no meu ombro e disse: “Conte comigo, Ferreira”.

Não só me disponibilizou os jardins da TCM para a noite de autógrafos, isto no dia 11 de novembro, como adquiriu significativa quantidade de exemplares. Nessa noite, entre outras personalidades da cultura mossoroense, como Elder Heronildes, Wellington Barreto e o saudoso João Sabino, falecido recentemente, Milton pediu a palavra e fez uma tocante apresentação deste autor.

Esse notável Menino do Poré, cuja simplicidade e bom trato humano lhe eram apenas duas entre tantas características admiráveis, está fazendo enorme falta a esta província tão carente de figuras sensíveis às letras e às artes como um todo. Era um homem imprescindível o Dr. Milton Marques.

Esta pequena e extemporânea homenagem deságua do meu peito agora em que me chega às mãos, com afetuosa dedicatória da amiga Zilene Medeiros, viúva do homenageado, a edição póstuma de Memórias de Milton Marques de Medeiros — O Menino do Poré, obra organizada pela jornalista, youtuber e escritora Lúcia Rocha. Belíssima história de vida de um cidadão fora de série.

Hoje, portanto, decorridos mais de quatro anos do falecimento do médico, do pai amoroso e marido de toda uma vida, homem de letras e autêntico visionário Milton Marques de Medeiros, peço licença ao prezado leitor e à gentil leitora para ofertar este singelo e emotivo tributo a tão estimado amigo.

Assim, caro Menino do Poré, onde quer que você esteja, saiba que não esqueci de você. Um grande abraço e até qualquer dia.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Crônica

Comentários

  1. Amorim diz:

    Bom domigo, Caro Marcos Ferreira.
    Por falar em recordações, venho perdir a anuência do Nobre Editor do ” Nosso Blog” para contar a história do relógio. Mas quero dizer que elogios a Dr. Milton Marques, pois pelos contatos que tive com ele impressiona-me com aquela figura de serenidade, educação e grande capacidade de escutar.
    Pois bem.
    O Relógio.
    Ganhei de minha mãe, hoje com cem anos, cuja principal “doença” dela é o excesso de lucidez.
    Por motivos “aleatórios e difusos” trânsito em esclarecer o lapso temporal de tal providência.
    Pois bem, meu avô Varela e minha mãe, lógico à época solteira, foram ao Rio de Janeiro para comprar
    os móveis para casa que tinham em Natal. Procura prá lá e prá cá lá no Rio mas as lojas não se dispunham
    a ir deixa-los navio; feito isto foram a Niteroi onde prontamente se dispuseram a entregar no navio.
    Este fato ocorreu em julho de 1943; entre eles estava o tal relógio.
    Novamente me reservo ao “direito de ficar calado” , o mesmo ficou “encostado” lá em casa por acho eu uns 20 anos.
    Há pouco tempo resolvi ativa-lo, levei ao Mestre Cassimiro, aqui em Mossoró e ele identificou e consertou. Ficou
    mais pontual que os digitais.
    Trata-se o tal relógio, frabricado na Alemanha pela companhia Junghans Uhrenfabrik , com início em 1861, que localizava-se
    na Floresta Negra.
    Vamos lá, lembro dele na casa de meus avós e que ficava no centro de uma estante e a cada 15 minutos
    soava o som dos carrilhões.
    Contou-me minha mãe que retornaram no navio Itapajé, isso em agosto de 1943, em plena segunda guerra
    mundial, disse-me ainda que durante o retorno havia muita tensão e que houve muitos apagões por medida de
    precaução. Chegaram ao destino, Recife onde depois meus avós vieram a morar, a casa ficava
    na Av. Caxangar.
    O fato triste é que o navio Itapajé foi bombardeado na costa de Alagoas, quando do seu retorno, em setembro de 1943,
    vindo a naufragar onde todos morreram.
    Tudo foi relatado por minha mãe, recentemente.
    que moravam no Recife, na Av Caxangar.
    Um abraçaço.
    Ps. Sou “cabido” , pois escrever lendo Marcos Ferreia é muito ” ingerimento. Kkkkkkk

    • Amorim diz:

      Nr. Houve um duplicidade no escrito, desculpem!

