domingo - 17/02/2008 - 06:29h

Sem “pesquisas”, graças a Deus

Você percebeu que em pleno 17 de fevereiro, um domingo, ano eleitoral, o 48o dia de 2008, ainda não apareceu uma única pesquisa de tendência de votos a prefeito? Não é estranho?

Nem tanto, meu caro.

É resultado de uma pequena chave de rodas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que mexe com o bolso de eventuais ficcionistas da vontade do eleitor. Multas salgadas. São exigências maiores à divulgação oficial desses trabalhos de intenção de votos.

A gente está livre, até aqui, da indústria das sondagens artificiais. Ela não resiste a uma simples somatória de números em pesquisas fajutas. Algumas totalizam mais de 100% de supostos ouvidos.

Também, graças a Deus, não somos obrigados a digerir as nauseantes acrobacias de colunistas, falando em sentido figurado sobre "elevador" em "xis" andar, para "informar" a posição de pré-candidato e concorrentes. Pelo menos por enquanto. A tentação é grande, na ânsia de "dar o furo", muitas vezes furado.

A Justiça Eleitoral deste país tem-nos oferecido gratas novidades, ótimos resultados, contribuindo à melhoria da seleção dos quadros políticos. Poderia ser ainda mais eficiente, se a classe política deixasse.

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