O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Norte (SISJERN) resolveu radicalizar. O alvo é explícito e personalizado: desembargador Cláudio Santos, presidente do Tribunal de Justiça do RN (TJRN).
Em Nota à sociedade, o sindicato diz que “vem a público rechaçar com veemência a campanha de perseguição implacável movida pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte contra os servidores. Uma campanha sistemática, movida a inverdades, infâmias e desprezo.”
Robin Hood
E acrescenta: “Denunciaremos em todos os fóruns e junto à sociedade o falso moralismo utilizado pelo presidente. Não é difícil mostrar as contradições, e dois pesos, duas medidas, usados pelo presidente do TJ-RN, que já vem sendo chamado em tom irônico de Robin Hood às avessas. Sim, um Robin Hood ao contrário, claro. Pois tira de quem ganha menos para dar a quem ganha mais.”
Reitera denúncia já apresentada anteriormente: “(…) A manutenção do emprego sem concurso público de sua esposa no Tribunal, com vencimentos que superam os R$ 13 mil reais (repetindo, sem concurso); e o auxílio moradia recebido por ele. Nesses dois casos, para alguém ganhar, alguém tinha que perder. E sobrou para os servidores, que assistiram seus direitos virar pó para ampliar os vencimentos de uma minoria que já detinha privilégios que afrontam a sociedade potiguar.”
O presidente é tratado ainda como “um gestor de fancaria, cuja passagem no TJ-RN deverá ser lembrada pela precarização do trabalho e sucateamento do judiciário norte riograndense.”
Tem razão os servidores do judiciário:tirar dos pequenos para dar aos grandes,como fez também o TCE ao tirar a gratificação de insalubridade dos aposentados da saúde.Para quem serve a democracia?
Auxilio moradia, para uma pessoa dessa é uma afronta total para quem ganha pouco e paga seu aluguel. E olhe esse estado de coisa vem de longas datas e não vai mudar enquanto o povo não se unir e PROTESTAR COM VEEMÊNCIA, com esse tipo de patifaria que fazem com povo sem a menor cerimonia. Que o Sindicato vá em frente e terá o apoio de todos os Servidores desse Poder JUDICIÁRIO QUE GOSTA TANTO DE GASTAR, Obrigado.
As maiores regalias que o poder judiciário brasileiro tem são prerrogativas constitucionais. E contra essa aberração ninguém vai às ruas protestar. Chega de falsos moralistas! E isso vale não só para as autoridades, mas para o povo que vai às ruas protestar se dizendo politizado, mas, na verdade, são apenas partidarizados.
Certo à atitude dos servidores do judiciário!
Imbecilidade é pensar que safadeza só tem no legislativo e no executivo.
Pior é que grande parte da imprensa se omite por OMISSÃO, COVARDIA ou por participar da SAFADEZA!! Parabéns ao “nosso blog”, por ser um dos que noticiam essa falta de vergonha!
Edição disponibilizada em 07/08/2015
DJe Ano 9 – Edição 1867
PORTARIA Nº 003/2015 –VP/CSI//TJRN, DE 03 DE
AGOSTO DE 2015
O Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Estado
do
Rio Grande do Norte, no uso de suas atribuições
fixadas na Resolução nº 013/2012-TJ, de 04 de junho
de 2012,
RESOLVE:
Art. 1º. Designar a servidora REGINA MARIA
ALVARENGA MEDEIROS SANTOS, Assessora
Judiciária, matrícula nº 197.132-8, para, em
substituição, secretariar a Comissão de Segurança
Institucional do Tribunal de Justiça do Estado do R
io
Grande do Norte.
Art. 2º. Esta Portaria entre em vigor na data de su
a
publicação, revogadas as disposições em contrário,
especialmente a designação do anterior Secretário d
a
Comissão de Segurança Institucional.
Publique-se e cumpra-se.
Des. Amilcar Maia
Vice-Presidente
Presidente da Comissão de Segurança Institucional
Carlos: realmente a sociedade potiguar precisa saber dos atos de mera retórica do presidente do Tribunal de Justiça, que, a pretexto de tomar pesudas medidas moralizadoras, corta direitos adquiridos dos servidores e garante o pagamento de salários vultosos à comissionados , inclusive de sua esposa e e da esposa do Presidente da OAB, que se calou vergonhosamente nesse episódio de fritura dos servidores por parte da presidência do TJ. Hoje vemos o judiciário potiguar sobressaltado e impotente frente à prestação jurisdicional. A sociedade precisa acordar para o momento ruim do nosso Judiciário.