    • Marcos Ferreira diz:

      Amigo Amorim,
      Boa tarde…
      Você seria, só relembrando seu contato com Vanda Jacinto, o Marconi Amorim? Na sua escrita com ela isso não ficou muito claro para mim. Bom, quero agradecer por sua leitura e pela bela história que você contou sobre esse relógio. Uma viagem, literalmente, no tempo. Forte abraço e até domingo.
      Marcos Ferreira.

      • Amorim diz:

        Sim sou Marconi Amorim, filho de Osvaldo Oliveira Amorim ( in memoria) e Maria Capiello Varella Amorim, neto de Olidina Oliveira Amorim e Mário Augusto Caldas de Amorim. Parte do meu pai.
        Por minha mãe, neto de Francisco Varela da Silva e Inêz Campiello Varella.
        Caro Amigo, falei tudo isso pois tal saudade me bateu.
        Sou o primo de Jacinto!
        Agradeço pela “viagem no tempo”
        Um abraçaço!

  2. Odemirton Filho diz:

    Milton Marques foi meu professor de Medicina Legal no curso de Direito da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte( UERN).
    Depois, a Loja Maçônica 24 de Junho nos aproximou. Eu um aprendiz, ele mestre.
    Quando eu fiz parte do Conselho Diretor da UERN, ele era o reitor.
    Em todas as ocasiões sempre foi um homem de fino trato.
    Parabéns pela sensibilidade do texto, grande Marcos.
    O menino do Poré merece todas as homenagens.

    • Marcos Ferreira diz:

      Querido Odemirton,
      Boa tarde…
      Obrigado pela leitura e por compartilhar sua história com o Milton Marques. Forte abraço e uma ótima semana para você e sua família.
      Marcos Ferreira.

  3. Fabiano diz:

    Parabéns Marcos Ferreira! Mais um excelente texto para homenagear de forma justa e sincera dos grandes nomes da geografia humana do RN. Milton Marques realmente fez e deixou seu legado pela cultura e pela arte de Mossoró.

    • Marcos Ferreira diz:

      Amigo Fabiano Souza,
      Boa tarde…
      Mais uma vez, meu caro, muito obrigado por sua leitura e depoimento. Um grande abraço para você e até a próxima.
      Marcos Ferreira.

  4. Alcimar Jales diz:

    Bom dia, meu nobre amigo e irmão. Marcos Ferreira.
    Que bela homenagem, tenho a certeza que o amigo está muito feliz. É sempre bom para ser lembrado por pessoas especiais. Já que estamos falando de homenagem, farei a minha também. Muito obrigada meu amigo pelos os poemas q vc mim dedicou no livro: Um Poema de presente. Um forte abraço para vc e sua família.

    • Marcos Ferreira diz:

      Amigo Alcimar Jales,
      Boa tarde…
      Obrigado pela leitura e por suas palavras tão felizes e sensíveis. Também desejo a você e sua família toda a felicidade do mundo. Um ótimo domingo e semana. Forte abraço e até a próxima.
      Marcos Ferreira.

  5. Aluísio Barros de Oliveira diz:

    Milton Marques será sempre uma saudade grande. Nosso compadre e q tentava ajeitar meu juízo de vez em quando com sábios conselhos, a pedido de Ivonete q também viera do Poré. Mossoró tem agora poucos ombros fortes q a sustentam. Bom domingo, MF.

    • Marcos Ferreira diz:

      Querido poeta Aluísio Barros,
      Boa tarde…
      Obrigado pela leitura e pelo depoimento sobre o nosso inesquecível Milton Marques. Forte abraço e até domingo.
      Marcos Ferreira.

