Uma série de servidores do Congresso está trabalhando na campanha de senadores candidatos nos estados.
São assessores que deveriam apenas cumprir expediente nos gabinetes, mas estão nas ruas pedindo voto, coordenando e ajudando na corrida eleitoral dos parlamentares.
Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra que dos 53 senadores que disputam as eleições, 33 aumentaram o quadro de servidores de confiança entre julho de 2009 e julho de 2010 e transferiram a maioria para os Estados.
Quem não aumentou adotou a segunda manobra e tirou seus funcionários de BrasÃlia, que continuam recebendo salário do Senado.
Só nos últimos 23 dias, desde o inÃcio oficial da campanha, 53 assessores foram realocados, segundo dados do sistema interno de Recursos Humanos, para os "escritórios de apoio" dos senadores, entre eles os dos candidatos Renan Calheiros (PMDB-AL), Marcelo Crivella (PRB-RJ), Heráclito Fortes (DEM-PI), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Paulo Paim (PT-RS).
Desde inÃcio de fevereiro, foram cerca de 175, uma média de uma transferência por dia. Os senadores aproveitaram a calmaria no Congresso – serão realizadas apenas duas semanas de votações até as eleições de outubro – para esvaziar seus gabinetes em BrasÃlia.
Há cerca de 1,1 mil assessores espalhados pelo PaÃs recebendo salários do Senado sem nenhum tipo de fiscalização por perto que os impeça de atuar como cabos eleitorais.
Nota do Blog – E ainda existe uma manada de polÃticos que defende o "financiamento público de campanha".
Ora, na prática, isso já existe. Eis mais um exemplo.
Só advoga esse dispositivo quem delira acreditando em isonomia de condições à disputa pelo voto, ou quem é esperto e sabe o estrago a ser feito.
É para rir ou para chorar?
Na minha humilde opinião a campanha nos moldes que conhecemos deveria ser abolida, pois é aonde se origina toda a corrupção. Ora, os polÃticos para se elegerem, assumem compromissos e buscam dinheiro de todas as fontes imagináveis, muitas dessas ajudam em busca de um retorno financeiro futuro, na forma de lucrativos contratos com o poder público. Se partirmos da premissa de que o voto no Brasil é obrigatório e pensarmos logicamente, bastaria conhecermos o candidato, seu número, e seu plano de governo, para escolhermos em quem votar. Toda essa barulheira, essas manifestações populistas poderiam ser dispensadas, já que na maioria dos casos só servem para alienar os eleitores.
o senador agripino,romina trabalha no SENADO