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quarta-feira - 31/08/2016 - 16:52h
Dilma Rousseff

Senado aprova impeachment, mas preserva direitos políticos

Do G1

O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (31), por 61 votos favoráveis e 20 contrários, o impeachment de Dilma Rousseff. A presidente afastada foi condenada sob a acusação de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal – as chamadas “pedaladas fiscais” no Plano Safra e os decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional, mas não foi punida com a inabilitação para funções públicas.

Dilma esteve no Senado fazendo sua própria defesa e sendo sabatina por senadores (Foto: arquivo)

Com isso, ela poderá se candidatar para cargos eletivos e também exercer outras funções na administração pública.

A decisão de afastar Dilma definitivamente do comando do Palácio do Planalto foi tomada na primeira votação do julgamento final do processo de impeachment. A pedido de senadores aliados de Dilma, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, decidiu realizar duas votações no plenário.

Veja como cada senador se posicionou na votação sobre o afastamento de Dilma

A primeira, analisou apenas se a petista deveria perder o mandato de presidente da República.

Na sequência, os senadores apreciaram se Dilma devia ficar inelegível por oito anos a partir de 1º de janeiro de 2019 e impedida de exercer qualquer função pública.

Na votação, 42 senadores se posicionaram favoravelmente à inabilitação para funções públicas e 36 contrariamente. Outros 3 senadores se abstiveram. Para que ela ficasse impedida de exercer cargos públicos, eram necessários 54 votos favoráveis.

Momento a momento do impeachment

Relembre etapa por etapa do processo de impeachment de Dilma:

2015
– 2 de dezembro: Cunha anuncia que autorizou abertura de processo de impeachment de Dilma Rousseff.

2016
– 11 de abril: Comissão especial na Câmara aprova por 38 votos favoráveis e 27 contrários parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) pela continuidade do processo de impeachment. Caso vai ao plenário principal da Câmara.

– 17 de abril: Plenário principal da Câmara aprova, por 367 votos favoráveis e 137 contrários, prosseguimento do processo de impeachment, que é encaminhado ao Senado;

– 6 de maio: Comissão especial no Senado aprova, por 15 a 5, parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) favorável à abertura do processo de impeachment pela Casa, fase chamada de “admissibilidade da denúncia”. Relatório vai à votação no plenário do Senado;

– 12 de maio: Depois de uma sessão de mais de 20 horas, o plenário principal do Senado aprova, por 55 a 22, a abertura do processo de impeachment pela Casa. Dilma Rousseff é afastada da função por até 180 dias e o vice-presidente Michel Temer assume seu lugar;

– 4 de agosto: Após a requisição de documentos, produção de perícia e depoimentos de 45 testemunhas, a comissão especial do impeachment do Senado decidiu, ao aprovar relatório de Anastasia por 14 votos a 5, que Dilma deveria ser levada a julgamento. A fase, chamada de “pronúncia”, também vai à votação pelo plenário principal;

– 10 de agosto: Plenário principal do Senado decide – por 59 votos a 21 – que a denúncia contra Dilma Rousseff é procedente e que a petista deve ser julgada por crimes de responsabilidade. Com a aprovação do relatório da comissão especial, é concluída a fase de “pronúncia”;

– De 10 a 12 de agosto: Acusação e defesa entregam manifestações finais do processo e listas de testemunhas que escolheram para depor ao Senado. Julgamento é marcado para o dia 25 de agosto de 2016;

– 25 a 27 de agosto: Senado começa julgamento do impeachment de Dilma com o depoimento de testemunhas;

– 29 de agosto: Dilma Rousseff vai ao Senado e reitera que não cometeu crime de responsabilidade e que o processo de impeachment é “golpe” movido por Eduardo Cunha em um ato de “desvio de poder”.

– 30 de agosto: Acusação e defesa fazem últimas manifestações no processo de impeachment e senadores se pronunciam sobre o afastamento de Dilma Rousseff.

Veja matéria completa AQUI.

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. João Claudio diz:

    Acabou em ”Meia Pizza” e abriram precedentes para os políticos cassados e os que serão cassados.

    Com o ridículo deferimento da segunda votação – inabilitação para funções públicas-, o presidente da sessão, PTralha até a alma rasgou a constituição e limpou a bunda com a Lei da Ficha Limpa.

    O dito cujo, em homenagem aos PTralha$, usou gravata vermelha. Era o primeiro sinal e a senha de que faria todo esforço, juntamente com o corrupto Renan, para salvar o pescoço da Miss da degola total. Conseguiu.

    Em assim sendo, é questão de horas para a Miss ser convidada a ocupar um cargo publico administrado por PTralha$ para se livrar das garras do XERIFE.

    Eu acho que o seu novo domicilio não será em Porto Alegre. ANOTEM!

    Quando eu digo que a coisa é esculhambada de A a Z, é porque é.

    De qualquer forma e seja para onde for a madame que afundou o país e faliu a Petrobras…TCHAU QUERIDA e…VADE RETRO!!!

    THE DAY AFTER.

    A meta e o sonho de milhões de brasileiros honestos daqui pra frente, é ver o XERIFE colocar a Jararaca sem Rabo e corrupta atrás das grades. É uma questão de tempo e talvez ocorra antes do julgamento final da Operação Sal Grosso. Anote ai, Inácio!

    A luta contra os PTralha$ corruptos continua. O chefe continua solto.

  2. Marcos Pinto. diz:

    Eu só quero ver as caras dos golpistas quando o crápula nazifascista Temer for passar a faixa presidencial para o carismático Cara LULA DA SILVA em 1º de Janeiro de 2019. Está ali, bem pertinho, ouvindo passar as páginas do tempo – O SENHOR DA RAZÃO.

  3. João Claudio diz:

    Xiiiiii! PTralha fazendo comentários após o pé na bunda da Miss, é sinal de que o pé de Coentro não surtiu efeito, ou faltou corda para se pendurar.

  4. Marcos Pinto. diz:

    Para aumento dos surtos psicóticos de inveterados nazifascistas e, também, aumento no consumo do PROZAC, informo que já podem ir se preparando para assistirem de pé e olhos rútilos o retorno triunfal da Dilma como Vice-Presidenta eleita ao lado do imbatível e carismático LULA DA SILVA em 02 de Outubro de 2018. De sorte que o futuro está ali, bem pertinho, ouvindo a conversa e a voz poderosa dos segmentos sociais mais humildes.

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