  6. João Claudio diz:

    👏👏👏👏 BRAVO; Amorim! BRAVO!!! 👏👏👏👏

    Incluirei as aventuras dessa viagem na próxima krônika que pretendo escrever exalando a brisa salgada do mar. Adianto que a matéria prima é farta. Dá para fazer um longa e em 3D, mas prefiro kronikarizá-lo.

    Bom Domingo e continue nos presenteando com seus textos maravilhosos.

    (queria muito ter um filho deeeesse….)

  7. João Bezerra de Castro diz:

    A crônica SAUDADES DO MENINO DO PORÉ é uma belíssima homenagem ao meu conterrâneo Milton Marques de Medeiros.
    Pelo que se depreende do texto, o Dr. Milton Marques se preocupava com a revisão do que escrevia, a ponto de solicitar essa tarefa ao escritor Marcos Ferreira.
    Tal preocupação, tanto de revisão quanto de diagramação, não ocorreu quando da edição do livro MEMÓRIAS DE MILTON MARQUES DE MEDEIROS: O MENINO DO PORÉ.
    É lamentável a falta de cuidado numa obra tão importante para a história da literatura potiguar.

    • Marcos Ferreira diz:

      Prezado João Bezerra de Castro,
      Boa tarde…
      Mossoró tem uma dívida grande com Upanema, por ter sido presenteada com um cidadão da esfera de Milton Marques de Medeiros. E sabendo agora que você também é upanemense, amigo, digo que o débito é maior do que eu imaginava. Sim, Dr. Milton era um brasileiro muito zeloso com a Língua Portuguesa e não se permitia, embora manejasse bem o nosso idioma, publicar seus escritos sem submetê-los a uma boa revisão. Infelizmente, suas memórias saíram em edição póstuma.
      Forte abraço e até domingo.
      Marcos Ferreira.

  8. VANDA MARIA JACINTO diz:

    Olá, Marcos!
    Boa tarde!

    Belíssima homenagem ao nosso querido amigo!
    Milton Marques sempre foi bem quisto por aqueles de sua convivência… A saudade ainda é constante, mas atenua-se, sempre que um amigo resgata dele, boas lembranças! Parabéns!

    • Marcos Ferreira diz:

      Amiga Vanda Jacinto,
      Boa tarde…
      Enalteci, por absoluto merecimento, algumas das muitas qualidades do Dr. Milton. Movido, simplesmente, pela enorme admiração e profundo sentimento de gratidão que tenho pelo homenageado. Sei que você está entre os muitos admiradores do Menino do Poré. Grato por sua leitura e opinião.
      Forte abraço,
      Marcos Ferreira.

