A saúde pública de Mossoró dá sinais, mesmo que soltos, de ser capaz de atenuar dificuldades em seu atendimento. Duas providências chamam-me a atenção.
No Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), o diretor Marcelo Duarte tomou a sábia de decisão de dar ao equipamento o destino a que deveria servir há décadas: trata de urgência e emergência. Pronto.
A triagem por lá leva pacientes sem encaixe nessas exigências, para os postos de saúde do município ou as UPA (Unidades de Pronto-Atendimento).
Já a Prefeitura de Mossoró resolveu endurecer com dezenas de municípios do RN e até do Ceará, que despejam gente em sua estrutura sanitária, sem uma contrapartida.
O atendimento a partir de 22 de março será possível com apresentação de carteira do SUS do atendido, para que em vez do crédito pelo serviço cair na prefeitura de origem, termine sendo depositado na conta da Prefeitura de Mossoró. Mais do que sensata a medida.
Mossoró é uma cidade polo e como tal tem responsabilidades e influência além dos seus limites. Entretanto não pode ficar apenas com o ônus do estrangulamento de seu sistema de saúde, enquanto as prefeituras em seu entorno e até outras distantes, ficam com o bônus.
Descabido que prefeitos, vereadores e outras figuras da política continuem mantendo o regime de “ambulancioterapia”, com a “desova” de pobres diabos em Mossoró. Ganham dividendos como bonzinhos, quando deveriam se preocupar em melhorar a estrutura sanitária de seus próprios municípios.
A questão não é apenas escassez de recursos e ausência de médicos etc. Há muito de cinismo, falta de compromisso e distorção gerencial.
Em Apodi, por exemplo, a recém-empossada prefeita Gorete Pinto (PMDB) jacta-se de promover um carnaval com cerca de R$ 1 milhão.
Ninguém lembra que um equipamento para UTI Neonatal ficou encaixotado durante anos no município, sem que a classe política, a sociedade organizada e o poder público transformassem esse bem incomensurável em algo prático para salvar as criancinhas.
Em Currais Novos, urbe de porte parecido, o mesmo benefício foi posto em funcionamento e dá vida a bebês em risco.
Portanto, é preciso endurecer, mas sem perder a ternura.
Carlos Santos Você foi Muito Feliz no Comentário a Respeito da Saúde de Mossoró e Cidades Vizinhas, Coisa que Nenhum Orgão de Imprensa teve a Coragem de falar que é sobre o montante de DINHEIRO Que as Prefeituras Torram com os Carnavais e não tem um enfermeiro para fazer uma sutura em uma Pessoa que sofre uma facada ou uma garrafada neste mesmo Carnaval, Deixando esta obrigação para Mossoró e Natal. Obrigado.
QUE ACORDEM OS PREFEITOS DAS CIDADES VIZINHAS A MOSSORO, BOTEM SEUS HOSPITAIS E POSTOS PRA FUNCIONAR… DINHEIRO PRA VIAJAREM E PASSAAR CARNAVAL FARREANDO NAO FALTA. MAS FALTA MEDICOS E REMEDIOS. A POBREZA QUE VOCES ALIMENTAM, AGRADECE.