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sexta-feira - 27/01/2017 - 05:12h
Mossoró

Servidores da Saúde travam luta à parte por seus direitos

Servidores da Saúde ligados à Prefeitura de Mossoró aguardam desfecho burocrático, para formação de um sindicato específico. Nessa transição, acabam pagando preço alto em suas lutas.

Exemplo disso, é a cruzada para recebimento do Prêmio Municipal de Acesso e Qualidade na Atenção Básica à Saúde (PMAQ). Desde a gestão Francisco José Júnior (PSD) que esse direito é ignorado na remuneração dos servidores beneficiados.

O PMAQ está sem ser pago desde junho de 2016.

O governo federal repassa os valores ao município, que tem até o mês seguinte à transferência para pagar os servidores, conforme a lei municipal 3.324, sancionada em outubro de 2015.

O governo federal atrasa algumas vezes (dezembro ainda não foi transferido do Ministério da Saúde ao erário municipal), mas já ocorreu de realizar dois repasses no mesmo mês, à atualização.

Faixa própria

O repasse dos meses de junho a novembro de 2016 foi realizado pelo governo federal. Entretanto os servidores estão sem esses créditos, nem existe sinalizador para que isso ocorra, pois o prefeito “Francisco” driblou-os até o final da sua administração.

A fratura no movimento sindical (veja AQUI) que envolve o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM), desde greve em 2014, complica mais ainda essa cobrança à gestão Rosalba Ciarlini (PP). Funcionários da Saúde se distanciaram do Sindiserpum a partir dessa época, insatisfeitos com a relação político-partidária que identificaram na entidade.

Por essa razão, a luta pelo PMAQ e outras da categoria, ocorre numa faixa própria, o que complica sobremodo seu diálogo com a Prefeitura.

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Categoria(s): Administração Pública / Saúde

Comentários

  1. Marcos Pinto. diz:

    Não se trata de divisão nos meios sindicais. Há um delinear de quadro ressurgente de peleguismo, instigado pela incompetente gestão da Rosalba ROSADUS. Daí a necessidade da adoção de estratégias para coibir e inibir tão danosa manifestação no seio do funcionalismo público municipal. Peleguismo é um termo depreciativo utilizado no jargão do movimento sindical para se referir aos líderes ou representantes de um sindicato que em vez de lutar pelo interesse dos trabalhadores, defende secretamente os interesses do empregador, ainda que tal atitude seja descoberta, cedo ou tarde.

    A palavra tem como origem o pelego utilizado pelos cavaleiros gaúchos. Trata-se de um pedaço de lã de carneiro, colocado sobre a sela e preso por uma tira de couro chamada barrigueira, para que não escorregue. Sua função é amaciar o assento do arreio de lida com o gado.

    Essa postura intermediária, por analogia, passou àquele que deveria representar os trabalhadores, mas os amacia, para que estes não lutem por seus interesses. Trata-se de ofensa muito grave no contexto sindical, utilizada pelo menos desde os anos 40.

  2. rraimundo nonato sobrinho diz:

    Bem colocado!

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