  9. Rocha Neto diz:

    Conheci Milton Marques quando o mesmo morava na praça Souza Machado, precisamente na casa de seus tios Né e dona Ana, depois no balcão do bar de seu irmão Mário Marques lá no Club ACDP, ali vindo vez por outra, pois cursava medicina na faculdade de João Pessoa-PB, concluiu o curso e veio para nosso torrão mossoroense para aqui iniciar suas atividades como médico dedicado a psiquiatria, o inicio de sua história com a casa de saúde São Camilo começou exatamente ali na rua Cel Gurgel, onde hoje estar erguido o prédio da Caixa Econômica Federal, lembro que sua atendente de confiança era dona Albanira, e como ajudante na administração a grande figura de dona Zilene Freire, pessoa que Deus a escolheu para ficar aqui na terra e prosseguir com os sonhos empresariais do menino do Poré lá de Upanema.
    O tempo passa e as lembranças continuam como se fosse uma fita da sétima arte gravada em minha memória,lembro até que o primeiro veículo de propriedade do menino do Poré foi uma lambreta de cor azul e cinza, com ela, ele já olhava para Zilene com a pretensão do casamento que só Deus conseguiu separar, fazendo de Milton seu habitante no céu, deixando dona Zilene aqui na terra para concluir a missão de mãe e tocar com maestria aquilo que o casal construiu com muito trabalho, amor, perseverança e zêlo, o resultado todos nós que residimos aqui, conhecemos. Valendo ressaltar que ao lado de dona Zilene estão filhas e genros que lutam por uma só causa, à qual é ver suas empresas fluírem com sucesso e tornar nossa Mossoró melhor.
    Falar de Milton Marques me seria necessário tempo e muito papel, pois com ele caminhei por varias vezes nos paredões de sua salina São Camilo, eu como membro administrativo das salinas da SOSAL e Milton como empresário salineiro vibrando com o seu empreendimento para somar como um dos colaboradores do desenvolvimento econômico potiguar, pois além da salina ele também tinha uma fábrica para produzir embalagem para ovos, produzindo bandejas para o acondicionamento de sua produção própria oriunda da granja São Camilo. Bem, vendo Milton tão empolgado com outras atividades que nada tinha haver com a sua profissão de médico, fiz uma pergunta na hora que tomava-mos um café lá na sua salina são Camilo. Perguntei; amigo me responda uma coisa, por quê você um médico competente, proprietário de uma casa de saúde, granja, professor acadêmico de destaque vai agora se meter com salina ? Ele olhou para mim e respondeu; ” amigo Rocha Neto, cada desafio que enfrento é como se fosse o primeiro, minha granja estar de vento em polpa e eu vou necessitar vender ovos e o seu complemento que é o sal”. Nunca me esqueci desta tirada de Milton, e hoje se ele aqui estivesse e me fizesse novamente o convite que me fez naquele momento, não hesitaria em aceita-lo,pois naquele dia ele me chamou para tomar conta da salina São Camilo, mais falei que estava de partida para residir em São Paulo para onde minha família estava indo em virtude da transferência de Bráulia, minha esposa, funcionária do Banco do Brasil.
    Bem amigo Marcos Ferreira, como disse, não irei me alongar mais neste meu comentário, pois se o fizer irei inibir o tamanho da sua bela crônica sobre o Menino do Poré, o qual como você se insere na história dos grandes escritores daqui de nossa terra de Santa Luzia, elenco este, que dar orgulho à Mossoró que acolheu Dorian Jorge, Rafael Negreiros, Raimundo Soares de Brito, Vingt-Un Rosado, Mons. Américo Simoneti (Comentário da Rural), Jaime Hipolito (Prato do Dia) e tantos outros que se juntam-se a Milton Marques (DéJá Vu) na Gazeta do Oeste, cada uma ao seu modo, mais que sempre agradou e agrado a todos que se deleitam com uma boa leitura. Inté a próxima!!!

    • Marcos Ferreira diz:

      Querido amigo Rocha Neto,
      Boa tarde…
      Muito obrigado por seu depoimento sobre o Dr. Milton Marques, um cidadão que está, repito, fazendo enorme falta a esta cidade. E não só nos meios culturais, onde ele marcou presença e contribuiu de forma significativa para o enriquecimento desse universo. Sua interessante história com o Menino do Poré merece ser contada em momento oportuno com maiores detalhes. Fica a sugestão. Forte abraço e até domingo.
      Marcos Ferreira.

  10. Francisco Nolasco diz:

    Homenagem mais que oportuna à grande figura humana que sempre foi, Dr. Milton Marques de Medeiros, médico, professor e empresário. Autêntico em tudo que se propôs a fazer.
    Parabéns, Ferreira.

    • Marcos Ferreira diz:

      Amigo poeta Francisco Nolasco,
      Boa tarde…
      Obrigado por sua leitura e depoimento sobre o Dr. Milton Marques. Cidadão mossoroense de Upanema, merecedor de todas as homenagens, que muito contribuiu com a cultura da terra de Santa Luzia e outros segmentos importantes da economia local. Forte abraço e até domingo.
      Marcos Ferreira.

