O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) registra que Mossoró possui 468 empresas do ramo instaladas na cidade, entre hospitais e clínicas, por exemplo.
São três faculdades de Medicina em plena atividade.
Pelo menos nove hospitais (privados, filantrópicos e públicos) estão em atividade em Mossoró, desde o de perfil geral como o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) ao que tem especialização no câncer – o Hospital da Solidariedade.
O Hospital Maternidade Almeida Castro (HMAC), sob intervenção federal desde 2014, realiza cerca de 580 partos/mês. A maioria chega de outros municípios. São em média 55% de parturientes de mais de 50 municípios (incluindo Ceará) e 45% de Mossoró.
O Conselho Regional de Medicina (CRM) assinala que oficialmente são 799 médicos atuantes/residentes nesse endereço geográfico, mas se sabe que há número bem acima disso trabalhando diariamente em plantões ou clinicando ocasionalmente, em Mossoró.
Muitos médicos
“Estimo que pelo menos 30% a mais de médicos atuem em Mossoró como flutuantes, que não foram captados pela pesquisa do CRM”, comenta um profissional da área. “Isso daria 1.040 médicos”, complementa.
No RN, ao todo, o CRM tem 10.995 médicos cadastrados. Cerca de 7,9% deles em Mossoró.
O Brasil tem hoje mais do que o dobro de médicos que tinha no início do século. Em 2000, eram 230.110 médicos. Em 2020, eles somam 502.475 profissionais. Nesse período, a relação de médico por mil habitantes também aumentou significativamente, na média nacional. Passou de 1,41 para 2,4.
É o que mostra o estudo Demografia Médica no Brasil 2020, resultado de uma colaboração entre o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Universidade de São Paulo (USP) – veja AQUI.
Se Mossoró tiver avaliação apenas pelos médicos registrados no CRM, essa relação é exponencial e bem acima da média nacional. Chega a 3,46 médicos/1000 habitantes.
A média de médico/habitantes em Mossoró é superior a países de patamares significativos em Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), como Chile (2,5), Estados Unidos (2,6), Canadá (2,7) e Reino Unido(2,8).
Serviço público
Essa mostra explica – mesmo superficialmente – como Mossoró transformou-se num polo de saúde nos últimos anos, sendo referência para população que vai muito além de seus limites territoriais. Para a cidade migram pacientes de dezenas de municípios, incluindo áreas no sertão paraibano e Vale do Jaguaribe (CE).
A sobrecarga no serviço público de saúde, sem pactuação entre as prefeituras, concorre para esgotamento do atendimento ao paciente nativo. Porém, é certo, que em boa parte não justifica a falta de médicos em várias Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), problema que se arrasta há muitos anos.
Na atual gestão, a promessa do prefeito empossado há pouco mais de 60 dias, Allyson Bezerra (Solidariedade), é de que esse holocausto diário da periferia à zona rural chegou ao fim (veja AQUI). Que assim seja. Uma medicina eficiente e humana, é o que sobretudo o povão espera.
Se funcionar, será bom para todos em vez de ser excelente para poucos.
Seus antecessores brincaram e negligenciaram com o sofrimento alheio. Em parte, a razão é de que sempre que precisaram (e seus familiares), eles tinham a estrutura privada para servi-los. A massa-gente que se virasse ou morresse mesmo à míngua.
“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”, assinala a Constituição do Brasil.
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Facebook AQUI e Youtube AQUI.
Nas UBS falta recetuário.
Dizer mais o quê?
Dizer que a MESMICE continua?
Isto todo mundo já sabe.
A casa estava arrumada ou estava destruída e despedaçada ?
Se estava desarrumada precisa ser arrumada.
Se estava destruída precisa ser recontruída.
Não se arruma ou se reconstrói casa falando em microfones e gastando dinheiro com publicidade.
Mossoró está cansada de palavras doces.
Mossoró quer mudanças.
E por mudanças votou.
Mudanças que só acontecerão com TRANSPARÊNCIA e bom uso do dinheiro público.
Chega de MESMICE.
Cadê o carro fumacê?
Será que s Covid-19 acabou com o mosquito da dengue e Chikungunya?
Não apareça ninguém dizendo que a verba de combate à dengue foi usada na luta contra a Covid-19.
Á MESMICE CONTINUA
O Setor público precisa informatizar e contratualizar com critérios rígidos a prestação de serviço. Se algum governo federal tivesse implantado a carreira médica, como juízes, o Brasil seria bem diferente.
A medicina privada em Mossoró vai evoluir cada vez mais com a disputa dos planos de saúde.
Tá na hora de termos um Hospital Universitário para contemplar Uern e Ufersa.
Tá na hora dos Ortopedistas implementarem um hospital para essa especialidade.
O serviço materno-infantil que será inaugurado em 2022 por Fatims Bezerra, vem para consolidar o bom trabalho que hoje é feito pela Apamim.