E é preciso contar detalhes?
Tornar ainda mais explícito o que exposto de forma clara está?
Não tire dos seus leitores o prazer das entrelinhas.
////
NUNCA BUSQUE NADA QUE NÃO SEJA ATRAVÉS DO MÉRITO E DA JUSTIÇA.
Inácio Augusto de Almeida
Caro Jornalista Carlos, pra quem sabe o Sebastianismo a que se refere nada mais é que uma espécie de crença messiânica da figura de D. Sebastião, rei português desaparecido depois de uma batalha contra os mouros no deserto do norte da África. Com isso, iniciou-se o domínio espanhol sobre Portugal que só teve fim com o início da dinastia de Bragança. Nesse ínterim, o imaginário popular à época alimentou a ideia de que os problemas de Portugal só teriam fim com a “volta” do rei “bom”. Essa esperança também se espalhou pelo Brasil, colônia à época, e virou um dos comportamentos políticos que abriu caminho para o desenvolvimento de outros ismos, tanto como o autoritarismo, o coronelismo, quanto o populismo.
A esse respeito, oportuno reiterar , que, nossa magra experiência democrática ainda não foi capaz de mudar essa questão. O brasileiro é um povo que tem dificuldade de recriar a política e torná-la um instrumento de sua representatividade e cidadania, ao demonstrar suas preferências ideológicas, não costuma se descolar de uma figura política de destaque. Foi se concentrando em explorar essa fragilidade esperançosa que diversos políticos turbinaram sua capacidade de arregimentar para si as massas populares com propaganda nos meios culturais sobre si e usá-las como fonte de legitimidade e sustentabilidade. São notórios os exemplos de apelidos convidativos ao leitor, como Getúlio Vargas, o “pai dos pobres”, Juscelino Kubitschek, o “presidente bossa nova”, Collor, “o caçador de marajás”, Lula, o “filho do Brasil”, Dilma, a “mãe do PAC” e Marina Silva “a cara do Brasil”.
Não é à toa que o nosso quadro partidário é tão frágil, tão volúvel e tão afeto ao mando dos caciques e coronéis, mesmo porque ao longo da nossa história matizes culturais e ideológicas fomentaram um forma de fazer política que sempre passou ao largo da verdadeira participação popular na formulação e na constituição dos partidos em sua linha programática, doutrinária e (ou) ideológica. Essa talvez, é de fato, a principal barreira , principal obstáculo sempre que se fala e se tenta uma reforma política de fundo, que viesse efetivamente a implementar mudanças visíveis e e efetivamente palpáveis na condução da política e, sobretudo na forma de se fazer o processo eleitoral quando das eleição, sejam elas majoritárias ou não.
O financiamento público de campanha, pro exemplo, já foi objeto de várias tentativas de aprovação, no que redundou flagrantemente inexitosa, porquanto não interessa aos partidos tradicionais e menos a ainda a classe política tradicional e conservadora, aprovar algo que minimamente ponha em perigo o fisiologismo, o continuísmo e práticas flagrantemente casuísticas,as quais verdadeiramente imobilizam o eleitor quando do sufrágio eleitoral.
Daí o porquê, termos um quadro de mudanças tão lento e muitas vezes tão imperceptível a luz do chamado senso comum, mesmo porque ao longo da nossa historia, comprovadamente nunca tivemos por parte da nossa classe dirigente, nenhuma preocupação em oportunizar a grande massa, educação e informação de qualidade, chamado calcanhar de Aquiles de qualquer país que ao longo da sua história tenha se destacado no conjunto das nações através de um real e verdadeiro salto desenvolvimentista.
À meu ver, no país de Mossoró essa visão sebastianista, é ainda mais profunda, visível e calcada em mecanismos de dependência visíveis pra não dizer risíveis, o que torna mais morosos e dolorosos quaisquer processo e (ou) tentativas de transformação do viciado e alienado quadro político e social em nossas ´plagas.
Carlos Santos
Realmente você tem razão quando não escreve nas entrelinhas…
Como tem muita gente esperando o Cavaleiro chegar, Zé Buchudinho recomendou esta linda música que Ronnie Von transformou num dos seus grandes sucessos.
“CAVALEIRO DE ARUANDA
Compositor: Tony Osanah
Quem é o Cavaleiro
Que vem lá de Aruanda
É Oxóssi em seu cavalo
Com seu chapéu de banda
Quem é esse cacique
Glorioso e guerreiro
Vem montado em seu cavalo
Tecer no meu terreiro
Vem de Aruanda ê
Vem de Aruanda
Vem de Aruanda ê
Vem de Aruanda
Vem de Aruanda ê
Vem de Aruanda auê!
Ele é filho do verde
Ele é filho da mata
Saravá nossa senhora
A sua flecha mata
Ele é filho do verde
Ele é filho da mata
Saravá nossa senhora
A sua Flecha mata.
Vem de Aruanda ê
Vem de Aruanda
Vem de Aruanda ê
Vem de Aruanda
Vem de Aruanda ê
Vem de Aruanda auê!”
Tenho a impressão de que num futuro próximo você estará escrevendo e desenhando…
Para de rir, Zé Ruela.
Que mania besta de rir de tudo.
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A PAIXÃO LEVA AO RIDÍCULO.
Inácio Augusto de Almeida
E é preciso contar detalhes?
Tornar ainda mais explícito o que exposto de forma clara está?
Não tire dos seus leitores o prazer das entrelinhas.