  11. Airton Cilon diz:

    Dr. Milton Marques foi um dos últimos mecenas desta província, e quando se perde alguém desse quilate perde a cultura e o paternalismo cultural em sim. Assim como foi com a morte de seus antecessores: Raimundo Soares de Brito, Vingt-un Rosado, Dorian Jorge Freire. Figuras memoráveis! Bela lembrança caro amigo Marcos Ferreira. Abraços

  12. Airton Cilon diz:

    Dr. Milton Marques foi um dos últimos mecenas desta província, e quando se perde alguém desse quilate perde a cultura e o paternalismo cultural em si. Assim como foi com a morte de seus antecessores: Raimundo Soares de Brito, Vingt-un Rosado, Dorian Jorge Freire. Figuras memoráveis! Bela lembrança caro amigo Marcos Ferreira.

    • Marcos Ferreira diz:

      Amigo poeta Airton Cilon,
      Boa tarde…
      Você, a exemplo de muitos de nós do meio cultural, sabe da falta que está nos fazendo o Dr. Milton Marques. Uma lacuna imensurável, como também deixaram, entre outros, os saudosos Raimundo Soares de Brito, Dorian Jorge Freire e Vingt-un Rosado. Obrigado por sua leitura e depoimento.
      Cordialmente,
      Marcos Ferreira.

  13. Simone Martins diz:

    Caro amigo Marcos,
    Linda e justa homenagem a essa grande figura humana: médico dedicado , empresário visionário, empreendedor que se destacou em todo intento a que se dispôs realizar e que deixou uma grande lacuna na plêiade mossoroense pela ausência dolorida de um escritor do seu quilate.
    Parabéns por nós presentear com esta excelente leitura!

    • Marcos Ferreira diz:

      Querida amiga Simone Martins,
      Boa noite…
      Obrigado (não me canso de agradecer) por sua leitura e presença neste espaço dos leitores. Sim, Milton era uma pessoa diferenciada, um ser humano extraordinário. Guardo dele as melhores impressões e recordações. Desculpe não ter lhe respondido antes, pois há pouco deparei com este seu comentário. Um grande abraço e até breve.
      Marcos Ferreira.

  14. Zilene Medeiros. diz:

    Caro amigo Marcos, desculpe a demora, voluntária, para fazer o agradecimento de sua crônica – O Menino do Poré. Permita-me dizer, aguardei os comentários da semana, com a expectativa de reler sua narrativa e absorver a extensão da causa efeito, que resumo dizendo – gratidão. Com reconhecimento aos amantes do hábito da literatura dominical do cronista poeta, eterna amizade elevada ao céu.
    ” Descobri que saudade e vida se assemelham. A saudade, por tudo que a vida oferece. E a vida, por tudo que a saudade ilumina.”

    E hoje, é um novo domingo de leitura com Marcos Ferreira.

    • Marcos Ferreira diz:

      Querida amiga Zilene Medeiros,
      Boa noite…
      Escrevi sobre meu saudoso amigo Milton Marques com a pena da sinceridade e a tinta do coração. Ainda assim, apesar do muito que eu disse, sei que minhas palavras estiveram longe de atingir a dimensão e grandeza do homenageado, enquanto cidadão e, sobretudo, como ser humano da melhor espécie que foi Milton. Só lamento, porém, que eu não disse pessoalmente a ele, com todas as letras, a exemplo do que fiz quando escrevi, o quanto eu o admirava e prezava. Acho que julguei que teria outras oportunidades para isso. Bom, não é possível modificar o passado. Agradeço por você ter vindo a este espaço dos leitores e me honrado com a sua presença e com as belas palavras escritas por você a seguir: “Descobri que saudade e vida se assemelham. A saudade, por tudo que a vida oferece. E a vida, por tudo que a saudade ilumina”. Um grande abraço e uma ótima semana para você.
      Marcos Ferreira.

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