É bom colocar o ouvido ao chão. Teremos novidades. Muitas e barulhentas. Questão de tempo.

Ao contrário do que se propaga, Mossoró não é um país à parte e, sim, microcosmos desse pântano chamado Brasil. Estamos no pindorama da roubalheira.

Aquela turma acostumada a fazer da saúde pública uma fonte inesgotável à drenagem de dinheiro, desviando recursos, para transformá-lo em prazer pessoal e moeda político-eleitoral, deve se acautelar. Como em Natal, a saúde mossoroense está apodrecida por dentro.

Acho difícil a Polícia Federal, Controladoria Geral da União (CGU) etc aparecerem aqui em casa. As visitas mais ilustres que ganho são de oficiais de Justiça, uma classe valorosa. Gente da melhor espécie. Tratam-me com muito apreço, polidez e até zelo.

Vez por outra batem à porta, para entrega de uma citação ou intimação judicial. No geral, é demanda de alguma borra humana tentando me impedir de trabalhar. Usam o pretexto da subtração da honra (como se a possuísem), na tentativa de sufocarem minha liberdade de expressão.

Não tenho medo de processos, sobretudo porque partem sempre de quasímodos morais. São verdadeiros subprodutos humanos. Acabam me ajudando. Na querela, há uma clara separação entre a parte podre e o que se preserva da contaminação.

Só temo ações de figuras de bem, se assim ocorressem, partindo da professora Jacy Gurgel, pastor Anselmo Rodrigues, servidor público Édson Pinheiro, missionária irmã Helen, contabilista Edy Moura, radialista Canindé Alves e tantas outras de caráter. Nunca fui acuado por demandantes com esse perfil superior.

O que recai sobre mim é a fúria da escória, recalcados, arrogantes, songamongas e vigaristas com sobrenome pomposo.

Para eles, continuo guardando um misto de indiferença e as teclas desse computador. Uso uma ou outra, dependendo da ocasião.

O resto é com a Justiça Divina. Essa é infalível.