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NUNCA BUSQUE NADA QUE NÃO SEJA ATRAVÉS DO MÉRITO E DA JUSTIÇA.
Inácio Augusto de Almeida
Caro Jornalista Carlos, pra quem sabe o Sebastianismo a que se refere nada mais é que uma espécie de crença messiânica da figura de D. Sebastião, rei português desaparecido depois de uma batalha contra os mouros no deserto do norte da África. Com isso, iniciou-se o domínio espanhol sobre Portugal que só teve fim com o início da dinastia de Bragança. Nesse ínterim, o imaginário popular à época alimentou a ideia de que os problemas de Portugal só teriam fim com a “volta” do rei “bom”. Essa esperança também se espalhou pelo Brasil, colônia à época, e virou um dos comportamentos políticos que abriu caminho para o desenvolvimento de outros ismos, tanto como o autoritarismo, o coronelismo, quanto o populismo.
A esse respeito, oportuno reiterar , que, nossa magra experiência democrática ainda não foi capaz de mudar essa questão. O brasileiro é um povo que tem dificuldade de recriar a política e torná-la um instrumento de sua representatividade e cidadania, ao demonstrar suas preferências ideológicas, não costuma se descolar de uma figura política de destaque. Foi se concentrando em explorar essa fragilidade esperançosa que diversos políticos turbinaram sua capacidade de arregimentar para si as massas populares com propaganda nos meios culturais sobre si e usá-las como fonte de legitimidade e sustentabilidade. São notórios os exemplos de apelidos convidativos ao leitor, como Getúlio Vargas, o “pai dos pobres”, Juscelino Kubitschek, o “presidente bossa nova”, Collor, “o caçador de marajás”, Lula, o “filho do Brasil”, Dilma, a “mãe do PAC” e Marina Silva “a cara do Brasil”.
Não é à toa que o nosso quadro partidário é tão frágil, tão volúvel e tão afeto ao mando dos caciques e coronéis, mesmo porque ao longo da nossa história matizes culturais e ideológicas fomentaram um forma de fazer política que sempre passou ao largo da verdadeira participação popular na formulação e na constituição dos partidos em sua linha programática, doutrinária e (ou) ideológica. Essa talvez, é de fato, a principal barreira , principal obstáculo sempre que se fala e se tenta uma reforma política de fundo, que viesse efetivamente a implementar mudanças visíveis e e efetivamente palpáveis na condução da política e, sobretudo na forma de se fazer o processo eleitoral quando das eleição, sejam elas majoritárias ou não.
O financiamento público de campanha, pro exemplo, já foi objeto de várias tentativas de aprovação, no que redundou flagrantemente inexitosa, porquanto não interessa aos partidos tradicionais e menos a ainda a classe política tradicional e conservadora, aprovar algo que minimamente ponha em perigo o fisiologismo, o continuísmo e práticas flagrantemente casuísticas,as quais verdadeiramente imobilizam o eleitor quando do sufrágio eleitoral.
Daí o porquê, termos um quadro de mudanças tão lento e muitas vezes tão imperceptível a luz do chamado senso comum, mesmo porque ao longo da nossa historia, comprovadamente nunca tivemos por parte da nossa classe dirigente, nenhuma preocupação em oportunizar a grande massa, educação e informação de qualidade, chamado calcanhar de Aquiles de qualquer país que ao longo da sua história tenha se destacado no conjunto das nações através de um real e verdadeiro salto desenvolvimentista.
À meu ver, no país de Mossoró essa visão sebastianista, é ainda mais profunda, visível e calcada em mecanismos de dependência visíveis pra não dizer risíveis, o que torna mais morosos e dolorosos quaisquer processo e (ou) tentativas de transformação do viciado e alienado quadro político e social em nossas ´plagas.
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 7318.
Errata: Do escrito Sebastianismo. Digo…pra quem NÃO sabe …!!!
Um abraço
FRANSUÊLDO VIEIRA DE ARAÚJO.
OAB/RN. 7318.
Carlos Santos
Realmente você tem razão quando não escreve nas entrelinhas…
Como tem muita gente esperando o Cavaleiro chegar, Zé Buchudinho recomendou esta linda música que Ronnie Von transformou num dos seus grandes sucessos.
“CAVALEIRO DE ARUANDA
Compositor: Tony Osanah
Quem é o Cavaleiro
Que vem lá de Aruanda
É Oxóssi em seu cavalo
Com seu chapéu de banda
Quem é esse cacique
Glorioso e guerreiro
Vem montado em seu cavalo
Tecer no meu terreiro
Vem de Aruanda ê
Vem de Aruanda
Vem de Aruanda ê
Vem de Aruanda
Vem de Aruanda ê
Vem de Aruanda auê!
Ele é filho do verde
Ele é filho da mata
Saravá nossa senhora
A sua flecha mata
Ele é filho do verde
Ele é filho da mata
Saravá nossa senhora
A sua Flecha mata.
Vem de Aruanda ê
Vem de Aruanda
Vem de Aruanda ê
Vem de Aruanda
Vem de Aruanda ê
Vem de Aruanda auê!”
Tenho a impressão de que num futuro próximo você estará escrevendo e desenhando…
Para de rir, Zé Ruela.
Que mania besta de rir de tudo.
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A PAIXÃO LEVA AO RIDÍCULO.
Inácio Augusto de Almeida
Gostei dos quatro comentários. Bem escritos. Aprendo. Excelência dos participantes de “Nosso” Blog.